tag:blogger.com,1999:blog-58421691299847173502024-03-20T05:57:15.960-03:00AFASThiago Bastoshttp://www.blogger.com/profile/18305309158081769266noreply@blogger.comBlogger76125tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-67798332185370986992014-12-29T11:11:00.000-02:002014-12-29T11:11:00.538-02:00<h1>
O Avental</h1>
<div class="info-line">
<span class="post-info">
</span><span class="post-info2"><a href="http://www.revistauniversomaconico.com.br/simbologia/" rel="category tag" title="Ver todos os artigos em Simbologia">Simbologia</a> </span><span class="post-info3"></span><span class="post-info4"><a href="http://www.revistauniversomaconico.com.br/simbologia/o-avental/#respond" title="Comentário em O Avental"><span class="dsq-postid" rel="386 http://www.revistauniversomaconico.com.br/?p=386"></span></a> </span>
<div style="clear: both;">
</div>
</div>
<div class="leading">
Após a cerimônia de iniciação, o Venerável Mestre
entrega o Avental ao Mestre de Cerimônias, para com ele revestir o
neófito. O agora Maçom, só poderá entrar no Templo de sua Loja, ou de
qualquer outra, vestindo o Avental. Tal insígnia maçônica, nas palavras
do Irmão Assis Carvalho, “é o principal Símbolo que compõe a
Indumentária Maçônica.” O Avental, para o citado autor, possui uma
característica especial que o diferencia de outras insígnias: está
presente desde os remotos tempos Operativos.</div>
Para compreendermos melhor sua função e o porquê de suas diferentes
formas, utilizaremo-nos de uma análise histórica do Avental. Contudo,
ressalte-se, concentraremos nossos esforços em uma análise histórica e
funcional, tendo em vista o Grau de Aprendiz, já que sabidamente, muitos
dos símbolos que são ostentados em Aventais de Graus mais elevados
ainda fogem e devem mesmo fugir de nossa compreensão de Aprendiz. Para
alguns escritores, a origem do Avental está ligada a tempos muito
remotos, como o Paraíso Terrestre. Alguns irmãos vêem Adão como o
inventor do Avental, representado na folha de parreira, a qual cobria
seus órgãos genitais. Quanto a esta origem, as objeções são muito
grandes, tendo em vista que a base cientifica ou mesmo filosófica para
tal tipo de análise se mostra praticamente inexistente. Se é verdade que
a Maçonaria não pretende ser apenas uma sociedade cientifica e
filosófica, é fato que toma como base dados científicos para justificar
muita de suas concepções. Ao fazer uma análise de tal porte, deveria-se
esperar uma explanação um pouco mais exaustiva, tendo em vista a
originalidade da idéia. Contudo, pelas bases às quais tivemos acesso,
tal assertiva se mostra não muito consistente. O Irmão Assis Carvalho,
inclusive, demonstra uma certa ironia ao comentar tal fato,
classificando como “uma fantasia, um afã criativo” enfim, conotando que a
origem do Avental não está, em hipótese alguma, ligada à figura
religiosa de Adão.<br />
Outros também vêem uma origem mais que milenar para o surgimento do
Avental, tendo como base os Mistérios Egípcios, Persas, Indus, entre
outros. Nesse ponto, descreveremos uma das possíveis formas de tal
Avental egípcio: era triangular, com a cúspide para cima e com vários
adornos diversos dos hoje existentes. Alem disso, a faixa ao redor do
corpo que o sustentava não tinha apenas este propósito, mas estava
intensamente magnetizada com o corpo. Há também, acerca deste possível
Avental, descrições mais pormenorizadas sobre o Avental dos Mestres, o
que, como já se afirmou, não se mostra pertinente com a proposta deste
trabalho. Contudo, vale ressaltar que se faziam presentes as rosetas e
uma cor azul pálida, simbolizando a inocência branca sendo substituída
pelo conhecimento, o céu azul. Uma outra corrente associa o surgimento
do Avental às Guildas e corporações Medievais. Tais associações, que
deram origem à Maçonaria Operária, tinham por hábito distribuir entre
seus Membros, aventais para o exercício do ofício ao qual estavam
ligados. Esses aventais, portanto, apresentavam entre si leves
diferenças com base nos diferentes trabalhos e conhecimento acerca do
ofício em questão, tais como Sapateiro, Ferreiro Açougueiro, entre
outros. O Avental dos antigos operários da Maçonaria Operativa estava
ligado à idéia de trabalho, era um instrumento do próprio. O Avental era
feito com a predominância do couro de carneiro, um couro espesso, com
vistas a proteger os obreiros de labutas muitas vezes perigosas para o
corpo humano. Enfim, o Avental era uma proteção para o corpo dos maçons
primitivos, cobrindo, em linhas gerais, desde o pescoço até o abdômen,
sendo que o do aprendiz cobria uma parte maior do corpo do que o avental
do Companheiro e do Mestre, pois como o aprendiz não possuía, ainda, a
habilidade necessária com as ferramentas, além de iniciar o trabalho na
Pedra Bruta, estava sujeito a fazer um uso maior do avental do que os
mestres. Uso maior não em tempo, e sim, stricto sensu, de aproveitar o
avental conforme sua destinação de proteger o corpo e a roupa de quem o
usa. Com a transição da Maçonaria Primitiva para a Maçonaria
Especulativa, processo histórico que não ocorreu de forma instantânea, a
figura e a função do Avental foram paulatinamente se alterando.
Ressaltamos mais uma vez que, por um considerável tempo, tanto a
Especulativa quanto a Operativa conviveram, especialmente pelos relatos
que se tem da Inglaterra no século XVIII.<br />
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-2485" height="258" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/avental.jpg" title="avental" width="280" /><br />
Como exteriorização dessa relativa dicotomia entre Especulativa e
Operativa, temos na Inglaterra a existência de duas grandes potências
justamente nesse século de transição. Note-se que não se trata de uma
correspondência absoluta entre ambas as dicotomias, embora ambas guardem
uma não desprezível ligação. De um lado havia as Grandes Lojas dos
Antigos, formadas principalmente por Maçons mais tradicionais, mais
“conservadores”, nas quais não ocorreram grandes mudanças em relação ao
Avental, predominando, exceto pelo couro de ovelha que passou a ser o
material mais utilizado, uma relativa padronização e simplicidade nos
Aventais de todos os Graus, tendo em vista que os próprios eram
adquiridos, em sua maioria, pelas próprias Lojas e concedidos aos
Irmãos. Do outro, as Grandes Lojas dos Modernos, de natureza
teoricamente mais democrática, mais aberta, as mudanças mais
significativas ocorreram em relação ao Avental. A concepção do
simbolismo do Avental decorre justamente do entendimento que a Maçonaria
Especulativa passou a conceder ao Avental. O Avental passou a ser visto
como um emblema da dignidade, da honra, do trabalho material ou
intelectual, trabalho esse que era desprezado. Naturalmente, numa
sociedade marcada anteriormente pelos senhores da terra, apenas a
propriedade era vista como algo dignificante. A Maçonaria Especulativa
alçou o Avental como símbolo do trabalho, da labuta, ao qual o Maçom
está ligado ao adentrar na Ordem, dignificando o próprio, o trabalho,
perante os olhos da sociedade. Esse é o grande significado do Avental,
enquanto instrumento fundamental do Maçom. Esta é a grande razão
simbólica pela qual um Aprendiz Maçom não deve adentrar em uma Loja sem
estar coberto por essa indumentária. Tal insígnia não nos deixa
esquecermos que a labuta é uma constante na vida do Maçom, seja em Loja
ou fora dela. Contudo, ao mesmo tempo em que as Grandes Lojas Antigas
alçaram o Avental como símbolo, e, conseqüentemente, modificaram sua
forma, passando a utilizar tecidos mais leves tal como o cetim, o brim e
o linho, a vaidade, algumas vezes exagerada de alguns Irmãos,
provocaram uma verdadeira revolução no Avental. Verdadeiras obras de
arte, pinturas, foram realizadas nos Aventais das Grandes Lojas dos
Modernos. Novos símbolos, tal como roseiras, fitas, bordados, foram
introduzidos nos Aventais, especialmente dos Graus de Mestre. Enquanto
nas Grandes Lojas Antigas predominavam a simplicidade destes
instrumentos Maçônicos tão preciosos, principalmente no Grau de
Aprendiz, sendo o branco predominante, até pelo material utilizado, o
couro de ovelha, nas Grandes Lojas Modernas houve uma radical
transformação exteriorizada nas pinturas das Abetas, na criação de
laços, pinturas de novos símbolos, entre outros. Quanto maior o Grau,
maiores as “sofisticações” encontradas.<br />
Quanto a esta sofisticação dos Aventais, e esta nova função de certa
forma “decorativa”, dois comentários se mostram muito pertinentes. O
primeiro, tendo como base assertivas de Assis Carvalho, tendo como
objeto o Cavaleiro Miguel André de Ramsay, codificador do Rito Escocês.
Buscando negar a origem Operativa da Maçonaria, e afirmar uma origem
Nobre, como sucessores dos Templários, de Jacques De Moley, o Irmão
Ramsay impulsionou a criação de Graus e nomes pomposos na Maçonaria e,
conseqüentemente, os mais belos e ricos Aventais foram sendo também
criados. Além disso, cabe agora relembrarmos a definição introduzida no
começo de nosso trabalho, atribuída a Jules Boucher: “o Avental
constitui-se no essencial adorno do Maçom.” Raimundo Rodrigues explica
que a palavra adorno tem o sentido de enfeite, decoração. Conclui ele na
imprecisão de sintaxe no uso de tal palavra, já que a função
fundamental ou essencial do Avental seria simbolizar o trabalho ao qual
os Maçons devem se entregar. Contudo, fazendo uma outra análise, podemos
compreender a utilização de tal vocábulo, visto que, para muitos
Irmãos, a utilização do Avental ficou muito ligada à idéia de
enfeitar-se para quando da participação em Loja. Aliás, conforme relata
Assis de Carvalho, eram comuns os Maçons das Grandes Lojas Modernas
saírem das sessões e caminharem por Londres devidamente trajados,
felizes na utilização de seus Aventais, enquanto os Maçons das Grandes
Lojas Antigas, por estarem acostumados a utilizar o Avental quando em
oficio, visto que muitos ainda eram Operários, utilizarem apenas os
simples Aventais quando em Loja ou justamente no local de labuta.<br />
Em 1813, com a unificação das duas grandes Potências Inglesas, houve
também a edição de um normativo regulamentando e padronizando os
Aventais, de forma a coibir os inúmeros abusos. Logicamente, alguns
símbolos introduzidos ao longo do tempo foram consolidados, mas os
exageros cessaram, e, até hoje, pelo que afirma Assis Carvalho, não
houve grandes mudanças nos Aventais Ingleses, caracterizados pelo rito
York. Vale ressaltar também o Congresso Mundial dos Supremos Conselhos
em Lausane, datado de 1875. Nesse encontro, decidiu-se também por uma
padronização dos Aventais utilizados pelos seguidores do Rito Escocês
Antigo e Aceito. Nesse ponto, o autor Assis de Carvalho faz uma critica
expressa aos seguidores de tal rito no Brasil, tendo em vista as
seguidas mudanças do Avental aqui ocorridas nas últimas décadas, levando
em conta que o R.’.E.’.A.’.A.’. não assistiu a grandes mudanças em
outros países. Como último ponto a se destacar do Avental Maçônico,
gostaríamos de nos focar na Abeta. Muitos estudiosos Maçons procuram dar
significados à sua posição em relação ao Avental. Outros, entretanto,
apooiando-se na experiência histórica e mesmo em fotografias antigas,
têm demosntrado que a Abeta não tem um sentido simbólico, pelo menos em
sua origem. Antony Sayer, primeiro Grão Mestre da Loja da Inglaterra
(1717), está caracterizado em fotos com uma Abeta levantada. Ressalte-se
que ele era Mestre e que sua Abeta estava levantada. A utilização da
Abeta para baixo ou para cima está, segundo esses autores, mais ligada,
originalmente, à praticidade do que a qualquer simbolismo. A Abeta era
utilizada pelos Irmãos Operativos para prender o Avental à camisa, tendo
propositalmente um espaço próprio para este botão. Alguns irmãos
baixavam a Abeta como forma de esconder imprecisões, desgastes da alguns
Aventais. Alem disso, a forma triangular ou oval não apresentava também
qualquer significado. Atualmente, se admite a diferença no
posicionamento para se caracterizar o Grau, o que pode ser considerado
muito válido. Contudo, originalmente, pela análise histórica da Abeta,
há autores que defendem a inexistência de um simbolismo próprio. Além
disso, como já se afirmou anteriormente, as correias que prendiam as
Abetas ao corpo dos Maçons Operativos, tanto no pescoço como na cintura,
nada tinham de especial. Eram apenas correias, sem nenhum magnetismo ou
coisa do tipo.<br />
Finalizando, o Avental simboliza, em uma primeira impressão, ainda no
cerimonial de Iniciação, trabalho, labor, labuta. O que podemos
aprender com significado de trabalho do Avental? Que todo Maçom deve
dedicar- se ao trabalho diariamente, e, quando ele está em Loja, ou,
mais propriamente ao tema, quando ele está na Oficina, o trabalho é
simbolizado pelo uso do Avental. Mesmo havendo posicionamentos
diferentes com relação ao simbolismo do avental ou ao seu uso prático,
não há como deixar de mencionar-se a interpretação mais aceita e
oportuna com relação a essa indumentária. Ao desbastar a Pedra Bruta com
o maço e o cinzel, o avental protege o Aprendiz contra a poeira e os
estilhaçoes provenientes de seu ofício. Cumpre o papel que sempre
cumpriu, a saber, o de servir como uma peça extra de proteção no
manuseio, por exemplo, da pedra e até mesmo como um meio de transporte
de pedras (e outros materiais) de um lugar para outro. O avental, dessa
forma, está protegendo o Irmão das consequências do seu trabalho de
aprimoramento constante e da eliminação de seus defeitos. Graças à
proteção do avental, a roupa do Irmão, como se fosse sua reputação, está
a salvo da sujeira representada pela poeira e os resquícios dos
defeitos inerentes a todos nós, seres humanos. Cumpre, sobretudo, o
Avental, o seu papel de um dos mais importantes Símbolos da Maçonaria e
de elo entre aqueles que o portam, como Irmãos Maçons, unidos, através
dessa indumetária, pela fraternal amizade.Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-52342553710418854982014-12-22T11:08:00.000-02:002014-12-22T11:08:00.753-02:00Colunas Maçônicas<h1>
Colunas Maçônicas</h1>
<br />Para falarmos das principais colunas maçônicas, é preciso conhecer
as três Ordens clássicas da arquitetura: Jônica, Dórica e Coríntia.<br />
A ordem jônica tem antecedentes na arquitetura dos assírios, hititas e
de outros povos da Ásia Menor. Espalhou-se no século V a.C. por muitas
cidades-estado e pelas colônias gregas na Sicília. Em Atenas, foi
resultar num estilo característico, o ático-jônico.<br />
Ao contrário da coluna dórica, a jônica não assenta diretamente sobre
patamares, mas tem uma base (plinto) que assume diversas formas. A
vantagem do plinto é que todo o conjunto ganha maior leveza. O fuste,
por sua vez, afina um pouquinho em direção ao capitel. A coluna é
elegante não só porque é mais alta em relação ao diâmetro (corresponde a
até 9 vezes o diâmetro, enquanto a dórica não passa de 5 vezes e meia)
mas também pelo fato de possuir maior número de caneluras – frisos
verticais da coluna – de 24 a 44 (na dórica são de 16 a 20). Além disso,
as caneluras jônicas não terminam em arestas vivas, mas são biseladas,
ou seja, entre uma e outra há um pequeno risco, ajudando a coluna a
parecer mais esguia. O capitel é ornado com desenhos em espiral chamados
volutas; entre o capitel e a coluna, feito uma gola trabalhada, há
outro tipo de enfeite ovalado, o gorjal.<br />
Também a arquitrave distingue bem as duas ordens: na coluna dórica, a
forma desse elemento correspondia às antigas traves de madeira; na
jônica, a arquitrave adquire formas muito mais rebuscadas, apresentando
três faixas horizontais. A maior delas – a última – é ornada por uma
fileira de pérolas; o friso que se segue é, por sua vez, enfeitado por
uma série contínua de baixos-relevos. Finalmente, o entablamento –
coroação do edifício – equivalente a menos de 1/4 da altura da coluna
torna a construção mais leve.<br />
O que o dórico tem de sóbrio, o jônico tem de gracioso. O capitel
jônico é parecido com o tipo de penteado feminino então em moda na
época, existindo também certa semelhança entre a linha da coluna jônica e
um traje de mulher, o quintão.<br />
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-2497" height="268" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/colunas-maconicas-01.jpg" title="colunas-maconicas-01" width="284" /><br />
A construção jônica, de dimensões maiores, se apoiava numa fileira
dupla de colunas, um pouco mais estilizadas, e apresentava igualmente um
fuste acanelado e uma base sólida. O capitel culminava em duas colunas
graciosas, e os frisos eram decorados em altos-relevos. O Erecteion de
Atenas, talvez o mais belo dos templos jônicos, levantando em honra de
um lendário herói ateniense chamado Erecteu, terminou sua construção em
406 a.C., estando localizado sobre a Acrópole da cidade.<br />
No interior do templo, guardavam-se os mais sagrados objetos de arte.
Na parte sul da construção há um pórtico, o das koré ou cariátides
(donzelas, em grego), sustentado, não por colunas, mas por seis estátuas
de moças com cestas à cabeça. O templo de Atenéia, “Nike Aptera”, foi
construído em 429 a.C. em homenagem a Atenéia vitoriosa. Dentro do
templo de Atenéia, os atenienses colocaram a estátua da vitória alada,
mas, por via das dúvidas, cortaram-lhe as asas, para que não saísse
voando do templo. O templo foi eregido na Acrópole, permaneceu em bom
estado até o século XVIII, quando os turcos otomanos – que haviam
conquistado a Grécia – aproveitaram o local para armazenar pólvora,
usando pedras do edifício para guarnecer o depósito. Mais adiante, no
período clássico (séculos V e II a.C.), a arquitetura grega atingiu seu
ponto máximo. Aos dois estilos já conhecidos (dórico e jônico) veio se
somar um outro, o coríntio, que se caracterizava por um capitel típico
cuja extremidade era decorada por folhas de acanto.<br />
<h2>
Ordem Dórica</h2>
Não resta dúvida de que o templo foi um dos legados mais importantes
da arte grega ao Ocidente, devendo suas origens ser procuradas no
megaron micênico – aposento, de morfologia bastante simples, apesar de
ser a acomodação principal do governante – que nada mais era do que uma
sala retangular, à qual se tinha acesso através de um pequeno pórtico
(pronaos), e quatro colunas que sustentavam um teto parecido com o atual
telhado de duas águas.<br />
No princípio, esse foi o esquema que marcou os cânones da edificação
grega e foi a partir do aperfeiçoamento dessa forma básica que se
configurou o templo grego tal como o conhecemos hoje, sendo pelo tipo de
coluna que se conhece essa arquitetura, nascida há 2.500 anos, e que
continua a fascinar os estudiosos e a atrair turistas às colunas de
Atenas. Os primitivos templos gregos eram considerados morada dos
deuses. Num aposento especial, voltado para leste, ficava a estátua da
divindade. Havia um pórtico, que os gregos chamavam prónaos, e uma sala
grande, chamada, por sua vez, náos. Alguns templos maiores eram rodeados
por colunas. A náos, nesses templos, tinha também duas fileiras de
colunas internas para auxiliar a sustentação do teto. No começo, os
materiais utilizados eram o adobe – para as paredes – e a madeira – para
as colunas. Depois, a partir do século VII a.C. (período arcaico), eles
foram caindo em desuso, sendo substituídos pela pedra e pelo mármore.
Essa inovação permitiu que fosse acrescentada uma nova fileira de
colunas na parte externa (peristilo) da edificação, fazendo com que o
templo obtivesse um ganho no que toca à monumentalidade. Surgiram então
os primeiros estilos arquitetônicos. Inicialmente, duas ordens (ou
estilos) arquitetônicos predominavam: a dórica (ao sul, nas costas do
Peloponeso) e a jônica (a leste). Depois, bem mais tarde, apareceu mais
uma, a ordem coríntia.<br />
A ordem dórica foi a primeira e a mais simples das ordens
arquitetônicas, sendo uma versão em pedra das peças de madeira. O estilo
dórico vem em primeiro lugar por uma razão muito simples: o dórico foi
um dos primeiros povos que dominaram a Grécia. Nessa ordem, a parte
principal da coluna, ou fuste, repousa diretamente sobre o embasamento; o
acabamento no alto da coluna, ou capitel, é extremamente simples; a
parte que assenta sobre os capitéis, ou arquitrave, é larga, maciça, sem
rebuscamentos.<br />
No estilo dórico, as colunas têm sulcos de cima a baixo (caneluras),
porque essa é a maneira mais fácil de se adornar um tronco de madeira.
No topo, uma peça redonda (equino), para impedir a penetração de água
das chuvas. Sobre o equino, uma peça plana (ábaco), para distribuir por
igual o peso da arquitrave e, sobre esta, apoiadas, as pontas da vigas
de madeira do teto, esculpidas com três sulcos (triglifo) e com peças
decoradas ou simples para preencher os vão (métopas). Finalmente, o
beiral do teto (cornija), decorado com peças de cerâmica ao longo das
extremidades (acrotério). O equino junto com o ábaco recebe o nome de
capitel; os triglifos e métopas formam o friso; o friso e a cornija
combinados constituem o entablamento. As ordens arquitetônicas gregas
dividem-seem três partes principais: o entabalamento, a coluna e o
embasamento.<br />
Os mais importantes templos da antiga Grécia foram os da ordem
dórica. Esses templos eram em geral baixos e maciços. As grossas colunas
que lhes davam sustentação não dispunham de base, e o fuste tinha forma
acanelada. O capitel, muito simples, terminava numa moldura convexa a
um entabalamento (sistema de cornijas) formado por uma arquitrave (parte
inferior) e um friso de tríglifos (decoração acanelada) entreados por
métopas.<br />
Já no século V a.C. os gregos antecipavam uma prática que os romanos
adotariam muito mais tarde onde as várias partes de uma ordem podiam ser
usadas para construir templos de forma diferente da retangular,
tradicional até então. Chegaram a fazer um templo circular chamado
Tholos, na cidade de Delphos. Os primeiros templos provavelmente tinham
tetos de palha (sapé). Depois, os tetos passaram a ter a peça triangular
achatada (pedimento) e puderam ser utilizadas telhas de cerâmica. O
pedimento, ao lado do peristilo, é uma das características mais
conhecidas do templo grego.Na arquitetura grega, nada era arbitrário ou
puramente decorativo e, em virtude do sistema padrão de medida, até os
detalhes que normalmente têm dimensões fixa, como portas e janelas,
variavam de proporção em harmonia com o conjunto. Foi no Partenon que
essa harmonia atingiu seu mais alto grau, tornando-o uma das maiores
obras de arte de todos os tempos.<br />
Os templos de Poseidon (Netuno) e de Hera, em Paestum, na Itália, e
os templos de Selinunte, na Sicília, além do Partenon, representam os
monumentos melhor conservados da ordem dórica, e datam do século V a.C..
A sua mais notável característica é a curvatura das linhas, que dão
aparência de retas, mas na realidade apresentam uma pequena curvatura,
para eliminar a impressão de divergência das numerosas colunas. No
templo de Asso a diminuição progressiva do diâmetro das colunas lhes dá
quase a forma de um fuso, sendo uma das primeiras inclusões, num templo
dórico, de um friso da ordem jônica. Por quase quatro séculos – do
século VI ao III a.C. a ordem dórica predominou na Grécia, Ásia Menor,
Sicília e Itália meridional, criando belos monumentos. Depois de atingir
seu ápice, no Partenon de Atenas, mais ou menos no terceiro século a
ordem dórica começou a ser abandonada. Para sucedê-la, aparecia outra
maravilha da arte grega: a ordem jônica, com características diferentes:
colunas mais delgadas e mais graciosas, com ligeiro estriado, base
tripla e um capitel em voluta. Apesar de sua base dórica, o Partenon
reflete algo da sutileza da influência jônica.<br />
<h2>
Ordem Coríntia</h2>
No período clássico (séculos V e IV a.C.), a arquitetura grega
atingiu seu ponto máximo. Aos dois estilos já conhecidos (dórico e
jônico) veio se somar um outro, o coríntio, que se caracterizava por um
capitel típico cuja extremidade era decorada por folhas de acanto. A
ordem coríntia apareceu no século IV a.C. e se caracterizou sobretudo
pela forma do capitel. Há uma lenda que explica a origem desse estilo.
Diz a lenda que certa vez, uma bela jovem coríntia fora enterrada em
campo aberto; sua ama colocara sobre o túmulo um cesto coberto de
telhas, contendo objetos que a jovem mais queria. Na primavera seguinte,
brotaram no lugar alguns pés de acanto. encontrando os obstáculos das
telhas, as folhas dobraram-se, formando volutas incompletas. Inspirado
nesse motivo – continua a lenda -, um arquiteto grego chamado Calímaco
teria criado a nova ordem. Na verdade, porém, o estilo conríntio parece
ter sido importado do Egito, onde já existiam templos cujos capitéis
eram decorados com motivos florais.<br />
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-2498" height="155" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/colunas-maconicas-02.jpg" title="colunas-maconicas-02" width="267" /><br />
Embora o período áureo da arte grega tenha terminado por volta de 400
a.C., a ordem conríntia só se afirmou uns 200 anos depois, quando a
Grécia já havia perdido muito de sua força e importância. Tirando a
forma do capitel, os demais elementos da ordem coríntia são muito
parecidos com os da jônica, como, por exemplo, o fuste estriado, a
coluna assentada numa base e a arquitrave dividida em três partes. A
coluna é um pouco mais esguia: sua altura é igual a até 11 vezes o
diâmetro. A ordem coríntia, por sua própria natureza, exigia dos
escultores muita habilidade para ornamentarem os capitéis com duas ou
três carreiras de folhas e volutas, estas últimas se enrolando acima das
folhas. O templo de Olympeion de Atenas começou a ser construído em
170 a.C, e só terminou muito tempo depois. Dedicado a Zeus Olímpico, foi
o maior edifício coríntio, restando apenas ruínas do templo. Esse
estilo seria mais tarde retomado e modificado pelos romanos, que
procuravam o luxo e a ostentação.Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-39119681157410062742014-12-15T11:04:00.000-02:002014-12-15T11:04:00.301-02:00Repensando na Maçonaria<div style="clear: both;">
</div>
<div class="leading">
Já decorreu algum tempo de minha iniciação. Momento
sublime de grande significado para o crescimento da alma. Lá estava eu,
aprendiz maçom, entre colunas com todos os irmãos voltados para mim,
jurando dar a vida para me defender e eu a eles. Palavras foram ditas e
ecoaram no templo, com grande significado simbólico e esotérico. Ali
nascia um novo homem, LIVRE E DE BONS COSTUMES, pronto para aprimorar-se
e crescer em todos os sentidos.</div>
Com o tempo passando, observa-se que tudo que se imaginava ser a
maçonaria, não vinha de encontro com a expectativa existente em meu
âmago.<br />
Antes de iniciado, lemos muitos livros de cunho maçônico, que nos
dava visão de uma sociedade a caminho da perfeição, com certeza perfeita
porem com falhas humanas gritantes.<br />
Meu objetivo de estudos filosóficos e esotéricos da simbologia em seu
conteúdo não condiz com o comportamento maçom, ora praticado nas lojas
por onde andei. Tão sublime ordem, deturpada com conceitos políticos de
cunho totalmente pessoal, pondo a vaidade e o orgulho em primeiro
plano, traçando objetivos pessoais de ambições cooperativistas, usando
tão sublime ordem como referência e estandarte para chegar a suas metas
pessoais, não importando os custos morais, espirituais e materiais que
isso venha a representar.<br />
O conhecimento acarreta responsabilidade. Fica uma pergunta no ar:
quantos lapidaram, poliram a sua PEDRA BRUTA? Como poderão traçar a
construção do templo de SALOMÃO se não lapidaram e poliram suas pedras
interiores? Qual o sentido simbólico da lenda de HIRAM para a maioria
dos irmãos que lá chegaram? Estamos lidando com energia e a energia mal
manipulada, acarreta uma desarmonia de proporções devastadoras a todos
os que compõem a instituição. Uma ritualística essencialmente simbólica,
com todos os objetivos de galgar os degraus de Jacó para atingir os
mais puros e distintos graus da evolução interdimensional de nossa
existência, não pode desta forma erguer a mais pura e bela geometria
sagrada.<br />
As distorções não ocorrem nesta dimensão e sim são erguidas em todas
as dimensões geometrias assimétricas, irregulares, que somente podem dar
como resultado o desequilíbrio na construção de nosso templo interior.<br />
Quanticamente falando, o reflexo e as ondas criadas atingem e ativam
as energias mais densas que não fazem parte da ideologia e nem da busca
maçônica, ativando energias disformes, irregulares e que atingem a todos
de forma devastadora. Não apenas em sua vida tridimensional, mas dentro
de seu templo interior. Templo este que alguns são capazes de exibir
apenas usando os símbolos em seu corpo tridimensional, botons em seus
paletós, em um puro exibicionismo para o mundo profano.<br />
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-1779" height="165" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/repensando-na-maconaria.jpg" title="repensando-na-maconaria" width="103" /><br />
Se pudéssemos ver de forma dimensional estas geometrias, poucos não
conseguiram sequer edificar a base, ou melhor, sair do projeto de seu
templo. Mas o templo interior pode esperar, pois não há tempo para
construí-lo, afinal a dedicação esta na política, nos cargos e nas
grandes e ricas aparições em reuniões, nos paramentos e no luxo
tridimensional. Já anteriormente referi a este estado de aparente
edificação em “Olhai como crescem os lírios do campo! Não trabalham nem
fiam. Pois Eu vos digo: Nem Salomão, em toda a sua magnificência, se
vestiu como qualquer deles…”<br />
A busca que tanto me tonteia reside neste desabafo. Não quero ser
omisso. Não quero os postos e cargos. Não quero apenas estar
paramentado. Não quero ser altivo. Não quero espelhar neste lago de
agregados psíquicos. Não quero me poluir. Não quero me contaminar. Não
quero que meus amigos sejam como o Bicho de Manoel Bandeira.<br />
<div class="fp">
Vi ontem um bicho no pátio<br />
Tudo que achava<br />
Não olhava e nem cheirava<br />
Engolia com voracidade</div>
<div class="fp">
O bicho meu Deus,<br />
Não era um cão<br />
Não era um gato<br />
Não era um rato…</div>
<div class="fp">
O bicho meu Deus<br />
Era um homem!</div>
Sou um beija-flor e tenho consciência disto. Minha capacidade atual é
de carregar gota a gota de água para ajudar a apagar este incêndio
dentro desta tão imensa floresta. Vou continuar a fazer a minha parte.
Se fosse possível a todos imaginar a presença de um dos primeiros
templários dentro de uma augusta loja, pergunto: Será que ficaria
satisfeito em ver tanto esforço resumido em atitudes tão individualistas
e recheadas do tanto ego? Ou levantaria sua espada flamejante contra
esta situação? Em 2000 anos o que aconteceu?Qual o grau de evolução?
Será que depois de tantas perdas de vidas, resultaram nesta situação?<br />
Acredito que tudo pode ser mudado, com a força do amor e do perdão,
sem julgamentos individuais e sim com o grande propósito de união e
elevação da humanidade.Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-83629203893921065502014-12-08T10:58:00.000-02:002014-12-08T10:58:00.198-02:00Breve Estudo Sobre os Landmarks<div style="clear: both;">
</div>
<div class="leading">
Um dos temas mais difícil e controvertido de toda
doutrina maçônica, podemos afirmar, é o Instituto dos Landmarks, onde
sabemos apenas, com certeza, que seus preceitos são imutáveis e devem
ser cumpridos, embora muitos questionem.</div>
Seus postulados ou princípios são aplicados a todas as atividades e ritos pelos órgãos diretivos por serem inalteráveis.<br />
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-1880" height="231" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/breve-estudos-landmarks-01.jpg" title="breve-estudos-landmarks-01" width="350" /><br />
Com efeito, a expressão “Landmarks”, tem significado, ao pé da letra,
na língua inglesa, de ” marcação de terra” ( land=terra e mark,marca
para limites entre duas ou mais áreas de terra).<br />
Foi inspirada essa nomenclatura no Velho Testamento – Provérbios, 22 e
23/ 28 e 10: “Não removas os antigos limites que teus pais fizeram” e
“não removas os antigos limites nem entre nos campos dos órfãos”.
Deuteronômios, 19,14: “não tomarás nem mudarás os limites do teu próximo
que os antigos estabeleceram na tua propriedade”.<br />
O sentido é, portanto, figurado, e enuncia regras genéricas de âmbito
substancial e espiritual para a Sublime Ordem em qualquer ponto do
planeta Terra com o propósito de unidade administrativa, fraterna e
êxito através dos séculos.<br />
Podemos conceituá-lo, pois, como sendo um conjunto de princípios
imutáveis e inalteráveis do sistema para manter a unidade de essência e
espírito da ORDEM de caráter imperativo para sua perpetuidade universal.<br />
A consciência maçônica já consagrou com o passar dos séculos, a
necessidade de observá-los, ainda que contestados, pois sem essas
prescrições, a Maçonaria que é universal, perderia a coesão estrutural e
espiritual, expondo-se a diversidade de diretrizes, gerando uma
verdadeira Torre de Babel.<br />
Podemos admitir o trato mesmo da sobrevivência da Instituição,
conclusão que nos leva a crença de que se cuida de uma verdadeira
Super-Constituição do mundo maçônico.<br />
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-1881" height="214" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/breve-estudos-landmarks-02.jpg" title="breve-estudos-landmarks-02" width="300" /><br />
Todos os modelos constitucionais das diversas Obediências devem se
amoldar a essas normas, sob pena de isolamento e não reconhecimento
pelas suas congêneres.<br />
Seriam out Law!<br />
A necessidade da unidade moral, fraternal e espiritual da Sociedade
Operativa gerou esse sentimento de disciplina universal, alcançando
também a parte administrativa impondo rumos que tomou nome de Landmarks.<br />
A Instituição Universal teria mesmo de ser una em sua substância,
podendo variar apenas na parte formal, como os diversos ritos
existentes, mas sempre conservando toda a essência que a fez surgir e
prosperar até nossos dias.<br />
São os dogmas maçônicos, não se devendo questioná-los.<br />
Todavia, uma parcela maçônica critica, não raras vezes com bastante
ênfase, o sistema dos Landmarks, e até refuta cada regra do conjunto de
Albert Galletin Mackey (25), demonstrando o desacerto no seu entender.
(Remetemos o leitor interessado a “Dogmas e Preconceitos Maçônicos” –
Breno Trautwein – págs. 37 e seguintes – Ed. “A Trolha” – 1ª.
edição-1997).<br />
Igualmente, Marius Lepage (“História e Doutrina da Franco-Maçonaria”-
pág.107 -Ed. Pensamento ), também emite comentários e até relata um
fato para ilustrar seu pensar sobre a matéria : “Isso me faz lembrar uma
pequena história pessoal. Em 1938, eu viajava de automóvel pela
Áustria, pouco tempo depois da Anschluss ( anexação pela Alemanha ).
Ora, estabelecia-se então a mudança da direção dos carros da esquerda
para a direita. Em toda parte, mesmo nos lugares mais discretos,
encontravam-se folhetos explicando, em dez itens as vantagens de dirigir
pela direita. Os nove primeiros itens eram exclusivamente técnicos. O
décimo estava redigido assim: “Dirigirás o carro pela direita porque o
führer mandou.” Eis aí um tipo de landmark em estado puro! (grifo
nosso).<br />
Os especialistas também divergem sobre o surgimento do vocábulo
“Landmark”, porém a maioria vai encontrá-lo em 1720, no Regulamento
Geral coligido por George Payne e acolhido depois pela Constituição
Maçônica do Bispo James Anderson de 17 de janeiro de 1723.<br />
Nesse código foram fixados os princípios que já vigiam e que deverão
reger a vida maçônica na parte espiritual e substancial, estabelecendo
muitos enfoques que até hoje são seguidos.<br />
Outras regras baseadas nos costumes foram consideradas também
Landmarks e dependendo de interpretações dos estudiosos do tema, variam
de 3 a 54 mandamentos.<br />
Entretanto, parte significativa do sistema da Ordem inclina-se em
aceitar o ensinamento de Albert Galletin Mackey, que admite somente 25
regras de todo conjunto.<br />
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-1883" height="182" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/breve-estudos-landmarks-03.jpg" title="breve-estudos-landmarks-03" width="250" /><br />
Nessa doutrina de Albert Galletin Mackey vamos encontrar o
reconhecimento maçônico; divisão dos graus simbólicos; lenda do mestre
Hiram Abiff; existência e prerrogativas do Grão- Mestrado; reunião dos
irmãos em unidades maçônicas; governo da loja por um Venerável Mestre e
dois Vigilantes; cobertura da loja; faculdade de representação de cada
irmão em reuniões da entidade; direito recursal e visitação à outra
congênere; identificação do visitante; proibição de intervenção de uma
unidade sobre a outra; submissão do obreiro à legislação onde residir,
independentemente de filiação; proibição de ingresso na Ordem de
portadores de defeitos físicos e mutilados e ainda de mulheres; crença
no GADU e vida eterna; existência de um Livro da Lei; igualdade para
todos dentro da loja; segredo da iniciação; implantação da Maçonaria
Especulativa, e, finalmente, “é o que afirma a inalterabilidade dos
anteriores, nada lhes podendo ser acrescido ou retirado, nenhuma
modificação podendo ser-lhes introduzida. Assim como de nossos
antecessores os recebemos, assim os devemos transmitir aos nossos
sucessores”. NOLUMUS EST LEGES MUTARI!<br />
Vemos, pois, que ainda não queiramos, faz-se necessário que aceitemos
esses mandamentos para a perpetuidade da Maçonaria que sempre foi
conservadora e defensora da Moral, Ética, Fraternidade, Bons Costumes e
amor ao GADU, além da crença da vida post-mortem.<br />
Trata-se, assim, de um empreendimento axiomático que todo maçom deve, pelo menos, refletir.<br />
É de se admitir por força da lógica, a continuação perpétua da
Maçonaria, e, por via de conseqüência, a permanência na Instituição que
nela se deposita Fé.<br />
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-1884" height="382" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/breve-estudos-landmarks-04.jpg" title="breve-estudos-landmarks-04" width="250" /><br />
Fé, não apenas, crença, confiança!<br />
Somos então considerados “Filhos da Luz” e aptos a ajudarmos aos
nossos semelhantes independentemente de raça, sexo, religião, credo
político e outras diferenças que nos marcam.<br />
Lembremo-nos que devemos ser tolerantes, especialmente com nossa
Entidade, e sem esse sistema ora em rápido exame, estaríamos ao longo
destes séculos sem direção uniforme, material e espiritual e então seria
o caos para todos os maçons.<br />
O certo é que sem os “Landmarks” a Maçonaria já não mais existiria e,
se ainda existisse, teria caminhado para rumos imprevisíveis.<br />
É, pois, nesse singelo cenário que apresentamos estas considerações e
sugerimos a todos os IIr que meditem com o coração limpo de sempre e
imparcialidade, sobre essa necessidade de continuarmos unidos,
fraternos, despidos de vaidade, tolerantes e lembrando-nos que tudo isso
nos levará à caminhada da nossa Sublime Ordem através dos séculos. E
em sendo assim, manteremos a mesma forma como a recebemos de nossos IIr
antecessores e a transmitiremos às gerações futuras.<br />
São esses os comentários que fazemos sobre os Landmark!<br />
<h4>
Obras consultadas:</h4>
<ol>
<li>Bíblia</li>
<li>O Simbolismo da Maçonaria- Albert G. Mackey – Ed. Universo dos Livros</li>
<li>História e Doutrina da Franco-Maçonaria – Marius Lapage – Ed. Pensamento</li>
<li>Dicionário de Maçonaria – Joaquim Gervásio de Figueredo – Ed. Pensamento</li>
<li>A Franco Maçonaria Simbólica e Iniciática – Jean Palou – Ed. Pensamento</li>
<li>Dogmas e Princípios Maçônicos – Breno Trautwein – Ed. A Trolha.</li>
</ol>
Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-20591487804131354182014-12-01T10:53:00.000-02:002014-12-01T10:53:00.066-02:00Arquitetos da Idade Média: A Maçonaria Operativa<br />
A Grande Loja Unida da Inglaterra reconhece, em seu site oficial, que as
perguntas “quando”, “como”, “por que” e “onde” a Maçonaria nasceu ainda
são objetos de intensa especulação. Entretanto, aponta um consenso de
que a Maçonaria Moderna descende direta ou indiretamente da organização
dos pedreiros-livres (freemasons), que construíram as grandes catedrais e
castelos da Idade Média. Quem eram estes construtores? De quais
privilégios eles gozavam? Qual foi sua contribuição para a civilização?
<br />
Sabemos que, durante a Idade Média, o conhecimento foi transmitido
oralmente, de mestre para aprendiz, ou, em alguns casos, absorvido pela
observação prática. Sobre a formação dos construtores neste período,
Maurice Vieux escreve que “de companheiro a aprendiz, de mestre a
discípulo, eis a escola técnica na qual os mestres de obra e seus
sucessores aprendem o seu ofício, os seus processos” (VIEUX, 1977: p.
117). <br />
Vale ressaltar que as Guildas de Ofício, hierarquizadas entre mestres
e aprendizes, desempenharam um importante papel na acumulação e
divulgação desse conhecimento. Os textos, acessíveis por traduções em
língua vernácula, eram divulgados dentro dessas organizações. Um dos
melhores exemplos desses textos são os manuscritos de Villard de
Honnecourt. Datando do século XIII, este documento constitui um dos
primeiros exemplos de compilação de modelos e exemplos artísticos, com
comentários e textos, em língua vulgar, do autor. Apesar de nos chegar
hoje incompleto, esse documento extraordinário nos fornece informações
preciosas acerca dos freemasons.<br />
A enorme variedade de exemplos coletados por esse célebre construtor
francês torna evidente a grande mobilidade dos maçons operativos.
Villard percorreu localidades dentro dos atuais territórios da França,
da Suíça e da Hungria. Apesar de parecer banal nos dias atuais, viajar
livremente entre os feudos era um privilégio raro entre os artesãos da
Idade Média.<br />
O especialista em História da Arte Ernst H. Gombrich nos dá algumas
pistas da importância dos maçons operativos. Segundo este autor:
“somente em algumas velhas aldeias do interior podemos ter ainda um
vislumbre de sua importância. A igreja era, com frequência, o único
edifício de pedra em toda a redondeza; era a única construção de
considerável envergadura muitas léguas em redor e seu campanário era um
ponto de referência para todos os que chegavam de longe. Aos domingos e
durante o culto, todos os habitantes da cidade podiam encontrar-se ali, e
o contraste entre o edifício grandioso, com suas pinturas, suas talhas e
esculturas, e as casas primitivas e humildes em que essas pessoas
passavam a vida devia ter sido esmagador. Não admira que toda a
comunidade estivesse interessada na construção dessas igrejas e se
orgulhasse de sua decoração. Mesmo do ponto de vista econômico, a
construção de um mosteiro, que levava anos, devia transformar uma cidade
inteira. A extração de pedra e seu transporte, a ereção de andaimes
adequados, o emprego de artífices itinerantes, que traziam histórias de
terras longínquas, tudo isso constituía um acontecimento importante
nesses dias remotos.” (GOMBRICH, 1999: p.171).<br />
Devido à importância de seus trabalhos, os construtores medievais
ganharam o direito de viajar livremente por toda Europa. Graças a esse
atributo, ficaram conhecidos como freemasons que, em português,
significa pedreiros-livres. Foi através do esquadro e do compasso dos
maçons operativos que a arte da Idade Média sofreu uma revolução
artística: o aparecimento do estilo gótico. Gosto particularmente da
descrição de Gombrich acerca deste estilo: “as paredes das novas igrejas
não eram frias nem assustavam. Eram formadas de vitrais polícromos que
refulgiam como rubis e esmeraldas. Os pilares, nervuras e rendilhados
despendiam cintilações douradas. Tudo que era pesado, terreno ou trivial
fora eliminado. Os fiéis que se entregavam à contemplação de tanta
beleza podiam sentir que estavam mais próximos de entender os mistérios
de um reino afastado do alcance da matéria.” (GOMBRICH, 1999: p. 189).<br />
Servindo aos reis e à Igreja Católica, nossos predecessores
transformavam pedras brutas nas mais belas obras que o intelecto humano
foi capaz de imaginar.Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-17644947559347055772014-11-24T09:49:00.000-02:002014-11-24T09:49:00.231-02:00Hospitaleiro
<br />
<div class="leading">
O Hospitaleiro é o elemento da Loja que tem o
ofício, a tarefa, de detectar as situações de necessidade e de prover o
alívio dessas situações, quer agindo pessoalmente, quer convocando o
auxílio de outros maçons ou, mesmo, de toda a Loja, quer, se a situação o
justificar ou impuser, solicitando, por meio da Grande Loja e do Grande
Oficial com esse específico encargo, o Grande Hospitaleiro ou Grande
Esmoler, a ajuda das demais Lojas e dos respectivos membros.</div>
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-1427" height="306" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/hospitaleiro-1.jpg" title="hospitaleiro-1" width="238" /><br />
Um dos traços distintivos da Maçonaria, uma das características que
constituem a sua essência de Fraternidade, é a existência, o cultivo e a
prática de uma profunda e sentida solidariedade entre os seus membros.
Solidariedade que não significa cumplicidade em ações ilícitas ou
imorais, ou encobrimento de quem as pratica, ainda que Ir.’., ou auxílio
ou facilitação à impunidade de quem viole as leis do Estado ou as
regras da Moral. O maçon deve ser sempre um homem livre e de bons
costumes. De bons costumes, não violando as leis nem as regras da Moral e
da Decência.<br />
Livre, porque autodeterminado e, portanto, responsável pelos seus
atos, bons e maus. Perante a Sociedade e perante os seus IIr.’.. A
solidariedade dos maçons existe e pratica–se e sente-se em relação às
situações de necessidade, aos infortúnios que a qualquer um podem
acometer, às doenças que, tarde ou cedo, a todos afetam, às perdas de
entes queridos que inevitavelmente a todos sucedem.<br />
Sempre que surgir ou for detectada uma situação de necessidade de
auxílio, de conforto moral ou de simples presença amiga, os maçons
acorrem e unem-se em torno daquele que, nesse momento, precisa do calor
de seus IIr.’.. Esse auxílio, esse conforto, essa presença, são
coordenados pelo Hospitaleiro. Note-se que a palavra utilizada é
“coordenados”, não “efetuados” ou “realizados”. O Hospitaleiro não é o
Oficial que efetua as ações de solidariedade, desobrigando os demais
elementos da Loja dessas ações. O Hospitaleiro é aquele elemento a quem é
cometida a função de organizar, dirigir, tornar eficientes, úteis, os
esforços de TODOS em prol daquele que necessita.<br />
É claro que, por vezes, muitas vezes até, a pretendida utilidade do
auxílio ou apoio ou presença determina que seja só o Hospitaleiro a
efetuar a tarefa, ou delegá-la a outro Ir.’. que seja mais conveniente
que a efetue. Pense-se, por exemplo, na situação, que aliás
inevitavelmente ocorre com alguma frequência, de um Irmão que é
acometido de uma doença aguda, que necessita de uma intervenção
cirúrgica ou que precisa estar por tempo apreciável hospitalizado,
acamado ou em convalescença. Se todos os elementos da Loja se
precipitassem para o visitar, isso já não seria solidariedade, seria
romaria, isso já não seria auxílio, seria perturbação.<br />
O Hospitaleiro assume, assim, em primeira linha, a tarefa de se
informar do estado do Ir.’., de o auxiliar e confortar e de organizar os
termos em que as visitas dos demais Ir.’. se devam processar, de forma a
que, nem o IIr.’. se sinta negligenciado, nem abandonado, nem, por
outro lado, fique assoberbado com invasões fraternais ou constantemente
assediado pelos contatos dos demais, prejudicando a sua recuperação e o
seu descanso, maçando-o, mais do que confortando-o. Também na expressão
da solidariedade o equilíbrio é fundamental…<br />
A solidariedade maçônica pode traduzir-se em atos (visitas, execução
de tarefas em substituição ou auxílio, busca, localização e obtenção de
meios adequados para acorrer à necessidade existente), em palavras de
conforto, conselho ou incentivo (quantas vezes uma palavra amiga no
momento certo ilumina o que parece escuro, orienta o que está perdido,
restabelece confiança no inseguro), no simples ato de estar presente ou
disponível para o que for necessário (a segurança que se sente
sabendo-se que se não precisa, mas, se precisar, tem-se um apoio
disponível…) ou na obtenção e disponibilização de fundos ou meios
materiais (se uma situação necessita ou impõe dispêndio de verbas, não
são as palavras ou a companhia que ajudam a resolvê-la: é aquilo com que
se compram os melões…).<br />
A escolha, a combinação, o acionamento das formas de solidariedade
aconselháveis em cada caso cabe ao Hospitaleiro. Porque a ajuda
organizada normalmente dá melhores resultados do que os atos generosos,
mas anárquicos e descoordenados…<br />
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-1428" height="216" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/hospitaleiro-2.jpg" title="hospitaleiro-2" width="238" /><br />
O Hospitaleiro deve estar atento ao surgimento de situações de
necessidade, graves ou ligeiras, prolongadas ou passageiras, e atuar em
conformidade. Mas não é omnisciente. Portanto, qualquer maçon que
detecte ou conheça uma dessas situações deve comunicá-la ao Hospitaleiro
da sua Loja. E depois deixá-lo avaliar, analisar, atuar, coordenar, e
colaborar na medida e pela forma que for solicitado que o faça. Porque,
parafraseando o princípio dos Mosqueteiros de Alexandre Dumas, a ideia é
que sejam “todos por um”, não “cada um pelo outro, todos ao molho e fé
em Deus”…<br />
A solidariedade maçônica é assegurada, em primeira linha, entre
IIr.’.. Mas também, com igual acuidade, existe em relação às viúvas e
aos filhos menores de maçons já falecidos. Porque a solidariedade não se
extingue com a vida, cada maçon, auxiliando a família daqueles que já
partiram, sabe que, quando chegar a sua vez de partir, deixará uma rede
de solidariedade em favor dos seus que dela necessitem verdadeiramente!<br />
E a solidariedade é algo que não se esgota em circuito fechado. Para o
maçon, a beneficência é um simples cumprimento de um dever. As ações de
solidariedade ou beneficência em relação a quem – maçon ou profano –
necessita, em auxílio das organizações ou ações que benevolamente ajudam
quem precisa são, em relação à Loja, coordenadas pelo Hospitaleiro.<br />
O ofício de Hospitaleiro é, obviamente, um ofício muito importante em
qualquer Loja maçônica. Deve, por isso, ser desempenhado por um maçon
experiente, se possível um ex-Venerável.<br />
O símbolo do Hospitaleiro é uma bolsa ou um saco, ou ainda uma mão
segurando um saco. Bolsa em que o Hospitaleiro deve guardar os meios de
auxílio. Bolsa que deve figurativamente sempre carregar consigo, pois
nunca sabe quando necessitará de prestar auxílio, material ou moral.
Saco como aquele em que, em cada sessão, se recolhe os donativos que
cada maçon dá para o Tronco da Viúva. Mão segurando o saco, no modo e
gesto como, tradicionalmente, após a recolha dos óbolos para o Tronco da
Viúva, o Hospitaleiro exibe o saco contendo esses óbolos perante a
Loja, demonstrando estar à disposição de quem dele necessite.<br />
Mas o ofício de Hospitaleiro, a função que assegura, vão muito vão
além do auxílio material. Muitas vezes, o mais importante auxílio que é
prestado não implica a necessidade de recorrer ao metal, que só é vil se
não o soubermos nobilitar pelo seu adequado e útil uso.<br />
A propósito de solidariedade: já se decidiu se contribui, na medida
do que puder e quiser, para auxiliar a Inês? Se sim, não guarde para
amanhã o que pode fazer hoje. Relembre aqui como pode ajudar e… trate
disso! Já! Não se deixe vencer pela inércia!Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-72823980392429494882014-11-17T09:44:00.000-02:002014-11-17T09:44:00.485-02:00Os Cargos na Administração da Loja. P-2
<br />
<div class="leading">
Uma Oficina tem como um de seus pontos primordiais
para um funcionamento justo e perfeito a troca de vibrações harmônicas
entre os OObr.’.. Por isso quanto mais conhece a administração de uma
Loja, mais competente torna-se o Maçom para exercer cada um de seus
cargos. É essencial, assim, que o Maçom tenha pleno conhecimento dos
cargos ocupados em Loja, bem como conheça as atribuições de cada um de
seus ocupantes.</div>
O número e a denominação dos cargos variam de Rito para Rito, sendo
alguns cargos, no entanto, integrantes de todos Ritos. Dentre os Ritos
adotados em nosso País, daremos mais ênfase neste trabalho ao RITO
ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO, adotado por esta Augusta e Respeitável Loja
Simbólica. Esse Rito organiza seus cargos desta forma:<br />
Ven.’.M.’., 1º Vig.’., 2º Vig.’., Orad.’., Secret.’., Tesour.’.,
Chanc.’., Hospit.’., M.’.de CCerim.’., 1º Diac.’., 2º Diac.’., 1º
Exp.’., 2º Exp.’., Porta-Band.’., Porta-Estand.’., Porta-Esp.’.,
Cobr.’.Int.’., Cobr.’.Ext.’., M.’.de Banq.’., M.’.de
Harm.’.M.’.Bibliotecário e M.’.Arq.’.<br />
Vale deixar bem claro que, tanto a definição de cargos, como a
localização física dos ocupantes em Loja ainda hoje são motivo de
divergência entre os estudiosos. Adotamos aqui o entendimento dos
especialistas Francisco de Assis Carvalho, Walter Pacheco Junior e José
Castellani. Essa visão pode ser diferente daquela de outros Maçons.<br />
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-1455" height="233" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/cargos-na-admnistracao-da-loja-01.jpg" title="cargos-na-admnistracao-da-loja-01" width="350" /><br />
Todos sabemos que os cargos em Loja são enormemente carregados de
simbolismo. É aliás próprio da essência maçônica tal simbolismo. Temos a
mais firme convicção disso. Entretanto, neste modesto e despretensioso
trabalho, procuramos agrupar os cargos em Loja em função da condução
administrativa de uma Oficina. Nunca é demais enfatizar que, mesmo com
esse enfoque burocrático- -administrativo, não podemos nem devemos
esquecer o sentido esotérico que cada Dignidade e Oficial devem imprimir
a sua função. Afinal, somos uma Loja, e não uma repartição pública.<br />
Fique bem claro que não é pretensão nossa dissecar de forma
definitiva os atributos de cada cargo e todas as inúmeras obrigações das
dignidades e Oficiais de Loja. Existe uma extensa literatura, de
competentes autores, nacionais e estrangeiros, tratando desse assunto. A
nossa ideia é definir parâmetros que permitam montar uma estrutura na
qual os processos administrativos possua fluir sem solução de
continuidade.<br />
Pode-se visualisar essa estrutura como um conjunto de células de ação
agrupadas em torno de um eixo coordenador central. Note-se que, nas
células definidas a seguir, um ocupante de determinado cargo pode atuar
em mais de uma área. Essa flexibilidade é particularmente bem-vinda em
Lojas cujo pequeno Quadro de OObr.’. não permite que todos os cargos
sejam efetivamente ocupados. Uma estrutura a adotar seria a seguinte:<br />
<h2>
COORDENAÇÃO GERAL</h2>
É muito comum considerar-se que a administração de uma Loja cabe
inteiramente a seu Venerável. Data vênia, não concordamos com essa
premissa. Entendemos a Loja como um corpo com diversos órgãos que,
embora tenham funcionamento distinto, interagem uns com os outros, todos
sob o controle do cérebro – o Ven.’.M.’. – que tudo coordena. Ou seja,
indiscutivelmente, o Ven.’.M.’.deve imprimir sua marca pessoal em todas
as áreas, mas jamais procurar tolher ou inibir os ocupantes dos cargos.<br />
<h3>
Atuantes</h3>
Ven.’.M.’.<br />
1º Vig.’.<br />
2º Vig.’.<br />
Venerável Mestre<br />
Uma Oficina é reconhecida pela atuação de seu Venerável e ele deve
obter de forma espontânea o reconhecimento de seus pares, realizando-se,
assim, todas as Reuniões em comunhão fraternal. Não é a rigidez na
condução da Loja que a faz crescer, mas sim uma perfeita distribuição de
atividades, sempre supervisionadas pelo Ven.’.M.’..<br />
Dessa forma, sendo atividades como as de Controle, Orientação,
Coordenação e Planejamento, inerentes ao cargo do Venerável, deve essa
dignidade exercer esse munus definindo atividades para todos os Oobr.’.,
seja designando-os para Comissões, seja solicitando-lhes trabalhos
maçônicos. Um Ven.’.M.’. não deve permitir o ócio entre seus Oobr.’..
pugnando para que todos sem exceção, do Ap.’.M.’. ao M.’. M.’.,
enfronhem-se nas atividades da Oficina.<br />
<h2>
Primeiro e Segundo Vigilantes</h2>
Sendo os substitutos do Ven.’.M.’., devem os VVig.’.estar sempre a
par do modelo administrativo posto em prática pelo Venerável de sua
Loja, para que nos impedimentos desse, aqueles possam dar seguimento,
sem rupturas, à administração da Loja, consoante o estilo que vinha
sendo adotado. Os VVig.’.devem dividir com o Venerável a tarefa de
Instrução e cobrança de trabalhos dos OObr.’.da Loja.<br />
<h2>
SETOR ADMINISTATIVO</h2>
<h3>
Atuantes</h3>
Sec.’.<br />
Orad.’.<br />
Chanc.’.<br />
Arquit.’.<br />
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-1462" height="164" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/cargos-na-admnistracao-da-loja-021.jpg" title="cargos-na-admnistracao-da-loja-02" width="238" /><br />
O Sec.’. atua na escrituração e conservação dos Livros e Arquivos da
Loja, assim como coordena o fluxo de correspondência e expedição de
certidões Ao Orad.’.cabe receber do Irm.’.Sec.’. Decretos e Leis
expedidos pelos Grãos-Mestrados, para serem lidos em Loja; fiscalizar a
leitura da cédula de eleição, conferir a coleta do Tronc.’.de Benef.<br />
O Irm.’.Chanc.’.Guarda Fiel do Timbre e do Selo da Loja tem a seu cargo Manutenção do Livro de Frequência.<br />
É bom lembrar que os Livros de Frequência devem ser dois, um para
OObr.’. do Quadro da Loja, e outro para registro dos visitantes; emissão
de Certificados de Presenças de Visitantes; elaboração de Mapa Mensal
de Freqüência para definição daqueles IIr.’. que podem exercer o direito
de voto nas eleições; mantêm sob sua vigilância os Livros Amarelo e
Negro.<br />
O primeiro onde são lançados os nomes daqueles profanos que tiveram
seu ingresso na Ordem recusado, por motivos transitórios, e o segundo
onde anotam-se os nomes dos profanos que foram recusados por motivos de
ordem moral ou algum outro mote insanável.<br />
O Arq.’. controla o material de expediente; em Livro de Carga
inventário das alfaias, móveis e utensílios do T.’.zelando por sua
conservação.<br />
<h2>
SETOR FINANCEIRO</h2>
Todo o trânsito de metais na Loja é controlado pelos Oficiais dessa célula.<br />
<h3>
Atuantes</h3>
Tes.’.<br />
Hospit.’.<br />
Ao Tes.’.cabe elaborar balanços e balancetes, arrecadar as taxas
devidas pelos OObr.’. pagar despesas, desde que autorizadas pelo
Venerável. O Ir.’.Hospit.’. vela para que os metais arrecadados pelo
Tronc.’.de Benef.’. sejam utilizados de acordo com as normas maçônicas.<br />
<h2>
SETOR SOCIAL</h2>
A área Social tem ingerência tanto sobre as relações internas da Loja
– frequência, participação, evolução maçônica dos OObr.’.- como as
relações externas da Loja, suas coirmãs, e com a comunidade onde se
insere.<br />
<h3>
Atuantes</h3>
Chanc.’.<br />
Hospit.’.<br />
M.’.de Banq.’.<br />
O Ir.’.Chanc.’.mantém o fichário de OObr.’. contendo datas as mais
gratas aos IIr.’. inclusive de seus parentes mais chegados; programa
visitas a Lojas coirmãs e de outras Obediências; incentiva o
congraçamento feminino, promovendo a união de mães, esposas, filhas,
etc. dos IIr.’.do quadro; atualiza o Quadro de IIr.’. da Loja para
repassar a cada Sessão, ao Ir.’. Hosp.’. os nomes dos IIr.’. faltosos.<br />
O Irm.’. Hospit.’. deverá ser um Ir.’. que goze da simpatia de todos
os outros OObr.’.. Isso porque o trabalho do Hospit.’.dentro do T.’. é
relativamente fácil, pois ali cabe-lhe fazer girar o Tronc.’. de
Benf.’.. A sua missão, fora do T.’., é muito preciosa , pois deve agir
como se fosse um parente chegado de cada Obr.’. visitando periodicamente
lares e tomando conhecimento de seus problemas, de saúde, conjugais ou
financeiros.<br />
Ao Hospit.’. cabe levar ao Ven.’.M.’. os problemas dos demais IIr.’. para que juntos possam definir uma solução.<br />
Em caso de falecimento de um Ir.’. do Quadro cabe ao Hospit.’.
comunicar o desenlace a todas as outras Lojas de seu Oriente, assinando
as PPranc.’. com o Ven.’. M.’. e o Ir.’. Sec.’. com o Irm.’. Tes.’.
cabe-lhe velar para que os metais arrecadados pelo Tronc.’. de Benef.’.
sejam utilizados de acordo com as normas maçônicas.<br />
O Ir.’.M.’. de Banq.’. tem a seu cargo a logística da preparação de Banquetes e Festas, ritualísticas ou não.<br />
<img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-1457" height="404" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/cargos-na-admnistracao-da-loja-03.jpg" title="cargos-na-admnistracao-da-loja-03" width="299" /><br />
<h2>
SETOR CULTURAL</h2>
Cultura maçônica não é passatempo nem exibicionismo. É obrigação!<br />
É comum que livros, revistas, jornais, boletins, discos, fitas, e
outras peças que possam trazer mais conhecimento maçônico, passem à
guarda pessoal do Venerável da Loja ou de seu Secretário. Isso é
intolerável porque todo esse material é destinado à Loja e não a um de
seus Membros.<br />
<h3>
Atuantes</h3>
Orad.’., M.’. de Harm.’. , Bibliotec.’., Orad.’.<br />
Manutenção de fichário atualizado de palestrantes de outras Lojas.<br />
M.’. de Harm.’. mantém o controle, por meio de Livro de Carga, de
discos, fitas e aparelhos reprodutores destinados a abrilhantar as
Sessões e Banquetes.<br />
Bibliotec.’. Guarda acervo literário da Loja. Na falta de
Bibliotec.’. o acervo literário da Loja deve ser controlado pelo Irm.’.
Orad.’. e posto à disposição dos OObr.’. da Loja.<br />
<h2>
SETOR LITÚRGICO</h2>
Os cargos agrupados nesse setor são de primordial importância para a
Loja e já foram gastos rios de tinta em livros tratando deles. Como
estamos tratando de estrutura administrativa a abordagem desses cargos
será “en passant”, nunca, no entanto, olvidando-se o seu imenso valor e
fenomenal conteúdo maçônico.<br />
<h3>
Atuantes</h3>
Orad.’., M.’. Cer.’., DDiac.’., EExp.’., CCob.’.<br />
O Ir.’. Orad.’. é o Guarda da Lei e como tal obra por cumprir e fazer
cumprir os deveres maçônicos. Quanto ao M.’. Cer.’. para ilustrar sua
importância, basta transcrevermos o Ir.’. Castellani: “Nota-se … que o
M.’.Cer.’. é um Oficial importantíssimo, devendo ser um perfeito
conhecedor da Ritualística. Ele é tão importante que tem o direito de,
estando Entre Colunas, pedir a Palavra diretamente ao Ven.’.M.’. através
de uma simples pancada com as palmas das mãos.”<br />
Há ainda os DDiac.’., que transmitem as ordens em Loja, o 1º Diac.’.
levando a palavra do Ven.’.M.’. ao 1º Vig.’. e o 2º Diac.’., do 1º
Vig.’. ao 2º Vig.’. às CCl.’. Os Ir.’. responsáveis pelo acompanhamento
dos iniciados em suas viagens templárias.<br />
Embora seja do conhecimento de poucos, é o Ir.’.1º Exp.’. que arbitra
os conflitos maçônicos entre o Ven.’.M.’. e seus VVig.’.. A célula
abriga também os CCob.’. , nossos guardiões do T.’., interna e
externamente de espada em punho guardando nosso Sagrado Local, de
impertinentes e curiosos.<br />
As ações litúrgicas especiais pedem também presença dos
Porta-Estandartes e Porta-Bandeiras. Já o Porta-Espada exerce seus
deveres nas Sessões Magnas de Iniciação, Elevação e Exaltação. É bom
lembrar que o cargo de Porta-Espada não existe nos Ritos Brasileiros,
Francês (ou Moderno), de York e Schroeder. É utilizado nos Ritos,
Escocês Antigo e Aceito, e Adonhiramita.<br />
E, assim findamos nossa exposição de uma estrutura administrativa em
Loja. Para que não pairem dúvidas confessamos nossa mais absoluta fé na
ortodoxia dos cânones maçônicos. Esse trabalho sugere tão somente que há
reais possibilidades de se aliar ao formalismo dos regulamentos e
rituais, a flexibilidade de técnicas modernas de administração.<br />
Tudo para promover o crescimento intelectual, aperfeiçoar o perfil
moral e promover o insumo social na Augusta e Respeitável Loja a que
pertencemos.Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-76455537847866658942014-11-10T09:33:00.000-02:002014-11-10T09:33:00.609-02:00CARGOS DA LOJA. P-1<br />
<div class="leading">
O primeiro dever dos dirigentes de uma Loja
Maçônica é o PLANEJAMENTO. A curto prazo, esse planejamento consiste na
simples e criteriosa elaboração da Ordem do Dia.</div>
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-1273" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/cargos-deveres1.jpg" height="329" title="cargos-deveres" width="350" /><br />
A diretoria deve, com antecedência, estabelecer os pontos de
interesse da Oficina que serão apreciados na reunião. Ninguém deve ser
pego de surpresa, com as calças na mão. A médio e longo prazos, o
planejamento compõe-se da DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS DA LOJA:<br />
<ol>
<li>para que estamos aqui?</li>
<li>em que ponto estamos?</li>
<li>para onde vamos?</li>
<li>que estratégias usar?</li>
<li>quem cuidará de quê?</li>
<li>metas de crescimento coletivo e/ou desenvolvimento pessoal</li>
<li>auxílio aos Irmãos que, por acaso, tenham dificuldades para acompanhar o processo de concretização dos objetivos da Oficina.</li>
</ol>
Esses sete pontos perfeitos, aplicáveis ao justo progresso de
qualquer empreendimento, pressupõem pessoas incumbidas de um OFÍCIO,
envolvidas entusiasticamente numa ocupação. Essa ocupação pressupõe
certo grau de habilidade e a aceitação dos riscos e dificuldades que
envolvam os encargos. Só então, surge a transcendência do que chamamos
Missão. Por isso, os que possuem esse grau de habilidade são chamados
OFICIAIS.<br />
Tradicionalmente, em todos os países, a estrutura dos cargos oficiais
em Loja é o mesmo e seus nomes derivam do idioma e do antigo sistema
parlamentar inglês.<br />
São os seguintes os principais cargos dessa dinâmica OFICIAL e cujos
títulos coloco, inicialmente, em inglês a exemplo das Lojas criadoras
dos ritos. Em francês não é muito diferente: Worshipful Master é o mesmo
que Venerável Mestre [le vénérable, em francês], cargo existente e
obrigatório em TODOS os tipos de Loja – sejam simbólicas, especiais, de
estudo, de pesquisas, autorizadas, ocasionais ou outras.<br />
Isso porque, segundo o Landmark X, “o Governo da Fraternidade,
quando congregada em Loja é exercido por um Venerável e dois Vigilantes.
Qualquer reunião de maçons congregados sob qualquer outra direção,
como, por exemplo, um presidente e dois vice-presidentes, não seria
reconhecida como Loja.” Worshipful significa, para os ingleses, digno,
honrado e respeitável. É assim que dever ser, ora essa…<br />
Os dois vigilantes são chamados Senior Warden, ou Primeiro Vigilante
[premier surveillant em francês] que, entre outras coisas, CUIDA DA
INSTRUÇÃO DOS APRENDIZES; e o Junior Warden [deuxième surveillant]. O
Segundo vigilante, entre outros encargos. além de bater malhete, CUIDA
DA INSTRUÇÃO DOS COMPANHEIROS. A palavra warden, em inglês, significa
gerente ou pessoa encarregada da observância de certas condutas; em
francês, surveillant é aquele que mantém a ordem no local de trabalho,
diferente do vigilant/vigilante que, nesses idiomas, tem o sentido de
vigiar, que não é o nosso caso.<br />
Vejam bem a quantas andaram nossas traduções! Acontece que muitos dos
tradutores dos antigos rituais não conheciam a filologia nem a
linguística, nem a morfologia do inglês ou do francês dos Séculos XVII e
XVIII. Resultado: caíram nos falsos cognatos: Assim, “latir” espanhol
gera o falso cognato latir – voz do cachorro – enquanto que significa
bater, pulsar; apellido é sobrenome; exquisita é o mesmo que
“deliciosa”; data em inglês significa dados, informações; injury,
significa ferimento…<br />
<h2>
Continuando Cargos & Deveres Numa Loja</h2>
– O Marshal, Conductor ou Master of Ceremonies, [maître des
cérémonies] é o Mestre de Cerimônias. Aqui a tradução está correta. DELE
É O DEVER DE CONDUZIR OS RITUAIS. É o Diretor Ritualístico da Loja. Se a
Oficina trabalha com ordem e perfeição, se os rituais são feitos com
correção e sem atropelos, o mérito é do Conductor Mestre de Cerimônias.
Nesse particular, aconselho os Mestres de Cerimônias a não aceitarem
ingerências em suas funções, tampouco estalidos de dedos da plateia.<br />
O Chaplain é o CAPELÃO da Ordem, reminiscência da função desempenhada
pelos capelães nas antigas Ordens de Cavalaria: capelania castrense,
ordinariato militar e capelania militar com atribuições religiosas,
judiciais e de aconselhamento. É o responsável pela GUARDA DA LEI, pelo
exato cumprimento da Legislação Maçônica e dos Landmarks.<br />
É, digamos assim, o ministério público da Oficina devendo, portanto,
ser exímio conhecedor da Constituição e Regulamento da Potência a que
pertença a Loja, de todas as leis, decretos e responsável pelo trâmite
processual da documentação inerente à regularidade da Loja. No Brasil,
traduzimos o título a partir do françês l’orateur e Chaplain virou
ORADOR. Pronto: alguns oficiais que ocupam esse posto julgaram seu dever
estribado na elaboração de entediantes DISCURSOS.<br />
Tornam-se tribunos sem toga e, muitas vezes, invadindo a seara dos
Vigilantes ou do Mestre de Cerimônias, chamando a si o direito de
conduzir rituais e dar instruções. E dá-lhe discurso! (Ruy Barbosa,
maçom brilhante, jurista, diplomata, escritor, filólogo, e ORADOR DE
VERDADE, levantaria do túmulo, ostentando nas mãos sua obra Anistia
Inversa – Casa De Teratologia Jurídica, e gritaria um BASTA!)<br />
O tesoureiro é o Treasurer dos ingleses ou guardião dos tesouros da
Ordem, conforme o uso dos antigos Templários e ordens de cavalaria. O
tesoureiro é o guarda do tronco e responsável pelo justo andamento das
finanças e economia da Oficina. Noutras palavras: é o administrador de
patrimônio da Loja. (Lembro-me que, nos meus dias de Aprendiz, um
instrutor ensinava que o tronco de solidariedade tinha seu nome devido
aos Templários que escondiam seus tesouros e moedas sob grossos troncos
das árvores na floresta de Ardennes! Uau, acreditem se quiserem! pois
“le tronc de bienfaisance” ou simplesmente TRONC significa, no caso, o
cofre onde são depositadas as oferendas e esmolas. Vale lembrar que
beneficência quer dizer filantropia e caridade; a isso se destina o
tronco).<br />
Secretary – secretário – é o chefe de gabinete do Venerável Mestre.
Forma o principal elo de administração com o Tesoureiro e o Orador,
cuidando para que a Oficina não se depare com problemas de ordem
administrativa, legal e financeira. Dirigida por três, composta por
cinco e completada por sete, longe de interpretações exotéricas, o
sucesso das Lojas está no planejamento democrático, DISCUTIDO E AVALIADO
COM CADA IRMÃO, na elaboração criteriosa da Ordem do Dia.<br />
Os demais Oficiais não citados nesse artigo (Chanceler, Hospitaleiro,
Diáconos, Expertos, Guarda e Cobridore, Mestres de Harmonia, de
Banquetes, Arquiteto, Bibliotecário, Porta-Espadas e Bandeira, etc.)
atuam entre as engrenagens do Venerável, Vigilantes, Orador, Secretário e
Mestre de Cerimônias. Ninguém pode (nem deve) MONOPOLIZAR as sessões da
Loja ou tornar-se alvo constante das atenções. Na Maçonaria buscamos
uma ESCOLA e não professores.<br />
Todos querem participar, muitos querem ser auxiliados em seu
progresso na Maçonaria. A Oficina, como um todo, quer saber quais as
metas de crescimento coletivo e pessoal, querem saber PARA QUE estão
ali, que ponto chegamos e para onde vamos. Era mais ou menos isso que os
marinheiros perguntavam a Cristovam Colombo: – “Maestro, dónde vamos?!”Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-68624507818842592532014-11-03T09:14:00.000-02:002014-11-03T09:14:00.471-02:00Templos da Virtude <h1>
Templos da Virtude<span class="post-info"></span><span class="post-info2"> </span></h1>
<h1>
<span class="post-info2"><br /></span></h1>
<div class="info-line">
<span class="post-info4"><a href="http://www.revistauniversomaconico.com.br/ritualistica/templos-da-virtude-2/#respond" title="Comentário em Templos da Virtude"><span class="dsq-postid" rel="5543 http://www.revistauniversomaconico.com.br/?p=5543"></span></a> </span>
<br />
<div style="clear: both;">
</div>
</div>
<div class="leading">
Os templos sempre foram construídos segundo uma
estrutura determinada e com a propósito de serem consagrados e dedicados
às forças superiores, consideradas criadoras do Universo. Em Roma, eram
lugares descobertos e elevados consagrados pelos áugures (sacerdotes
vaticinadores) às ações memoráveis e aos veneráveis princípios
espirituais.</div>
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-5545" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/12/templos-da-virtude.jpg" height="231" title="templos-da-virtude" width="275" /><br />
Esta sempre foi a idéia de SAGRADO, um lugar solene e respeitável.<br />
Os templos são o reflexo da habitação divina sobre a terra, o local
da Presença Inefável, resumo do macrocosmo e imagem espelhada do
microcosmo.<br />
As concepções mais remotas de templo se encontram no Egito. Mesmo em
ruínas, pode-se perceber o respeito que aquela adiantada civilização
dedicava aos Mistérios Iniciáticos e religiões locais. Muitos deles,
devido a vários fatores, foram desmontados pela moderna técnica de
engenharia e reconstruídos noutros locais.<br />
É o caso do Templo de Philae dedicado a deusa Ísis. Ostenta dois
pilonos no pórtico (análogos às duas colunas simbólicas) referindo-se às
deidades do mito de Ísis e Osíris.<br />
Outro templo importante do Egito é o de Luxor, construído por
Amenhotep III. Logo na entrada há uma enorme coluna e um obelisco. No
interior, pátios cercados por fileiras de colunas.<br />
Reparem na semelhança dessas construções com o moderno Templo Maçônico.<br />
O Templo de Karnak, cujo recinto sagrado ocupa trinta hectares,
possui vários santuários com a Sala Hipostila, composta por 134 colunas
gigantes.<br />
A tradição egípcia de considerarem os templos como A CASA DE DEUS, passou para os hebreus através dos ritos iniciáticos.<br />
Primeiro, houve o Tabernáculo construído por Moisés no deserto.<br />
Depois, o Templo de Jerusalém, onde se realizavam as oferendas e
sacrifícios (korbanot). Situava-se no Monte Moriah ao Norte do Monte
Sião.<br />
De acordo com a tradição, o Templo de Jerusalém começou a ser
construído no terceiro ano do reinado de Salomão. Foi concluído sete
anos depois. Em 587 A.C. foi destruído e incendiado por Nabucodonosor
II. Mas os judeus o reconstruíram, no mesmo local, durante a dominação
persa.<br />
Todavia, foi Herodes, o Grande – que não era judeu e sim árabe – que
terminou toda a obra cuja imponência é relatada nos Evangelhos Cristãos.<br />
Mas, no ano 70 de nossa era, aquele Templo suntuoso foi destruído
pelas legiões do general romano Tito. A tradição diz que do Templo de
Jerusalém restam, atualmente, apenas as ruínas que formam o grande
paredão conhecido como Muro das Lamentações.<br />
Os antigos templos eram, além de locais iniciáticos, pontos de
referência da unidade “nacional”. Destruir o templo significava
enfraquecer um povo.<br />
Os templos gregos tiveram origem no “mégaron”, espaços dos palácios
de Micenas, um dos maiores centros da civilização grega e potência
militar.<br />
Eram compostos de um “pronaos” ou antecâmara que antecedia o “naos”
(nave principal) e que mais tarde se transformou no “nártex”.<br />
A naos propriamente dita – nave ou “cella” – era um quadrilongo com
paredes sem janelas. Ali eram colocadas as estátuas das divindades
organizadas em três alas divididas por colunas.<br />
Hoje, alguns templos maçônicos ostentam essas três divindades nas
figuras de Hércules (força), Palas Atenas (sabedoria) e Vênus (beleza).<br />
Havia também o “aditon” ou “aditus” (entrada sagrada) só acessível
aos grandes oficiais para a dedicação de oferendas e outros trabalhos
reservados ao Círculo Interno.<br />
Por último, havia o “opistódomo”, câmara mais interna onde se
encontrava o Mais Alto Segredo. Os cristãos chamam este local de Sanctus
Sanctorum, local da “Arca da Aliança”.<br />
Os templos atuais são simbólicos. Não representam uma “verdade histórica”, mas princípios velados por alegorias.<br />
Nossa Ordem não ensina a arte de trabalhar pedras no sentido literal,
mas prepara líderes para comandarem a transformação social e moral da
sociedade. Noutras palavras: o objeto primeiro é a construção do “corpo
imortal”, a partir de um “corpo em ruínas”. É a lição que herdamos da
mitologia egípcia pela morte e ressurreição de Osíris.<br />
O primeiro passo para a revitalização da Maçonaria consiste na
recuperação do caráter SAGRADO de nossos Templos. Esses espaços e o
trabalho que neles se desenvolvem são dedicados à honra e glória de
Deus, o G.’.A.’.D.’.U.’.<br />
PELA POSTURA, PENSAMENTOS, CONDUTA E PALAVREADO USADOS NO INTERIOR DE
UM TEMPLO MAÇÔNICO, PODE-SE DEDUZIR O NÍVEL EVOLUTIVO DE SEUS OBREIROS E
QUAL A FORÇA ESPIRITUAL DA OFICINA.<br />
O mundo profano é separado de nossos Templos pela Sala dos Pp.’.Pp.’.
onde cada Maçom deve deixar suas ambições, disputas políticas e
religiosas, sua vaidade e outros assuntos vulgares. A entrada,
permanência e saída do Templo é obrigatoriamente solene, austera e
sagrada. Toda palavra vã, pilhérias e gracejos proferidos em seu
interior constituem um ultraje à dignidade da Ordem e ao sentimento dos
verdadeiros Maçons.<br />
Estejamos atentos para a fascinação, o terror e o aniquilamento que
podem causar as faltas e as blasfêmias cometidas diante da Face
Invisível do Mestre da Evolução.<br />
Muitas vezes não conseguimos entender o porquê de certas coisas acontecerem a um Obreiro ou à Oficina como um todo…<br />
Reunimo-nos nesses recintos Sagrados “em Nome e à Glória do Grande
Arquiteto do Universo”; os que não acreditam nessa transcendência
prosseguem com seus pensamentos, palavras e gestos vulgares; mas, há uma
Lei de Causa e Efeito; mais cedo ou mais tarde toda a Oficina terá de
arcar com as consequências.<br />
<h1>
<span class="post-info2"> <a href="http://www.revistauniversomaconico.com.br/ritualistica/" rel="category tag" title="Ver todos os artigos em Ritualística">Ritualística</a></span></h1>
Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-23556431329345774572014-10-27T09:03:00.000-02:002014-10-27T09:03:00.066-02:00Em pé e à ordem<br />
<div class="leading">
A Maçonaria é uma instituição admirável. Pelos seus princípios, pela sua história e pela sua razão de ser.</div>
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-5399" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/12/em-pe-e-a-ordem.jpg" height="280" title="em-pe-e-a-ordem" width="250" /><br />
Dentre os princípios que lhe asseguram a existência, destacam-se como
fundamentais o culto permanente à virtude e o combate sem trégua a toda
sorte de vícios.<br />
Do ponto de vista de sua história, pode-se afirmar que nenhuma nação
do planeta pode se jactar de não lhe dever a consolidação de suas
conquistas, sobretudo no que respeita à defesa de seus direitos
fundamentais, sobremaneira a liberdade.<br />
A luta permanente em defesa da fraternidade universal e o combate sem
trégua a todas as ideologias e ações que atentem contra a dignidade do
homem e à ética nas relações de convivência, dentre outras, justificam,
cabalmente, sua razão de ser.<br />
É dever fundamental de todos aqueles que por meio da Iniciação
penetram, ainda que superficialmente, nos mistérios da Maçonaria,
conhecer e interpretar seus símbolos e alegorias. Não se pode entender
que o Maçom não saiba o significado da ritualística que pratica e da
liturgia dos diversos atos maçônicos.<br />
Se o Maçom não sabe o significado real de sua Iniciação e o que
significam os símbolos que ornamentam o interior de uma Loja Maçônica;
jamais poderá fazer progresso na Sublime Ordem e o que é pior
inapelavelmente, por não saber o que está fazendo na Maçonaria, seu
desinteresse e sua inércia só concorrerão para a fragilização da
Instituição.<br />
A obediência cega, sem curiosidade aos comandos daqueles que dirigem
as Lojas, é perniciosa e inglória. Não se trata aqui de aplaudir o velho
chavão sem lógica, mas usado com freqüência, de que FULANO ENTROU NA
MAÇONARIA, MAS A MAÇONARIA NÃO ENTROU NELE. Não é isso, quem entra para a
Maçonaria tem que conhecê-la para poder amá-la e contribuir para o
fortalecimento de sua existência. Quem entra para Maçonaria tem que
honrar os sagrados juramentos que faz e os compromissos a que se
submete. Quem entra para a Maçonaria tem que tomar posse de seus
postulados, estes sim devem penetrar no território de seus
conhecimentos.<br />
A Maçonaria, já se prega com freqüência, não é mais aquela sociedade
secreta que, pelos segredos de suas ações despertou intrigas, inveja,
perseguição dos déspotas e até a condenação da Igreja Católica
Apostólica Romana.<br />
O que ainda se consegue, de algum modo preservar, a despeito das
atitudes estúpidas dos boquirrotos que conseguiram ludibriar nossa
vigilância e iniciaram na sublime Instituição, é a forma de comunicação
entre os Maçons.<br />
De igual modo, apesar da devassa da Internet, o ritual e o desenrolar das sessões ainda estão, de algum modo, preservados.<br />
A Maçonaria, segundo palavras do saudoso Irmão Octacílio Schuller Sobrinho, é uma Escola de Conhecimento.<br />
Os conhecimentos adquiridos conduzem o Maçom à senda da Perfeição, da
Justiça, da Moral e dos Bons Costumes; se praticados dentro de um
Templo interior, que denominamos de Cátedra Maçônica, que em nossa
interpretação é o Templo Sagrado onde o Irmão eleva-se espiritualmente,
em presença do Ser Onisciente e Onipotente, e isso é o que difere de uma
cátedra comum no mundo profano.<br />
O que significa estar o Maçom DE PÉ E À ORDEM? Qual a definição da expressão DE PÉ E À ORDEM?<br />
Significa o Irmão de forma digna, séria, elegante, com o corpo ereto,
erguido verticalmente, estando de pé ou sentado no interior de um
Templo Maçônico;<br />
Significa que, estando o Maçom em Loja “de pé e à ordem” ele estará
fazendo o sinal do grau em que a Oficina da Arte Real está funcionando;
de forma absolutamente correta.<br />
Que o Irmão ao dizer-se “de pé e à ordem” para outro irmão, seu
Grão-Mestre, Grão-Mestre Adjunto, Venerável Mestre, 1º Vigilante, 2º
Vigilante, etc. ele está dizendo que está pronto para receber e cumprir
ordens e, principalmente,<br />
Que o Maçom diz-se DE PÉ E À ORDEM por estar cônscio de suas
obrigações para com a Sublime Ordem, a Família, a Pátria e a Humanidade.<br />
DE PÉ E À ORDEM o Maçom é elegante, ou seja, é aquele que demonstra
interesse por assuntos que desconhece; quem cumpre o que promete; quem
retribui carinho e, primordialmente, solidariedade; é muito elegante não
falar de dinheiro nos bate-papos informais. Sobrenome, jóias e nariz
empinado não substituem a elegância!<br />
O primeiro ensinamento que nos passam na Iniciação diz respeito ao
sinal de ordem, cuja interpretação tem conexão com o juramento que
prestamos. Aprende-se também, no mesmo momento, que o dito sinal não se
faz quando se estiver sentado e nem quando nos movimentamos em Loja.
Ensina-se na mesma ocasião que o sinal de ordem deve ser usado quando de
pé, sempre de pé, quando se pede a palavra ou se está entre colunas.<br />
E quando aquele que preside a sessão (Grão Mestre, Venerável Mestre,
etc.), determina, às vezes tem o som do autoritarismo, até porque alguns
ao invés de pronunciarem DE PÉ E À ORDEM pronunciam, erradamente, DE PÉ
É A ORDEM.<br />
Mas por que de pé? Porque sem dúvida alguma em todos os costumes
conhecidos o gesto de FICAR DE PÉ, expressa RESPEITO, REVERÊNCIA,
CONSIDERAÇÃO e em alguns casos quer significar FORTE HOMENAGEM. É o
caso, por exemplo, quando se aplaude de pé alguém que pronunciou um belo
discurso, ou que adentra a um determinado recinto…<br />
DE PÉ E À ORDEM, sem embargo de melhor entendimento, para mim
significa que estamos aguardando ordem, à disposição, tanto individual
quanto coletivamente. Pronto para receber e procurar cumprir as ordens
emanadas de quem pode dar.<br />
Pode, ainda, expressar um gesto de humildade, dado que, a humildade é
uma das muitas virtudes cultuadas pelos Maçons e pela Maçonaria.<br />
Finalmente, toda organização se rege por normas, por regras que se destinam a assegurar a hierarquia e a disciplina.<br />
DE PÉ E À ORDEM é mais do que uma mera passagem ritualística; é um ato que homenageia a LITURGIA MAÇÔNICA.<br />
Faz lembrar que nas missas, em alguns momentos fica-se de pé, em outros de joelho, tudo para obedecer à liturgia.<br />
Faz lembrar também que, em algumas solenidades, fica-se de pé, quando
certa autoridade chega; fica-se de pé, quando se executam ou se cantam
os hinos oficiais.<br />
Nos nossos Templos Maçônicos, quando neles adentram certas
autoridades, fica-se de pé, ainda que para isso seja necessária a ordem
do dirigente.Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-63351946991686155792014-10-24T10:01:00.000-02:002014-10-24T10:01:00.286-02:00Trono e Sólio
<br />
<img alt="" class="alignleft size-medium wp-image-6188" height="300" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2011/11/trono-ou-solio-169x300.jpg" title="trono-ou-solio" width="169" /><span class="post-info"> </span><span class="post-info2">Trono e Sólio</span><br />
<span class="post-info2"> <a href="http://www.revistauniversomaconico.com.br/tempo-de-estudos/" rel="category tag" title="Ver todos os artigos em Tempo de Estudos">Tempo de Estudos</a> </span>
<span class="post-info3">
</span><br />
Saudações estimados Irmãos, o Venerável assenta-se no Trono ou no SÓLIO?<br />
Se você respondeu no Trono, acertou; no Sólio, também acertou. Mas se
respondeu no Trono que está no Sólio cometeu uma enorme redundância; o
mesmo que, subir para cima e descer para baixo.<br />
Certamente foi lhe instruído que, o Primeiro Diácono fica abaixo do
Sólio, e o Sólio é onde fica a cadeira do Venerável, do ex-Venerável e
da maior autoridade maçônica presente.<br />
Devo abrir um parêntese para explicar que esta informação é passada
principalmente no Rito Escocês, mas há alguns ritos que não fazem menção
do Sólio e às vezes, nem dos diáconos e da divisão entre ocidente e
oriente.<br />
O uso da palavra SÓLIO, como mobiliário de uma Loja Maçônica é
corretíssimo, pois quer dizer “assento do Rei”, “Trono” se levarmos em
consideração que fazemos analogia entre a Loja Maçônica e o Templo de
Salomão, nada mais plausível que chamemos a cadeira do Venerável Mestre
de Trono de Salomão ou se quiserem Sólio de Salomão.<br />
Eu, particularmente, prefiro a palavra Sólio, Trono,<br />
dá-nos ideia de Realeza, Poder Temporal, Luxo, já, Sólio está mais
ligado aos aspectos espirituais. Palavra de origem latina que designa
assento elevado, por metonímia: poder ou autoridade real.<br />
O mais famoso dos Sólios é o Sólio estelífero que enfeita o teto de
nossas Lojas e talvez o mais poderoso seja o Sólio Pontifício que é a
Cadeira de São Pedro (não se usa o termo Trono de São Pedro). Tendo a
oportunidade de ir ao Vaticano, visite a Igreja de São Pedro. Conte os
degraus que elevam o Sólio Pontifício, de onde o Papa celebra as missas,
irá encontrar sete degraus.<br />
Não são quatro mais três, são sete degraus diretos, mesmo assim
lembram alguma coisa! Fico a pensar, em quanta Força é necessária para
um homem alcançar o Sólio, não força bruta, mas, Força de Vontade,
Determinação.<br />
É possível que use a Força do Bom Propósito. Dotado dessa força, cabe
estão o Trabalho. Um trabalho social e moral, onde o enquadramento do
indivíduo resultará num ganho para a sociedade, para o tanto ele deverá
recorrer a Ciência para transpor um nível e favorecer a disposição da
alma para a prática do Bem, que é realmente a Virtude. Virtuoso
alcançará um grau de Pureza, pois somente os puros, podem ser um foco de
Luz, e fazer prevalecer a Verdade em nossa Sublime Ordem.<br />
Apenas como curiosidade: O Trono de Salomão era grande, todo em
marfim finamente trabalhado e coberto de ouro puríssimo, o espaldar do
trono ao alto era redondo; de ambos os lados tinha braços junto ao
assento, e dois leões junto aos braços. Também havia doze leões um em
cada extremidade lateral dos degraus. Nunca houve um trono tão bonito em
nenhum outro reino.<br />
O Trono ficava sobre um estrado de seis degraus (Liv. dos Reis). O
objetivo deste pequeno artigo é aguçar a curiosidade dos Irmãos, aos
estudos. Qual a sua resposta para essa pergunta: – Se o Sólio de Salomão
ficava no alto de seis degraus, por que o do Venerável fica no alto de
sete degraus? Faça uma pesquisa e quando ela estiver pronta, leve para
sua Loja enriquecendo seu Quarto de Hora de Estudos.<br />
Lembre-se independente do Grau ou de Cargos somos responsáveis pela qualidade das Sessões Maçônicas.Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-26682025900695213172014-10-20T09:21:00.000-02:002014-10-20T09:21:00.059-02:00Iniciação Maçônica<br />
<div class="leading">
O ingresso do candidato na Instituição Maçônica
constitui o princípio mais importante previsto em toda sua legislação,
pois é o passo primeiro para sua vivência na Fraternidade até onde
desejar ou, em alguns casos, tornar-se um anátema.</div>
Mas mesmo assim será sempre um maçom! Uma vez iniciado, jamais deixará de ser maçom. Haja o que houver!<br />
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-1223" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/iniciacao-maconica.jpg" height="297" title="iniciacao-maconica" width="350" /><br />
Reza o Artigo 28 da Constituição do Grande Oriente do Brasil que “Não
poderá ser admitido na Ordem maçônica nenhum candidato que não se
comprometa, formalmente e por escrito, a observar os princípios da
Ordem”. Os postulados também devem ser cumpridos e todos esses preceitos
estão contidos nos Artigos 10 e 20 da citada Carta Magna e foram
elencados em trabalho denominado “Princípios e Postulados Maçônicos”
publicado anteriormente.<br />
Sendo a Maçonaria uma sociedade milenar e universal, possui suas
próprias peculiaridades que são observadas desde seus primórdios e
nenhum pretendente nela ingressa sem que seja convidado por um maçom
regular que será seu “avalista moral” e ficará conhecido como
“padrinho”, surgindo daí sua responsabilidade perante seus pares.<br />
Nenhum Ser Humano Masculino integra a Sublime Ordem ex-officio, ou
seja, sem que algum maçom regular o apresente e afiance seus predicados
morais, além de outras exigências contidas no Artigo Terceiro do Código
Landmarks de Mackey: crença do Ser Supremo do Universo, vida
post-mortem, bons costumes, amante da liberdade com responsabilidade e
cultivo da moral e ética.<br />
São exigências que integram a substância maçônica figurando como
Landmarks de Albert Galletin Mackey admitidos pela quase unanimidade da
consciência maçônica.<br />
Até mesmo o recrutamento de obreiros por meio de outros métodos mais
abrangentes, como divulgação da doutrina exotérica da Ordem,
conferências abertas ao público em geral ou publicidades em livros e
revistas especializadas, o candidato que se apresentar estimulado por
esses meios, será submetido a uma investigação que pode levar meses e a
equipe investigatória afinal apresentará seu relatório ao colegiado da
Loja que proferirá a decisão que julgar acertada. Sendo aprovado, será
nomeado “um padrinho” que dará ciência ao postulante e a data da
cerimônia de iniciação. O mesmo acontecerá em caso contrário.<br />
Etimologicamente, a palavra iniciar, do latim initiare – in, para o
interior e ire, ir, caminhar – exprime a ideia de caminhar para dentro
de algo, ir em direção ao seu interior para começar uma nova atividade
que, na Sublime Ordem é tornar-se um Filho da Luz, saindo das trevas que
é a vida profana. Esse momento de ingresso faz surgir para o iniciado
uma nova vida voltada para seu aperfeiçoamento espiritual, intelectual e
material, mas também direcionado ao amor fraterno, ajuda aos
necessitados na medida do possível (filantropia), tolerância, respeito
ao próximo, especialmente quando se defrontar com situações nas quais
suas ideias sejam rejeitadas. Na vida profana essas virtudes são também
exigidas, mas na Maçonaria assumem o caráter de obrigações legais com o
respeito “às convicções e dignidade de cada um;” – Art. 10., Parágrafo
Único, Inc.III, Constituição do Grande Oriente do Brasil.<br />
Essas exigências genéricas acima mencionadas são especificadas pela
Lei Maçônica n0 0099 de 9 de dezembro de 2008, E.’. V.’., editada
obviamente pelo Grão Mestrado Geral do Grande Oriente do Brasil que
instituiu o Regulamento Geral da Federação que em seu 10 artigo
estabelece os requisitos formais para a admissão do candidato na Ordem e
o respectivo processo para essa eventual finalidade.<br />
Realmente, o citado dispositivo legal exige a comprovação de
requisitos abaixo enumerados para o pretendente alcançar o acesso à
nossa Fraternidade: ser maior de 18 anos de idade e do sexo masculino;
estar em pleno gozo da capacidade civil; ser de bons costumes e ter
reputação ilibada; possuir, no mínimo, instrução de ensino fundamental
completo ou equivalente e ser capaz de compreender, aplicar e difundir
os ideais da instituição; ter profissão ou meio de vida lícito, devendo
auferir renda que permita uma condição econômico- -financeira que lhe
assegure subsistência própria e de sua família, sem prejuízos dos
encargos maçônicos; não apresentar limitação ou moléstia que o impeça de
cumprir os deveres maçônicos; residir, pelo menos, há um ano, no
município onde funciona a Loja em que for proposto, ou dois anos em
localidades próximas; aceitar a existência de Princípio Criador; contar
com a concordância da esposa ou companheira; se solteiro, obter a
concordância dos pais ou responsáveis, se deles depender e
comprometer-se, por escrito, a observar os princípios da Ordem. E esses
princípios são a própria iniciação, estudos filosóficos, filantropia,
progresso e o processo evolucionista, como citados anteriormente –
Princípios e Postulados Maçônicos.<br />
Os Lowtons, os De Molay, os Apejotistas e os estudantes de curso
superior de graduação serão admitidos como maçons na forma da
Constituição.<br />
Reza ainda o artigo segundo desse diploma legal que “A falta de
qualquer dos requisitos do artigo anterior, ou sua insuficiência, impede
a admissão”.<br />
Vemos, assim, que a preocupação legislativa de um modo geral, desde
os Landmarks, Constituições das diversas Potências, Regulamentos e
outras normas legais esparsas, é proceder a um bom recrutamento de
obreiros para o reforço das Colunas da Entidade Fraternal.<br />
O princípio seguinte a esse de Iniciação é o filosófico, previsto no
primeiro artigo da Constituição do Grande Oriente do Brasil e que poderá
ser objeto de outras observações oportunamente.Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-63506743988146724262014-10-13T08:58:00.001-03:002014-10-13T08:58:22.377-03:00RECEBE A LUZ?<div class="leading">
Certa vez recebi a seguinte indagação: Após o
restabelecimento da luz material e retirada da venda, o candidato já
pode ser considerado recém-iniciado ou maçom? Pode-se também entender
que este ponto é o ápice ou clímax da cerimônia. Ou seja, o
restabelecimento da Luz material é “receber a Luz” na Maçonaria?</div>
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-1858" height="262" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/receber-a-luz-01.jpg" title="receber-a-luz-01" width="350" /><br />
Em minha opinião, com base no que apresentarei adiante, neste ponto
da cerimônia o candidato NÃO é recém-iniciado, não é maçom e tampouco a
RESTAURAÇÃO DA LUZ MATERIAL E A RETIRADA DA VENDA não é o ponto alto da
cerimônia da iniciação, pois a cerimônia deve ser considerada como um
todo (começo, meio e fim), toda ela tem a sua importância, e segundo
Mackey (MACKEY’S RE-VISED ENCYCLOPEDIA OF FREEMASONRY) nada nesta
cerimônia pode ser alterado ou suprimi-do.<br />
“LUZ” na Maçonaria não se trata da Luz material, aquela que o D.C.
aciona através do interruptor da Loja, pois esta Luz temos em casa, no
trabalho, e em outros lugares. Trata-se, porém, de uma Luz em-blemática,
significando sabedoria, conhecimento, razão. Na Maçonaria, receber a
Luz, significa receber os conhecimentos e mistérios próprios e ocultos
da Ordem Maçônica, que somente são revelados a par-tir da cerimônia de
iniciação, e depois continuam pelo grau de Companheiro, Mestre, Arco
Real, Mar-ca, Nautas, Templários, Malta, e assim por diante, numa
verdadeira jornada em busca da Verdade ocul-ta. Trago aqui três grandes
autores que nos auxiliam no entendimento desta Luz emblemática na
Maçona-ria:<br />
<h2>
Nicola Aslan – Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia:</h2>
“Chama-se Iniciado aquele que passa pelas primeiras provas da
Iniciação e, em outro sentido, aquele que revela possuir um conhecimento
que não é normalmente ministrado nas escolas profanas, mas que exige o
percorrer de uma via mística, que conduz ao que está oculto. Atualmente,
diz-se daquele que, admitido na Maçonaria, ‘é Iniciado nos augustos
mistérios’, ou seja, augustos segredos da Institui-ção… e que sua
filosofia, seus sinais, toques e palavras.”<br />
“Em Maçonaria, a palavra Luz tem o significado de Verdade,
Conhecimento, Ciência, Saber, instru-ção e prática de todas as virtudes.
Diz-se que um profano ‘recebe a Luz’, quando é Iniciado. Mackey
(Encycl.) escreve:<br />
‘Luz é uma palavra importante do sistema maçônico, transmitindo um
sentido bem mais longínquo e oculto do que geralmente pensa a maior
parte dos leitores. É, de fato, o primeiro de todos os Símbolos
apresentados ao Neófito e que continua a ser-lhe apresentado na carreira
maçônica.<br />
Os Maçons são enfaticamente chamados de *filhos da luz*, porque são,
ou pelo menos são julgados possuidores do verdadeiro sentido do Símbolo;
ao passo que os profanos e não Iniciados, que não re-ceberam este
conhecimento, são, por uma expressão equivalente, considerados como
estando nas tre-vas.”<br />
<h2>
Rizzardo Da Camino – Dicionário Maçônico:</h2>
“A Luz é elemento dissipador das trevas;… É sinônimo de Verdade,
Sabedoria, Liberdade, Conheci-mento, Redenção. Quando um candidato ao
ingressar na Instituição maçônica passa pela Iniciação e, adentrando no
Templo, ‘recebe a Luz’, significa que os mistérios ser-lhe-ão
revelados.”<br />
<h2>
José Castellani – Dicionário Etimológico Maçônico:</h2>
<img alt="" class="alignleft size-full wp-image-1859" height="360" src="http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/receber-a-luz-02.jpg" title="receber-a-luz-02" width="210" /><br />
“Substantivo feminino (do latim: lux, lucis)…Figuradamente, designa
ilustração, esclarecimento, o que esclarece o espírito, claridade
intelectual. A Luz, não a material, mas a do intelecto e da razão, é a
me-ta máxima do Iniciado Maçom, que vindo das trevas do Ocidente,
caminha em direção ao Orien-te…Graças a essa busca da Verdade, do
Conhecimento e da Razão é que os Maçons autodenominam-se Filhos da Luz; e
talvez não tenha sido por acaso que a Maçonaria, em sua forma atual, a
dos Acei-tos, nasceu no ‘Século das Luzes’, o século XVIII.”<br />
Assim, naquele momento da cerimônia, após o juramento, a retirada da
venda e acendimento da luz material não é a Luz que o Iniciado, às
vezes, inconscientemente, pede ainda com os olhos vendados, a Luz que
ele deseja em seu íntimo é a Luz da Sabedoria, do Conhecimento, dos
Segredos e Mistérios da Ordem Maçônica, que ainda lhe serão revelados no
decorrer da cerimônia, com a apresentação dos ins-trumentos de
trabalho, as outras Luzes emblemáticas, sinal, toque e palavra do grau, e
por fim a inves-tidura da insígnia distintiva de um maçom (Avental).<br />
Portanto, “receber a Luz”, não se refere a pura e simples Luz
material, mas sim da emblemática, como assim aqui referida. Pois esta é a
verdadeira luz da maçonaria, e como disseram os autores compilados,
esta Luz se propaga ao longo da jornada maçônica, na evolução do Irmão
na Ordem.<br />
Assim, entendo que o ponto alto da cerimônia é o recebimento do
sinal, toque e palavra do grau. Neste ponto ele recebe a Luz dos
conhecimentos e mistérios maçônicos, somente revelados aos Iniciados. Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-79628996387541461742014-07-21T16:55:00.000-03:002014-07-21T16:55:00.183-03:00Maçonaria e Tomás de Aquino
<br />
<div class="active">
<h1>
Maçonaria e Tomás de Aquino </h1>
</div>
<div class="date">
<div>
<span class="date">
<a href="http://www.gcn.net.br/noticias/nossas-letras" rel="category" title="">Nossas Letras</a>
<a href="http://www.gcn.net.br/noticias/nossas-letras/157/letras-arte-e-cia" rel="category" title="">Letras, Arte e Cia</a>
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5842169129984717350" style="float: right;" title="Diminuir fonte"><strong>A-</strong></a>
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5842169129984717350" style="float: right;" title="Aumentar fonte"><strong>A+</strong></a>
<span class="time" style="display: block; font-size: 11px; padding-top: 10px; width: 100%;">
<span style="float: left;">
13/08/2011 <b>Autor(a):</b> Everton de Paula <b>Função:</b> Acadêmico e editor </span>
<span style="float: right;">
</span>
</span>
</span>
</div>
</div>
<div class="content">
<div id="texto_leitura">
Uma pesquisa curiosa!<br />
O mais antigo documento maçônico conhecido é italiano, da Emília
Romana, região situada no norte da Itália, hoje com 4 milhões de
habitantes, 22 mil km2, cuja capital é Bolonha. Este documento (um
estatuto registrado em ata) é datado do ano de 1248 d.C. Sugere ser a
verdadeira certidão de nascimento da maçonaria operativa. Foi redigido
em latim.<br />
Há exatos 763 anos, a Maçonaria, por estatuto, tinha as seguintes características:<br />
• a sociedade maçônica era católica;<br />
• as reuniões eram realizadas na igreja de São Pedro, atualmente a catedral de Bolonha, hoje dedicada a São Petrônio;<br />
• quando não realizadas na igreja de São Pedro, as reuniões se davam na casa do bispo da antiga diocese;<br />
• a instituição era conhecida como Societatis Magistrorum (Sociedade dos Mestres);<br />
• as reuniões eram registras em Acta;<br />
• as missas na igreja de São Pedro contavam obrigatoriamente com a
presença de todos os membros (maçons) da sociedade, que colaboravam com a
igreja por meio de doação de moedas (dinheiro) e velas;<br />
• a sociedade professava a crença em um Deus único, criador nunca
criado, de infinita misericórdia para com os homens e as coisas criadas;<br />
• o seu estatuto apresentava 61 artigos (podendo hoje ser consultado
nos seguintes endereços eletrônicos: http://www.polibusca.com.br/texto.
aspx?idTxt=162 ou http://www.lojamaconica.com.br/Artigos.info.asp?tp
=191&sg=0&form— search=&pg=1 &id=297).<br />
Este documento foi redigido por um notário, por ordem do magistrado
(prefeito) da cidade de Bolonha, Bonifacii De Carlo, no dia 8 de agosto
de 1248. Atualmente faz parte do acervo do Arquivo de Estado da Cidade
de Bolonha.<br />
Sucede um fato: Tomás de Aquino (1225-1274), filósofo e teólogo
medieval, chamado Doctor Angelicus ou Princeps Scholasticorum (Primeiro
dos Escolásticos), proclamado doutor da Igreja em 1567, foi
contemporâneo do início da sociedade maçônica, embora não tenha
pertencido à Societatis Magistrorum.<br />
Com Tomás de Aquino, busca-se relacionar ciência e fé, filosofia e
teologia. Fundada na revelação, a teologia para ele era a ciência
suprema, da qual a filosofia é serva ou auxiliar. Caberia à filosofia,
procedendo de acordo com a razão, demonstrar a existência e a natureza
de Deus.<br />
Tomás de Aquino formula cinco argumentos para provar a existência de Deus:<br />
1. se tudo se move, o que é incontestável, o que se move é movido por
outro motor; se este motor, por sua vez, é movido por outro motor,
precisará de um motor que o mova, e assim indefinidamente, o que é
impossível, se não houver um primeiro motor imóvel, que move sem ser
movido, que é Deus.<br />
2. Há uma série de causas e efeitos ao mesmo tempo; não é possível
remontar indefinidamente na série das causas; logo, há uma causa
primeira, não causada, que é Deus.<br />
3. Todos os seres que conhecemos são finitos e contingentes. Na
Escolástica (pensamento cristão da Idade Média N.A.) a palavra
“contingente” refere-se ao fenômeno que é fortuito e casual, quando
considerado isoladamente, mas necessário e inevitável ao ser relacionado
às causas que lhe deram origem. Os seres são finitos e contingentes
porque não têm em si próprios a razão da sua existência: simplesmente
são e deixam de ser. Ora, se são todos contingentes e finitos, em
determinado tempo deixariam todos de ser e nada existiria, o que é
absurdo. Logo, os seres contingentes, para o seu continuum
(sustentabilidade, continuidade N.A.), implicam o ser causador da
continuidade, o ser necessário, não casual, que é Deus.<br />
4. Os seres finitos realizam determinados graus de virtude, mas nenhum
atinge a perfeição absoluta. Logo, há um ser sumamente perfeito, que
causa todas as faces da perfeição, que é Deus.<br />
5. A ordem do mundo implica que os seres tendam todos para um fim, não
em virtude de um acaso, mas da inteligência que os dirige. Logo, há um
ser inteligente que ordena a natureza e a encaminha para seu fim; esse
ser inteligente é Deus.<br />
Maçonaria e Igreja comungavam a mesma fé na primeira metade do século
XIII. As pretensas provas tomistas da existência de Deus coincidiam com
as professadas pela Societatis Magistrorum, conforme seu estatuto. Em
caso contrário, não haveria a concórdia entre ambas as instituições, o
que se atesta na Carta de Bolonha, exposta à visitação sob licença
especial das autoridades italianas. Resta saber se as “provas” de Tomás
de Aquino são atualmente aceitas pela Igreja e pela Maçonaria. Se
positiva a resposta, não haveria aí uma porta aberta à reflexão?<br />
A separação entre Maçonaria e Igreja Católica ocorreria mais tarde, por razões que merecem outro estudo e relato.<br />
</div>
</div>
Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-5806669321889332362014-07-14T16:44:00.000-03:002014-07-14T16:44:00.030-03:00Tomás de Aquino (1221 - 1274)<div class="titulo">
<a href="http://www.filosofia.com.br/figuras/biblioteca/tomas%20de%20aquino.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="http://www.filosofia.com.br/figuras/biblioteca/tomas%20de%20aquino.jpg" /></a><a href="http://www.filosofia.com.br/figuras/biblioteca/tomas%20de%20aquino.jpg"></a></div>
<div align="left" class="texto">
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</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Segundo Tomás de Aquino é a revelação divina que
possibilita formularmos enunciados sobre a condição humana e sobre o mundo em
que vivemos, é por isso que a preocupação inicial do pensamento do filósofo e
teólogo é Deus e posteriormente o homem e o mundo. A filosofia por si só não
consegue esgotar os conhecimentos que podemos ter do mundo e de nós mesmos.
Para que possamos explorar de maneira mais abrangente a compreensão e a
percepção do mundo e dos homens, necessitamos da sacra doutrina revelada por
Deus. A fé aperfeiçoa a condição de entendimento da razão e a razão é o
argumento aceito por todos os homens para esclarecer os assuntos da fé. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>Cinco
provas da existência de Deus</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Tomás, seguindo
argumentações lógicas, busca provar a existência de Deus através de cinco
raciocínios de causa e conseqüência. O primeiro raciocínio é o da modificação e
é o que ele considera ser o mais evidente. Os nossos sentidos nos mostram que
as coisas do mundo modificam, ora qualquer coisa que modifica é porque sofreu
ação de outra coisa. As coisas não podem ser causa das próprias mudanças, tudo
que foi modificado foi modificado por outra coisa. Se as modificações que
ocorrem no mundo foram ligadas em forma de causa e efeito, deve existir uma
causa última que desencadeou todos os outros movimentos, todas as outras
modificações e essa causa última de todas as modificações é Deus, pois ele é
imutável, não se modifica e é único.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>O
segundo raciocínio é o principio causal. As coisas que existem tem
necessariamente que terem sido feitas por algo que seja anterior a ela. O
principio causal de uma pessoa são seus pais e da mesma forma todas as coisas
tem o seu principio causal. Se raciocinarmos seguindo o principio de causa e
efeito e formos buscar no passado a causa de todas as coisas, chegaremos a uma
causa única que causou todas as outras coisas, essa causa única é Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>A
existência necessária é o terceiro raciocínio. No mundo encontramos muitas
coisas, ou todas as coisas, que podem ser e podem também não ser, ou ser e
deixar de ser o que são. Uma pessoa é, mas pode deixar de ser. Tomás acreditava
que é impossível que as coisas sejam sempre, um dia o que é deixará de ser. Mas
para que as coisas existam, mesmo que temporariamente, é necessário que exista
algo que exista sempre, esse algo que sempre existiu e sempre existirá é Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>O
quarto raciocínio é o dos graus de perfeição. De todas as coisas que existem no
mundo podemos classificá-las em melhores ou piores. Uma casa pode ser melhor
que outra casa que pode ser pior do que uma terceira. Quando seguimos esse
pensamento estamos organizando as coisas conforme seu valor, algumas coisas são
mais ou menos perfeitas que outras. Na sequência, deve haver algo que seja bom,
verdadeiro, virtuoso e perfeito ao máximo grau. A mais elevada perfeição, para
Tomás, é Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>O
último dos cinco raciocínios lógicos para provarmos a existência de Deus
segundo Tomás é o raciocínio do finalismo. Muitas coisas que não tem em si
conhecimento de sua finalidade buscam mesmo assim um fim em seus movimentos,
como algumas plantas que tem por finalidade produzir frutos. Como o
conhecimento da finalidade da planta - produzir frutos - não está na planta,
ele deve estar em algum outro ser, e esse ser é Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>Tomás
acreditava que o homem é formado por uma natureza racional, uma natureza que
tem a capacidade de conhecer e de escolher livremente e é nessa capacidade de
escolha que está a raiz do mal, que é a ausência do bem. O homem, para iluminar
as suas livres ações em direção do bem, tem à sua disposição a lei eterna, a
lei natural e a lei dos homens, e acima dessas três lei tem ainda a lei divina
que é a lei manifesta por Deus. A lei eterna é o projeto de Deus para todo o
universo. A lei natural, da qual o homem também tem capacidade de conhecimento,
tem por fundamento o fazer o bem e evitar o mal, pois dessa forma ele vai
proteger a sua existência, e isso também é um bem.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>A
lei humana nasce da necessidade que o homem tem de viver em sociedade e de
evitar que vivendo socialmente alguns homens cometam o mal, que leva à
destruição da sociedade em que vivem. As leis humanas tem por objetivo
preservar o bem comum. Mas se as leis humanas não respeitarem as lei naturais
ou forem contra as leis divinas, elas deve ser desobedecidas, pois são
injustas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>Tomás
busca incluir em um só conjunto a filosofia e a fé. Para representar a
filosofia ele toma principalmente as obras de Aristóteles, e para representar a
fé ele utiliza as revelações de Deus feita aos homens e da qual a Igreja
Católica é guardiã. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>A
finalidade suprema do homem é Deus e a razão é dependente da fé. A essência do
homem, a sua natureza, é composta pelo corpo e pela alma, o corpo também faz
parte da essência do homem, pois ele é o responsável pelas sensações, que não são
percebidas somente pela alma.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sentenças:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Somente Cristo é verdadeiro sacerdote, os outros
são seus ministros.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Você não possui a verdade, mas é a verdade que te
possui.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Os princípios inatos na razão se demonstram
verdadeiros ao ponto de não ser possível pensar que eles sejam falsos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Eu não sou a minha alma.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Humildade é a virtude que freia no homem o desejo
de se elevar além do que merece.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Deus é um ato puro e não em potência, ele tem em si
um poder ativo infinito sobre todas as outras coisas.<span> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- A alma se conhece pelos seus atos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Justiça sem misericórdia é crueldade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- O que se recebe se recebe ao modo do recebedor.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Tema ao homem de um livro só.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Para quem tem fé a explicação não é necessária. Para
quem não tem fé nenhuma explicação é suficiente.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="titulo">
Tomás de Aquino (1221 - 1274)</div>
<div align="left" class="texto">
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</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Segundo Tomás de Aquino é a revelação divina que
possibilita formularmos enunciados sobre a condição humana e sobre o mundo em
que vivemos, é por isso que a preocupação inicial do pensamento do filósofo e
teólogo é Deus e posteriormente o homem e o mundo. A filosofia por si só não
consegue esgotar os conhecimentos que podemos ter do mundo e de nós mesmos.
Para que possamos explorar de maneira mais abrangente a compreensão e a
percepção do mundo e dos homens, necessitamos da sacra doutrina revelada por
Deus. A fé aperfeiçoa a condição de entendimento da razão e a razão é o
argumento aceito por todos os homens para esclarecer os assuntos da fé. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>Cinco
provas da existência de Deus</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Tomás, seguindo
argumentações lógicas, busca provar a existência de Deus através de cinco
raciocínios de causa e conseqüência. O primeiro raciocínio é o da modificação e
é o que ele considera ser o mais evidente. Os nossos sentidos nos mostram que
as coisas do mundo modificam, ora qualquer coisa que modifica é porque sofreu
ação de outra coisa. As coisas não podem ser causa das próprias mudanças, tudo
que foi modificado foi modificado por outra coisa. Se as modificações que
ocorrem no mundo foram ligadas em forma de causa e efeito, deve existir uma
causa última que desencadeou todos os outros movimentos, todas as outras
modificações e essa causa última de todas as modificações é Deus, pois ele é
imutável, não se modifica e é único.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>O
segundo raciocínio é o principio causal. As coisas que existem tem
necessariamente que terem sido feitas por algo que seja anterior a ela. O
principio causal de uma pessoa são seus pais e da mesma forma todas as coisas
tem o seu principio causal. Se raciocinarmos seguindo o principio de causa e
efeito e formos buscar no passado a causa de todas as coisas, chegaremos a uma
causa única que causou todas as outras coisas, essa causa única é Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>A
existência necessária é o terceiro raciocínio. No mundo encontramos muitas
coisas, ou todas as coisas, que podem ser e podem também não ser, ou ser e
deixar de ser o que são. Uma pessoa é, mas pode deixar de ser. Tomás acreditava
que é impossível que as coisas sejam sempre, um dia o que é deixará de ser. Mas
para que as coisas existam, mesmo que temporariamente, é necessário que exista
algo que exista sempre, esse algo que sempre existiu e sempre existirá é Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>O
quarto raciocínio é o dos graus de perfeição. De todas as coisas que existem no
mundo podemos classificá-las em melhores ou piores. Uma casa pode ser melhor
que outra casa que pode ser pior do que uma terceira. Quando seguimos esse
pensamento estamos organizando as coisas conforme seu valor, algumas coisas são
mais ou menos perfeitas que outras. Na sequência, deve haver algo que seja bom,
verdadeiro, virtuoso e perfeito ao máximo grau. A mais elevada perfeição, para
Tomás, é Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>O
último dos cinco raciocínios lógicos para provarmos a existência de Deus
segundo Tomás é o raciocínio do finalismo. Muitas coisas que não tem em si
conhecimento de sua finalidade buscam mesmo assim um fim em seus movimentos,
como algumas plantas que tem por finalidade produzir frutos. Como o
conhecimento da finalidade da planta - produzir frutos - não está na planta,
ele deve estar em algum outro ser, e esse ser é Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>Tomás
acreditava que o homem é formado por uma natureza racional, uma natureza que
tem a capacidade de conhecer e de escolher livremente e é nessa capacidade de
escolha que está a raiz do mal, que é a ausência do bem. O homem, para iluminar
as suas livres ações em direção do bem, tem à sua disposição a lei eterna, a
lei natural e a lei dos homens, e acima dessas três lei tem ainda a lei divina
que é a lei manifesta por Deus. A lei eterna é o projeto de Deus para todo o
universo. A lei natural, da qual o homem também tem capacidade de conhecimento,
tem por fundamento o fazer o bem e evitar o mal, pois dessa forma ele vai
proteger a sua existência, e isso também é um bem.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>A
lei humana nasce da necessidade que o homem tem de viver em sociedade e de
evitar que vivendo socialmente alguns homens cometam o mal, que leva à
destruição da sociedade em que vivem. As leis humanas tem por objetivo
preservar o bem comum. Mas se as leis humanas não respeitarem as lei naturais
ou forem contra as leis divinas, elas deve ser desobedecidas, pois são
injustas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>Tomás
busca incluir em um só conjunto a filosofia e a fé. Para representar a
filosofia ele toma principalmente as obras de Aristóteles, e para representar a
fé ele utiliza as revelações de Deus feita aos homens e da qual a Igreja
Católica é guardiã. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span> </span>A
finalidade suprema do homem é Deus e a razão é dependente da fé. A essência do
homem, a sua natureza, é composta pelo corpo e pela alma, o corpo também faz
parte da essência do homem, pois ele é o responsável pelas sensações, que não são
percebidas somente pela alma.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sentenças:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Somente Cristo é verdadeiro sacerdote, os outros
são seus ministros.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Você não possui a verdade, mas é a verdade que te
possui.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Os princípios inatos na razão se demonstram
verdadeiros ao ponto de não ser possível pensar que eles sejam falsos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Eu não sou a minha alma.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Humildade é a virtude que freia no homem o desejo
de se elevar além do que merece.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Deus é um ato puro e não em potência, ele tem em si
um poder ativo infinito sobre todas as outras coisas.<span> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- A alma se conhece pelos seus atos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Justiça sem misericórdia é crueldade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- O que se recebe se recebe ao modo do recebedor.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Tema ao homem de um livro só.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Para quem tem fé a explicação não é necessária. Para
quem não tem fé nenhuma explicação é suficiente.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-58647839329714715052014-07-07T16:31:00.000-03:002014-07-07T16:31:00.587-03:00Padres-maçons brasileiros<div style="text-align: center;">
<img alt="Papas II.imagem" class="aligncenter size-full wp-image-4279" src="http://www.obreirosdeiraja.com.br/wp-content/uploads/Papas-II.imagem.JPG" height="154" title="Papas II.imagem" width="324" /><b>Papa Clemente XII </b></div>
Resumo dos acontecimentos históricos que antecederam à Edição da Bula
“In Eminenti Apostolatus Specula” assinada pelo Papa Clemente XII em 28
de abril de 1738.<br />
A Bula “In Eminenti” assinada pelo Papa Clemente XII em 1738, foi na
verdade uma articulação daqueles que estavam à sua volta, sob o comando
do Cardeal Néri Corsini, sobrinho, assessor e braço direito de Clemente
XII.<br />
O Papa nessa época estava muito doente, quase não saia da cama
(sofria de artrose severa que praticamente o impedia de sair da cama,
que os médicos da época chamavam de “gota” e tinha também uma hérnia,
que por vezes lhe saíam as vísceras, precisava sempre andar com bandagem
para mantê-las no lugar), e completamente cego….tudo o que ele
assinava, tomava conhecimento através do que lhe era falado.<br />
Depois do conteúdo de qualquer documento ser explanado e, ele estando
de acordo, seu assessor, o Cardeal Corsini, orientava sua mão na parte
do documento que deveria ser assinada. Sinteticamente, como a maioria de
nós já sabe, a Bula diz que quem freqüentar Ordens Iniciáticas Secretas
(inclui-se aí a Maçonaria) será excomungado.<br />
Vamos narrar alguns fatos históricos importantes para entendermos porque e como ela foi elaborada.<br />
A Igreja Romana preocupava-se especificamente com um oficial Inglês
chamado Barão Stosch, pois para a época ele era um revolucionário que
pregava idéias de liberdade que colocavam em risco o poder da Igreja,
além disso, falava aos quatro ventos que era um “Liberi Muratori”
(Free-Mason – Franco-Maçom) e membro de uma Loja Maçônica em Florença,
como a Igreja já tinha conhecimento de que na Ordem havia um “grande
segredo” que não poderia ser revelado, esse foi um motivo muito grande
para colocar a Ordem na mira do poder da Igreja.<br />
Vale um esclarecimento, a maioria esmagadora das Lojas Maçônicas
Européias do século XVII e XVIII foi fundada por Ingleses, Irlandeses e
Escoceses, das mais variadas áreas profissionais.<br />
É bom reforçar, todas elas tinham Ingleses, Irlandeses e Escoceses em
seus quadros, que para a Igreja Católica eram considerados hereges.<br />
Ocorre que nem na própria Maçonaria, em Florença, o Barão Stosch era
bem quisto. Mas, como ele era amicíssimo e mantinha um ótimo
relacionamento com Sua Majestade o Rei da Inglaterra, ninguém tinha
coragem de propor sua saída da Ordem e de Florença e, apesar da Igreja
pressionar o Grão-Duque da Toscana a expulsar o desafeto, ele demora a
executar essa ordem, pois também não queria arrumar um problema sério
com o Rei da Inglaterra.<br />
Os Membros do Clero que estavam assessorando o Papa estavam de olho
nele e na Maçonaria de algumas cidades Italianas, (Florença, Veneza,
Pisa) e era contra elas que estavam preparando uma “punição”. Mas, por
sua (maçonaria) dita “universalidade”, o Vaticano acabou estendendo essa
“punição” para toda a instituição européia continental, a coisa
deixaria de ser pessoal e passaria a ser contra a instituição. Mais ou
menos assim: – matar a vaca para acabar com o carrapato.<br />
Desde o Século XVII a alta cúpula do Papado de Roma estava preocupada
com a nova sociedade, que surgia com muita força em quase todos os
países da Europa. Denominada Franco-Maçonaria, não por evidências de
desvio de comportamento de seus integrantes, mas principalmente pelo
conteúdo do juramento que era prestado pelos homens que nela entravam.<br />
Percebam que já era de conhecimento da Igreja, desde o final do Séc.
XVII, o conteúdo do Juramento da nossa Cerimônia de Iniciação Maçônica.<br />
O que lhes causava verdadeiro “pânico” era os iniciados se permitirem
ter uma morte “horrível” e “cruel” se revelasse o seu segredo… que era o
de ter o P.’. cortado e a cabeça A.’. e seu C.’. Ent.’. nas areias do
mar, onde o F.’. e R.’. das ondas o mantivesse em P.’. Esquecimento.<br />
Para eles, a permissão desse tipo de morte para guardar um segredo,
dava margem a criarem um sem número de teorias conspiratórias contra o
poder da Igreja no continente Europeu, e esse também foi o argumento
utilizado pela Igreja para trazer como aliados Reis de alguns Países
europeus. De forma bem objetiva não era nada mais que isso.<br />
O conteúdo do nosso Juramento está escrito em vários documentos do
Vaticano espalhados por toda a Europa, e estão guardados em Arquivos ou
Bibliotecas Nacionais e no próprio Arquivo Secreto do Vaticano até hoje.<br />
Só a título de curiosidade, o jornal londrino “The Flying Post”
publicou nos dias 11, 12 e 13 de abril de 1723, “a masons examination”
(o exame de um maçom) e nessas edições, colocou todo o conteúdo do
juramento prestado pelo Aprendiz no dia de sua Iniciação.<br />
Quando o Vaticano, através dos assessores do Papa Clemente XII,
resolveu tomar uma medida punitiva contra os Membros de algumas Lojas
Maçônicas da Itália, repito, por causa de sua conhecida “universalidade”
maçônica, resolveram estender isso para toda a Ordem existente na
Europa católica. Acontece que a Maçonaria em sua Origem é eminentemente
Cristã, na Inglaterra, Escócia e Irlanda não católica, mas cristã.<br />
Quando os padres inquisidores, principalmente em Portugal e Espanha,
foram atrás de seus membros para proibi-los de reunirem-se sob pena da
excomunhão, surpreenderam-se, pois todas as Lojas já não mais se
reuniam, resolveram encerrar suas atividades assim que tomaram
conhecimento da proibição pela Bula Papal.<br />
Podemos perceber aqui que, como sabemos, os Maçons respeitaram o que
juravam, assim como fazemos hoje, respeitar as Leis, os Poderes
Constituídos e a soberania dos Reis e, naquela época, uma ordem Papal
era Lei.<br />
Ninguém fora da Ordem sabia que o juramento “terrível”, restringia-se
apenas à divulgação dos toques, sinais e palavras pelos quais os
Obreiros utilizavam para se reconhecer em qualquer lugar do mundo.<br />
A Maçonaria naquela época era realmente de ajuda mútua, quando um
Irmão precisava de ajuda, os outros se reuniam e o ajudavam para evitar
que “profanos” tirassem proveito dessa ajuda mútua, juravam segredo
quanto aos sinais, toques e palavras… comportamento este herdado das
antigas guildas de pedreiros livres.<br />
Bem resumidamente, o incomodo que o Barão Stosch causava no Clero com
seus discursos revolucionários associados a essa falta de entendimento
da diferença do juramento, mais o medo da força que a Ordem vinha
adquirindo por causa do nível intelectual de seus membros e da “febre’
que acometeu a alta sociedade européia em participar da Ordem, foram as
principais causas para a Edição da Bula.<br />
Esses fatos resumidamente colocados acima são ingredientes mais do que suficientes para compreendermos o que aconteceu depois…<br />
É de a natureza humana criar monstros onde não existe, o
desconhecimento causa perturbação, que geram as suposições e as teorias
conspiratórias, que acabam tornando-se problemas reais… daí à ação é
apenas um pequeno passo….<br />
<div style="text-align: center;">
<b>Padres-maçons brasileiros</b></div>
Se os católicos se referem a maçonaria como seita satânica por que existiram tantos padres maçons?<br />
Foi publicado a seguinte lista incompleta de padres-maçons
brasileiros, em um jornal de Pernambuco, lista que aqui transcrevemos
para perpetuação da memória dos que se não julgaram indignos com os
vilipêndios que ainda hoje lhe são atirados;<br />
Bispo Azeredo Coutinho 33. `. (Escritor português prelado de Pernambuco.)<br />
Bispo Conde de Irajá 33. `. (Sagrador, coroador e celebrante do casamento de Dom Pedro II.)<br />
Conego Dr. João Carlos Monteiro 3.`.<br />
Conego Francisco L. de Brito Medeiros Campos 3.`.<br />
Conego Ismael de Senna Ribeiro Nery 18.`.<br />
Frei Antonio do Monte Carmelo 18.`.<br />
Frei Candido de Santa Isabel Cunha 18.`.<br />
Frei Carlos das Mercês Michelli 7.`.<br />
Frei Francisco de Monte Alverne 33.`. (Maior pregador do século XIX.)<br />
Frei Francisco de Santa Thereza Sampaio 7.`. (Grande polemista)<br />
Frei Francisco de São Carlos 33.`.<br />
Frei Joaquim do Amor Divino Caneca 7.`.<br />
Frei Norberto da Purificação Paiva 33.`.<br />
Monsenhor ***** de Campos .`. (Escritor pernambucano.)<br />
Padre Albino de Carvalho Lessa 3.`.<br />
Padre Antonio Alvares Guedes Vaz 18.`.<br />
Padre Antonio Arêas 3.`.<br />
Padre Antonio da Immaculada Conceição 3.`.<br />
Padre Antonio João Lessa 7.`.<br />
Padre Auliciano Pereira de Lyra 33.`.<br />
Padre Bartholomeu da Rocha Fagundes 30.`.<br />
Padre Candido Ferreira da Cunha 33.`. ( 1º Presidente da Constituinte do Brasil.)<br />
Padre Diogo Feijó 33.`. ( Regente do Brasil, na menoridade de D. Pedro II.)<br />
Padre Ernesto Ferreira da Cunha 17.`.<br />
Padre Francisco João de Arruda 3.`.<br />
Padre Francisco José de Azevedo 18.`. (Inventor da primeira maquina de escrever.)<br />
Padre Francisco Marcondes do Amaral 3.`.<br />
Padre Francisco Peixoto Levante 15.`.<br />
Padre Guilherme Cypriano Ribeiro 3.`.<br />
Padre Januário da Cunha Barbosa 7.`. ( Orador sacro, fundador do Instituto Histórico Brasileiro. )<br />
Padre João da Costa Pereira 3.`.<br />
Padre João José Rodrigues de Carvalho Celeste 7.`.<br />
Padre Joaquim Ferreira da Cruz Belmonte 33.`.<br />
Padre José Capistrano de Mendonça 30.`.<br />
Padre José da Silva Figueiredo Caramurú 32.`.<br />
Padre José Luiz Gomes de Menezes 33.`.<br />
Padre José Roberto da Silva 3.`.<br />
Padre José Sebastião Moreira Maia 3.`.<br />
Padre Lourenço de Albuquerque Loyola 3.´.<br />
Padre Manoel Cavalcante de Assis Bezerra de Menezes 3.´.<br />
Padre Manoel Telles Ferreira Pita 7.´.<br />
Padre Paulo de Maia 3.´.<br />
Padre Thomaz dos Santos Mariano Marques 3.´.<br />
Padre Torquato Antonio de Souza 3.´.<br />
Padre Vicente Ferreira Alves do Rosário 33.´.<br />
Vigário Eutychio Pereira da Costa 33.´. ( Deleg. do Grão Mestre no Pará em 1.877 – Bol G.O.B. 1.918 pág. 1.123.)<br />
(Garantimos a autenticidade dos presentes nomes, pois se acham
registrados na Grande Secretaria Geral da Ordem no Rio de Janeiro – Do
Popular ( Victoria, de 16 de Maio de 1.908.)<br />
Padre Vicente Gaudinieri ( Iniciado na Loja Modestia nº 0214, em
Morretes, transferido para Palmeira-PR, onde, por coincidência em
1º/02/1.898 foi fundada a Loja Conceição Palmeirense, a qual mais tarde,
mudou o nome para Loja Moria. Participou como fundador da Loja Luz
Invisível, está registrado no Livro de Obreiros nº 1, na página nº 23.)<br />
Padre Guilherme Dias ( A Loja Luz Invisível nº 33 – Curitiba, possui
correspondência deste irmão, quando passou a residir na cidade de Ponta
Grossa.)Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-87168720567417546112014-07-01T17:06:00.000-03:002014-07-01T17:06:00.375-03:00PADRES MAÇONS NO MUNDO ATUAL<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">
</span>
<br />
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Segue
abaixo uma lista dos Maçons, reimpressa com alguma atualização do <i>Bulletin
de l’Occident Chrétien</i> Nr. 12, julho de 1976, (Directeur Pierre
Faturada a Fye - 72490 Bourg Le
Roi.) Todos os homens nesta lista, Maçons de fato, . O nome de cada um é seguido pela
sua posição quando conhecida; a data em que se iniciaram na Maçonaria,
o seu código #; e o seu nome de código se conhecido. </span><br />
<br />
POR GIOVANI VELASCO(bacharel em teologia e mestre filosofia da religiao)<br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"> </span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">1. <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;">
</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Albondi,
Alberto. </b>Bispo de Livorno, (Leghorn). Iniciou-se em 05 de agosto de
1958; ID #7-2431.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">2. <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;">
</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Abrech,
Pio.</b> Sagrada Congregação dos Bispos. 27/11/67; #63-143.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">3. <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;">
</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Acquaviva,
Sabino. </b>Professor de
Religião na Universidade de Pádua. 03/12/69; #275-69.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">4. <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;">
</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Alessandro,
Padre Gottardi. </b>(Endereçado como Doutor nos encontros maçônicos)
Presidente de Fratelli Maristi. 14/06/59.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">5. <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;">
</span><b>Angelini, Fiorenzo. </b>Bispo
de Messenel, Grécia. Elevado a Cardeal em 1991. 14/10/57; #14-005</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><img border="0" src="http://www.fimdostempos.net/images/o_fim_91.jpg" height="151" width="180" />
<b>Fiorenzo Angelini</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">6. <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;">
</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Argentieri,
Benedetto. </b>Patriarca da Santa Sé . 11/03/70; #298-A</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">7. <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;">
</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Bea,
Augustin. </b>Cardeal. Secretário de Estado (depois do Papa na
hierarquia) sob Papa João XXIII e Papa Paulo VI.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><img border="0" src="http://www.fimdostempos.net/images/o_fim_92.jpg" height="230" width="198" />
<b>Augustin Bea</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">8. <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;">
</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Baggio,
Sebastiano. </b>Cardeal. Prefeito da Sagrada Congregação dos Bispos.
(Esta é uma Congregação crucial, visto que é ela que aponta os novos
Bispos). Secretário de Estado sob Papa João Paulo II de 1989 a 1992.
14/08/57; #85-1640. Nome de código maçônico “SEBA”. Controla a
consagração de Bispos.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">9. <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;">
</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Balboni,
Dante. </b>Assistente Pontifical do Vaticano. Comissão para Estudos Bíblicos.
23/07/68; #79-14 “BALDA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">10.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Baldassari,
Salvatore. </b>Bispo de Ravena, Itália. <span lang="ES-TRAD">19/02/58;
#4315-19. “BALSA”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">11.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Balducci,
Ernesto. </span></b>Artista de esculturas religiosas. 16/05/66; #1452-3.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">12.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Basadonna,
Ernesto. </b>Prelado de Milão, Itália. 14/09/63; #9-243. “BASE”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">13.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Batelli,
Guilio. </b>Membro leigo de muitas academias científicas. 24/08/59; #29-A
“GIBA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">14.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Bedeschi,
Lorenzo. </b>19/02/59; #24-041. “BELO”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">15.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Belloli,
Luigi. </b>Reitor do Seminário, Lombardia, Itália. 0<span lang="ES-TRAD">6/04/58;
#22-04. “BELLU”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">16.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Belluchi,
Cleto. </span></b>Bispo Assistente de Fermo, Itália. 04/06/68; #12-217.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">17.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Bettazi,
Luigi. </b>Bispo de Ivera, Itália. <span lang="EN-US">11/05/66;
#1347-45. “LUBE”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">18.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="EN-US">Bianchi,
Giovanni.</span></b><span lang="EN-US">
23/10/69; # 2215-11. “BIGI”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">19.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Biffi,
Franco. </b>Monsenhor Reitor da Igreja da Universidade Pontifícia S. João
Latirão. Ele é a cabeça desta Universidade e controla o que está sendo
ensinado. Ele ouvia confissões de Papa Paulo VI. 15/08/59. <span lang="ES-TRAD">“BIFRA”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">20.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Bicarella,
Mario. </span></b>Prelado de Vicenza, Itália. 23/09/64; #21-014.
“BIMA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">21.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Bonicelli,
Gaetano. </b>Bispo de Albano, Itália. 12/05/59; #63-1428. “BOGA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">22.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Boretti,
Giancarlo. </b> 21/03/65;
#0-241. “BORGI”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">23.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Bovone,
Alberto. </b>Secretário Substituto<b>
</b>do Sagrado Ofício. 30/03/67; #254-3. “ALBO”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">24.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Brini,
Mario. </b>Arcebispo. Secretário dos Chineses, Orientais e Pagãos.
Membro da Comissão Pontifical Russa. Tem o controle da redação das Leis
Canônicas. 07/07/68; #15670. “MABRI”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">25.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Bugnini,
Annibale. </b>Arcebispo. Escreveu a Missa <i>Novus</i>
<i>Ordo</i>. Enviado a Irã. 23/04/63;
1365-75. <span lang="ES-TRAD">“BUAN”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">26.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Buro,
Michele. </span></b>Bispo. Prelado da Comissão Pontifical para América
Latina. <span lang="ES-TRAD">21/03/69;
#140-2. “BUMI”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">27.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Cacciavillan,
Agostino. </span></b>Secretariado do Estado. 06/11/60; #13-154.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">28.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Cameli,
Umberto. </b>Diretor no Ofício dos Assuntos Eclesiásticos da Itália, em
relação à educação da doutrina Católica. 17/11/60; #9-1436.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">29.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Caprile,
Giovanni. </b>Diretor de Assuntos Civis Católicos. 05/09/57; #21-014. “GICA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">30.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Caputo,
Giuseppe. </b>15/11/71; #6125-63. “GICAP.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">31.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Casaroli,
Agostino. </b>Cardeal. Secretário do Estado (depois do Papa) sob Papa João
Paulo II desde 1 de julho de 1979 até aposentadoria em 1989. 28/09/57;
#41-076. “CASA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><img border="0" src="http://www.fimdostempos.net/images/o_fim_93.jpg" height="197" width="210" />
<b>Agostino Casaroli</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">32.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Cerruti,
Flaminio. </b>Chefe de Ofício da Universidade de Estudos da Congregação.
02/04/60; #76-2154. “CEFLA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">33.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Ciarrocchi,
Mario. </b>Bispo. 23/08/62; #123-A. “CIMA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">34.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Chiavacci,
Enrico. </b>Professor de Teologia Moral, Universidade da Florença, Itália.
02/07/70; #121-34. “CHIE”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">35.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Conte,
Carmelo. </b>16/09/67; #43-096. “CONCA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">36.
<b>Cresti, Osvaldo.</b> 22/05/63;
#1653-6. “CRESO”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">37.
<b>Crosta, Sante. </b>17/11/63;
#1254-65. “CROSTAS”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">38.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Csele,
Alessandro. </b>25/03/60; #1354-09. “ALCSE”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">39.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Dadagio,
Luigi. </b>Núncio Papal para Espanha. Arcebispo de Lero. 08/09/67; #43-B.
<span lang="ES-TRAD">“LUDA”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">40.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">D’Antonio,
Enzio. </span></b>Arcebispo de Trivento. 21/06/69; #214-53.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">41.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>De
Bous, Donate. </b>Bispo. <span lang="ES-TRAD">24/06/68;
#321-02. “DEBO”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">42.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Del
Gallo Reoccagiovane, Luigi. </span></b><span lang="ES-TRAD">Bispo.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">43.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Del
Monte, Aldo. </span></b>Bispo de Novara, Itália. <span lang="EN-US">25/08/69;
#32-012. “ADELMO”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span lang="EN-US">44. </span><span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;">
</span><b>Drusilla</b>, <b>Italia</b>.
12/10/63; #1653-2. “DRUSI”.<span lang="EN-US">
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">45.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span lang="EN-US"><b>Faltin,
Danielle. </b></span>04/06/70; #9-1207. “FADA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">46.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Ferraioli,
Giuseppe. </b>Membro da Sagrada Congregação para Assuntos Públicos.
24/11/69; #004-125. “GIFE”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">47.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Franzoni,
Giovanni. </b> 02/03/65;
#2246-47. “FRAGI”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">48. <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;">
</span><b>Fregi, Francesco Egisto. </b><span lang="ES-TRAD">14/02/63;
#1435-87.</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">49.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Gemmiti,
Vito. </b>Sagrada Congregação dos Bispos. 25/03/68; #54-13. “VIGE”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">50.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Girardi,
Giulio. </b>08/09/70; #1471-52. “GIG”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">51.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Fiorenzo,
Angelinin. </b>Bispo. Título de Comendador do Espírito Santo. Vigário
Geral de Hospitais Romanos. Controla fundo mútuo de hospital. Bispo
Consagrado em 19/7/56; aderiu à Maçonaria em 14/10/57.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">52.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Giustetti,
Massimo. </b>12/04/70; #13-65. “GIUMA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">53.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Gottardi,
Alessandro. </b>Procurador e Postulador Geral de Irmãos Maristas.
Arcebispo de Trento. 13/06/59; #2437-14. “ALGO”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">54.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Gozzini,
Mario. </b>14/5/70; #31-11. “MAGO”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">55.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Grazinai,
Carlo. </b>Reitor Do Seminário Menor do Vaticano. <span lang="ES-TRAD">23/07/61;
#156-3. “GRACA”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">56.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Gregagnin,
Antonio. </span></b>Tribuno de Primeiras Causas para a Beatificação.
19/10/67; #8-45. “GREA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">57.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Gualdrini,
Franco. </b>Reitor de Capranica. 22/05/61; #21-352. “GUFRA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">58.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Ilari,
Annibale. </b> Abade.
16/03/69; #43-86. “ILA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">59.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Laghi,
Pio. </b>Núncio Apostólico, Delegado para Argentina, e depois para EUA,
até 1995. 24/08/69; #0-538. “LAPI”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">60.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Lajolo,
Giovanni. </b>Membro do Conselho de Assuntos Públicos da Igreja. <span lang="ES-TRAD">27/07/70;
#21-1397. “LAGI”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">61.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Lanzoni,
Angelo. </span></b>Chefe do Ofício da Secretaria do Estado. 24/09/56;
#6-324. “LANA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">62.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Levi,
Virgillio </b>(aliás Levine), Monsenhor. Diretor Assistente do Jornal
Vaticano Oficial, <i>L’Osservatore</i>
<i>Romano</i>. Administra a Estação
de Rádio do Vaticano. 0<span lang="ES-TRAD">4/07/58;
#241-3. “VILE”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">63.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Lozza,
Lino. </span></b>Chanceler da Academia S. Tomás de Aquino da Religião
Católica em Roma. 23/07/69; #12-768. <span lang="EN-US">“LOLI”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">64.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="EN-US">Lienart,
Achille. </span></b>Cardeal. Grão Mestre Maçom. Bispo de Lille, França.
Recruta maçons. Foi líder das forças progressivas no Concílio Vaticano
II.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">65.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Macchi,
Pasquale. </b>Cardeal. Prelado de Honra e Secretário Particular de Papa
Paulo VI, até ser excomungado pelo mesmo por heresia. Foi reimpossado
pelo Secretário do Estado Jean <b>Villot</b>,
e feito cardeal. 23/04/58; #5463-2. “MAPA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">66.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Mancini,
Italo. </b>Diretor da Sua Santita. 18/03/68; #1551-142. “MANI”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">67.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Manfrini,
Enrico. </b>Consultor<b> </b>Leigo da
Comissão Pontifical da Arte Sagrada. 21/02/68; #968-C. “MANE”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">68.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Marchisano,
Francesco. </b>Prelado de Honra do Papa. Secretário da Congregação para
Seminários e Universidades de Estudos. 04/02/61. “FRAMA”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">69.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Marcinkuns,
Paul. </b>Guarda-costas americano para o Papa impostor. De Cicero,
Illinois. Mede 2 m. Presidente do Instituto para Treinos Religiosos.
21/08/67; #43-649. Chamado “GORILA”. Nome de código “MARPA”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">70.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Marsili,
Salvatore. </b>Abade da Ordem do S. Benedito de Finalpia perto de Modena,
Itália. 0<span lang="ES-TRAD">2/07/63;
#1278-49. “SALMA”.<b>
</b></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">71.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Mazza,
Antonio. </span></b>Bispo Titular de Velia. Secretário Geral do Ano
Santo, 1975. 14/04/71; #054-329. “MANU”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">72.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Mazzi,
Venerio. </b>Membro do Conselho de Assuntos Públicos da Igreja. <span lang="ES-TRAD">13/10/66;
#052-S. “MAVE”.<b>
</b></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">73.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Mazzoni,
Pier Luigi. </span></b>Congregação dos Bispos. 14/09/59; #59-2. “PILUM”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">74.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Maverna,
Luigi. </b>Bispo de Chiavari, Piemonte, Itália. Assistente Geral da Ação
Católica Italiana. 03/06/68; #441-C. “LUMA”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">75.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Mensa,
Albino. </b>Arcebispo de Vercelli, Piemonte, Itália. 23/07/59; #53-23.
“MENA”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">76.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Messina,
Carlo. </b>21/03/70; #21-045. “MECA”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">77.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Messina,
Zanon </b>(Adele). 25/09/68; #045-329. “AMEZ”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">78.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Monduzzi,
Dino. </b>Regente para o Prefeito da Casa Pontifical. <span lang="EN-US">11/03/67;
#190-2. “MONDI”.<b>
</b></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">79.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="EN-US">Mongillo,
Daimazio. </span></b>Professor de Teologia Moral Dominicano, Instituto de
Santos Anjos de Roma. 16/02/69; #2145-22. “MONDA”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">80.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Morgante,
Marcello. </b>Bispo de Ascoli Piceno à leste da Itália. 22/07/55;
#78-3601. “MORMA”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">81.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Natalini,
Teuzo. </b>Vice Presidente dos Arquivos do Secretariado do Vaticano.
17/6/67; #21-44D. “NATE”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">82.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Nigro,
Carmelo. </b>Reitor do Seminário Pontifical de Estudos Maiores. <span lang="ES-TRAD">21/12/70;
#23-154. “CARNI”.<b>
</b></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">83.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Noe,
Virgillio. </span></b>Cabeça da Sagrada Congregação da Adoração
Divina. Ele e Bugnini pagaram 5 Ministros Protestantes e um Rabino judeu
para criar a Missa Novus Ordo. 03/04/61; #43652-21. “VINO”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><img border="0" src="http://www.fimdostempos.net/images/o_fim_94.jpg" height="162" width="209" />
<b>Virgilio Noe</b><b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">84. <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;">
</span><b>Orbasi, Igino. </b>17/09/73;
#1326-97. “ORBI”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">85.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Palestra,
Vittorie. </b>Ele é o Conselheiro Legal da Rota Sagrada do Estado
Vaticano. 06/05/43; #1965. “PAVI”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">86.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Pappalardo,
Salvatore.</b><i> </i>Cardeal.
Arcebispo de Palermo, Sicília. <span lang="EN-US">15/04/68;
#234-07. “SALPA”.<b>
</b></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><img border="0" src="http://www.fimdostempos.net/images/o_fim_95.jpg" height="157" width="205" />
<b>Salvatore Pappalardo</b><b><span lang="EN-US">
</span></b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">87.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="EN-US">Pasqualetti,
Gatorade. </span></b>15/06/60: #4-231. “COPA”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">88.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Pasquinelli,
Dante. </b>Conselho de Núncio de Madri. 12/01/69; #32-124. “PADA”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">89.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Pellegrino,
Michele. </b>Cardeal. Chamado “Protetor da Igreja” Arcebispo de Turim
(onde se encontra o Santo Sudário). 02/05/60; 352-36. “PALMI”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">90.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Piana,
Giannino. </b>02/09/70; #314-52. “GIPI”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">91.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Pimpo,
Mario. </b>Vigário do Ofício<b> </b>de
Assuntos Gerais. 15/03/70;<b> </b>#793-43.
“PIMA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">92.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Pinto,
Monsenhor Pio Vito. </b>Adido da Secretaria do Estado e Notare da Segunda
Seção do Supremo Tribunal e da Assinatura Apostólica. 02/04/70;
#3317-42. “PIPIVI”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">93.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Poletti,
Ugo. </b>Cardeal. Vigário da Santíssima Diocese de Roma. Controla os clérigos
de Roma desde 06/03/73. Membro da Sagrada Congregação de Sacramentos e
Adoração Divina. Ele é o Presidente dos Trabalhos Pontificais e
Preservação da Fé. Também Presidente da Academia Litúrgica. 17/02/69;
#32-1425. "UPO”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">94. <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;">
</span><b>Ratosi, Tito. </b>22/11/63;
#1542-74 “TRATO”. <b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">95.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Rizzi,
Monsenhor Mario. </b>Sagrada Congregação de Ritos Orientais. Listado
como “Bispo Prelado de Honra do Santo Padre, o Papa.” Trabalha sob
chefe Maçônico Mario Brini na manipulação das Leis Canônicas.
16/09/69; #43-179. “MAR”, “MONMARI”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">96.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Romita,
Florenzo. </b>Estava na Sagrada Congregação dos Clérigos. 21/04/56;
#52-142. “FIRO”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">97.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Rogger,
Igine. </b>Oficial da Santa Sé. (Diocese de Roma). 16/04/68; #319-13.
"IGRO”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">98.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Rossano,
Pietro. </b>Sagrada Congregação de Religiões Não-Cristãs. 12/02/68;
#3421. “PIRO”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">99. <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;">
</span><b>Rotardi, Tito. </b>13/08/63;
#1865-34. “TROTA”.<b> </b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">100.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Rovela,
Virgillio. </b>12/06/64; #32-14. “ROVI”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">101.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Sabbatani,
Aurelio. </b>Arcebispo de Giustiniana (Giusgno, Província de Milar, Itália).
Primeiro Secretário da Suprema Assinatura Apostólica. 22/06/69; #87-43.
"ASA”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><img border="0" src="http://www.fimdostempos.net/images/o_fim_96.jpg" height="181" width="200" />
<b>Aurelio Sabbatani</b><b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">102.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Sacchetti,
Giulio. </b>Delegado de Governadores - Marchese. 23/08/59; #0991-B. “SAGI”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">103.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Salerno,
Francesco. </b>Bispo. Prefeito Atti. Ecles. 04/05/62; #0437-1.
“SAFRA”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">104.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Santangelo,
Francesco. </b>Substituto Geral de Conselho de Defesa Legal. 12/11/70;
#32-096. “FRASA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">105.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Santini,
Pietro. </b>Vice Oficial do Vigário. 22/08/64; #326-11. “SAPI”.<b>
</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">106.
<span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Savorelli,
Fernando. </b><span lang="ES-TRAD">14/01/69;
#004-51. “SAFE”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">107.
</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Savorelli,
Renzo. </span></b><span lang="ES-TRAD">12/06/65;
#34-692. “RESA”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">108.
</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Scanagatta,
Gaetano. </b>Sagrada Congregação dos Clérigos. Membro da Comissão de
Pomei e Loreto, Itália. <span lang="EN-US">23/09/71;
#42-023. “GASCA”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">109.
</span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="EN-US">Schasching,
Giovanni. </span></b>18/03/65; #6374-23. “GISCHA”, “GESUITA”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">110.
</span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Schierano,
Mario. </b>Bispo Titular de Acrida (Província de Acri em Cosenza, Itália).
Chefe Capelão Militar das Forças Armadas Italianas. 03/07/59; #14-3641.
“MASCHI”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">111.
</span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Semproni,
Domenico. </b>Tribunal do Vicariato do Vaticano. 16/04/60; #00-12,
“DOSE”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">112.
</span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Sensi,
Giuseppe Maria. </b>Arcebispo Titular de Sardi (Ásia Menor, perto de
Smyrna). Núncio Papal para Portugal. 02/11/67; #18911-47. “GIMASE”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><img border="0" src="http://www.fimdostempos.net/images/o_fim_97.jpg" height="194" width="198" />
<b>Giuseppe Maria Sensi</b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">113.
</span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Sposito,
Luigi. </b>Comissão Pontifical para os Arquivos da Igreja na Itália.
Administrador Chefe da Cadeira Apostólica do Vaticano.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">114.
</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Suenens,
Leo. </b>Cardeal. Título: Protetor da Igreja de S. Pedro nas Correntes,
fora de Roma. Promove Pentecostalismo Protestante (Carismáticos).
Destruiu muitos dogmas da Igreja quando trabalhou em três Sagradas
Congregações; 1) Propagação da Fé; 2) Ritos e Cerimônias na
Liturgia: 3) Seminários. <span lang="ES-TRAD">15/06/67;
#21-64. “LESU”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span lang="ES-TRAD">115
. </span><span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal;">
</span><b><span lang="ES-TRAD">Tirelli,
Sotiro. </span></b><span lang="ES-TRAD">16/05/63;
#1257-9. “TIRSO”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">116.
</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Trabalzini,
Dino. </span></b>Bispo de Rieti (Reate, Perugia, Itália). Bispo Auxiliar
do Sul da Roma. 06/02/65; #61-956. <span lang="ES-TRAD">“TRADI”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">117.
</span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Travia,
Antonio. </span></b>Arcebispo Titular de Termini Imerese. Chefe das
escolas Católicas. 15/09/67; #16-141. "ATRA".</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">118.
</span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Trocchi,
Vittorio. </b>Secretário para Laicato Católico na Constituição da
Consultoria de Estado Vaticano. 12/07/62; #3-896. “TROVI”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">119.
</span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Tucci,
Roberto. </b>Diretor Geral do Rádio Vaticano. 21/06/57; #42-58. “TURO”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="ES-TRAD"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">120.
</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Turoldo,
David. </b>0<span lang="ES-TRAD">9/06/67;
#191-44. “DATU”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">121.
</span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="ES-TRAD">Vale,
Giorgio. </span></b><span lang="ES-TRAD">Sacerdote.
</span>Oficial da Diocese de Roma. 21/02/71; #21-328. “VAGI”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">122.
</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Vergari,
Piero. </b>Chefe do Oficial de Protocolo da Assinatura do Ofício
Vaticano. <span lang="EN-US">14/12/70;
#3241-6. “PIVE”.
</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">123.
</span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span lang="EN-US">Villot,
Jean. </span></b>Cardeal. Secretário do Estado durante o Papa Paulo VI.
Ele é um Camerlengo (Tesoureiro). “JEANNI”, “ZURIGO”.</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">-
No início de setembro de1978 o recém empossado Papa João Paulo I pediu
ao seu Secretário do Estado Cardeal Jean Villot iniciar uma investigação
nas operações do Banco Vaticano. Concordou também em se encontrar com a
delegação de congressistas americanos para discutir sobre o controle da
população mundial e da natalidade.</span></i></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">-
Em 28 de setembro de 1978 João Paulo I apresenta ao Cardeal Villot uma
lista de pessoas a serem transferidas, ou a apresentarem as suas resignações,
ou demitidas. Todas as pessoas da lista eram suspeitas de serem membros do
grupo Maçônico "P2", inclusive o próprio Villot.</span></i></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">-
Em 29 de setembro de 1978 o Papa João Paulo I é encontrado morto na
cama. Villot emite falsas declarações à imprensa acerca das circunstâncias
envolvendo a morte, remove todas as evidências chaves do quarto do Papa e
ordena que o corpo seja embalsamado imediatamente sem a autópsia... </span></i></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<i><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"> Nossa Senhora a Veronica
Lueken em 01 de julho de 1985)</span></i></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 14.15pt; text-indent: -14.15pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">124.
</span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Zanini,
Lino. </b>Arcebispo Titular de Adrianópolis, Turquia. Núncio Apostólico.
Membro do Venerado Edifício da Basílica de S. Pedro.
</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"> <i>
Como estas almas inteligentíssimas que alcançaram posições
proeminentes na Hierarquia se dedicam as suas vidas à hipocrisia e ao
combate ao Deus verdadeiro, é um grande mistério.</i> <i>São os Judas
Iscariotes de hoje, do qual Jesus falou: <b><span style="color: blue;">"</span></b></i></span></div>
Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-8684084641605251012014-06-26T16:25:00.000-03:002014-06-26T16:25:00.199-03:00OS PAPAS MAÇONS ATRAVES DA HISTORIA<div style="text-align: center;">
<img alt="Papas.imagem" class="size-full wp-image-4277 aligncenter" src="http://www.obreirosdeiraja.com.br/wp-content/uploads/Papas.imagem.JPG" height="41" title="Papas.imagem" width="133" /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEhyU1uBndtakReB_oEhUQrAK9gGcVgR2MKQBzU5u5n6wzN7L15pXCbujxUKsaLd9JxJ5JFTLkTsPLhJV7hxYLG8mfG6s-h2zEqtcfZz0ZAXrUiA2LhITlc108EtNEbrvc9baMZrJPub2jJrqR4U4pnRZbJGxIi84AIAiASsmVj-4WoeuTny9PA=" imageanchor="1"><img alt="Papas I.imagem" border="0" class="size-full wp-image-4278 aligncenter" src="http://www.obreirosdeiraja.com.br/wp-content/uploads/Papas-I.imagem.JPG" height="267" title="Papas I.imagem" width="250" /></a>POR GIOVANI VELASCO(bacharel em teologia e mestre filosofia da religiao)</div>
<div style="text-align: center;">
<b>A eleição do Papa</b></div>
A história existe para conhecermos, refletirmos e não repetirmos os mesmos erros…<br />
Nossa história está cheia de acontecimentos bizarros que surgem de
fatos inexistentes, que só está na cabeça de quem se sente ameaçado ou
interessado em tirar vantagem de algum acontecimento. Esse é apenas mais
um.<br />
Este trabalho foi todo embasado em documentos históricos encontrados
em vários locais da Europa como: Arquivos Nacionais, Arquivos Gerais,
Arquivos de Palácio Real, Ato Histórico Eclesiástico, Arquivos
Estaduais, Bibliotecas Nacionais, Bibliotecas de Museus e no Arquivo
Secreto do Vaticano. Existe um livro chamado “Arquivos Secretos do
Vaticano e a Franco-Maçonaria” que é um resumo dessa defesa de tese,
preocupa-se em relatar a história de forma cronológica, em vários países
da Europa.<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
Para não deixar dúvidas de que a Maçonaria não está em desacordo
com a religião, nem o tipo de aulas dentro da Irmandade são adquiridos,
nós observamos que o Papa Pio IX maçom era conhecido no mundo profano
como Juan Ferreti, devemos esclarecer que ao ser elevado a Sumo
Pontífice, um tempo antes, tinha deixado a Irmandade e 9 de Novembro de
1846, emitiu uma encíclica contra a Maçonaria.<br />
Alguns anos antes, o eminente professor e licenciado Alfonso Sierra
Partaida, tentou publicar em jornais da cidade de Cidade do México, uma
cópia da ata da iniciação em uma Loja de Paris, onde aparece que os
profanos Angelo Roncalli e Giovani Montini tinham sido iniciados nos
augustos mistérios da Maçonaria. A imprensa nesta cidade nem do país
aceitou a publicação, razão pela qual, o Mestre, mandou fazer cópias,
que circulou amplamente entre os círculos maçônicos do país.<br />
Angelo Rocalli e Giovani Montini acabariam por ser mais conhecidos
como os papas João XXIII e Paulo VI, que iriam introduzir reformas
importantes para os cultos católicos, a fim de se adaptar aos tempos
modernos em que viviam.<br />
Das principais reformas introduzidas pelo Papa João XXIII, está no
Concílio Vaticano II, e vemos que, dentro das justificações que são
feitos, muitas são baseadas nos Princípios e Postulados maçonaria. Vemos
também ou perguntamo-nos.<br />
Que justificação teve João XXIII, para decretar a abolição das Bulas
excomulgatorias que até antes de sua chegada ao trono de São Pedro ainda
tinha efeito?<br />
Em 1935 Angelo Rocalli, Arcebispo de Mesembria, delegado Apostólico
na Turquia, para tempos de guerra, que decorreu ao igual como outros
sacerdotes e religiosos são obrigados a vestir roupas seculares. É
justamente nessa época que ele foi convidado para participar de uma
sociedade iniciática herdeira dos ensinamentos Rosacruz, e que tanta
força lhe deu no passado Lois Claude de San Martin o Conde de Saint
Germain e o Conde de Cagliostro.<br />
Pier Carpi, sério investigador jornalístico e um tempo forte detrator
de todos os tipos de sociedades iniciáticas ou secretas, e é,
paradoxalmente, que iria encontrar no curso de suas investigações, as
provas documentais da iniciação maçônica na Turquia Angelo Roncalli
(Papa João XXIII).<br />
Este grande jornalista que relatou o processo de iniciação e
extensivamente descreve o ritual dele. Note também que uma das reuniões
tidas em Loja aberta, Angelo Roncalli cai num transe místico de longo
prazo e é precisamente nestas circunstâncias que ditam suas já famosas
profecias. O detalhe desta história é encontrado no livro “As Profecias
de João XXIII”, de Pier Carpi e publicado pelas edições Martínez Roca
(Espanha).<br />
Acusações de Le-Febre têm vindo a estabelecer uma relação verdadeira
entre São Pedro e Maçonaria. IL BORGHESE, Semanário da extrema direita
italiana, também falou de uma longa lista de prelados maçons Pellegrino,
Arcebispo de Turim, Secretário de Estado VIilloti; Poleti Vigários de
Roma, o belga Suenens e até o secretário particular do Papa Paulo VI,
Pascual Macchi , que foi iniciado na Maçonaria em 23 de abril de 1958,
quando ele era secretário do Arcebispo de Milão, Monsenhor Montoni,
entre outros.<br />
O Grão-Mestre da Maçonaria italiana, Lino Salvan, médico socialista,
tem sido freqüentemente identificado como portavoz mais escutado da
organização maçônica dentro do Vaticano e um dos arquitetos da paz entre
os dois domínios, em setembro de 1976.<br />
Você nunca soube por que Pio XII sempre lhe negou a Giovani Montini
(Paulo VI) o cardealato. Em 24 de Novembro de 1958, 20 dias depois de
ter sido elevado ao trono de São Pedro, Ângelo Roncalli (João XXIII)
nomeia 23 novos cardeais, entre eles está Giovani Montini.<br />
João XIII, em 1960, deu o seu consentimento para proceder à
realização de estudos sobre as sociedades esotéricas e iniciáticas e
suas relações com a Igreja. Durante o curso das investigações, foi
detectado que as chaves dos Templários, Rosacruzes, Organizações
maçônicas e Martinistas nunca se perderam ou foram perdidos para sempre,
mas vagando de uma organização para outra, eram sempre zelosamente
guardado dentro do própria Igreja.<br />
No passado, eexistiram sacerdotes que tinham uma relação estreita com
sociedades esotéricas e de tradição eminentemente visual, assim como
Bento IX (1032 – 1034), Bonifácio VII (984-985).<br />
Os católicos e os católicos praticantes eram os grandes mestres da
tradição esotérica: Nostredamus (ocultista e astrólogo), Cornelius
Agrippa (oculto e esotérico), Santo Alberto Magno (astrólogo), Sto.
Tomas de Aquino (mágico branco e aluno de Alberto Magno) Leonardo da
Vince (mago esotérico, ocultismo e designer).<br />
No caso muito especial de Cagliostro que foi perseguido pela
Inquisição, sempre defendeu a validade e a íntima relação entre o
esotérico e o exotérico. Ele continuou debates teológicos com o
respeitado Grande Mestre Manuel Pinto da Fonseca, cuja presença levou
Fray Umile o seu guia espiritual alquimista Alhotas. Debate que
continuaria com o Papa Clemente XIII, que foi feito muito devotado
amigo.<br />
As provas vitais que não há mais informações sobre esoterismo, magia e
ocultismo e maçonaria maçons nas bibliotecas não maçônicas é a pessoa
de Alphonsse Lois Constant, mais conhecido entre os estudiosos do
esoterismo como Eliphas Levi Zahed, que estudou e foi ordenado sacerdote
no seminário de Saint Sulpice. Para esta situação muito especial, tinha
acesso a todas as bibliotecas dos conventos e seminários do tempo.<br />
A posse de uma grande cultura e falando línguas diferentes torna
fácil de ver documentos antigos e raros que supostamente a Inquisição
tinha feito na grama ardente. Por esta razão e espírito liberal, foi
considerado como perigoso dentro da própria Igreja Católica.<br />
Sendo repudiado por ela em 1841. Pertencia a várias organizações
maçônicas, dentre as quais podemos enumerar “A Fraternidade Maçônica do
Grande Oriente de França”, “Os Irmãos da Luz” e “Sociedade Rosacruz de
Anglia”.<br />
Após os resultados dos inquéritos ordenados por Papa João XXIII e
complementando os trabalhos de Levi Zahed, daria início ao processo que
conduziu à eliminação das Bulas de excomunhão da Maçonaria.<br />
FONTES<br />
(Artigo copiado da Publicação Oficial da Grande Loja do Rito de York em Bolívia, Outubro de 1993)<br />
As fontes de onde você pode obter informações sobre a iniciação de altos dignitários da Igreja são:<br />
José Ferrer Benimelis, (Jesuítas) historiador Maçonaria científica
que teve acesso aos arquivos do Vaticano, encontrou mais de 2.000 nomes
de sacerdotes que durante a segunda metade do século XVIII, pertencia à
Maçonaria.<br />
Segundo ele, ao mesmo tempo, não havia Lojas exclusivamente
constituída por padres católicos como, por exemplo: “A União Perfeita”,
Rennes, L’Amitié um Epreuve l’ “, em Narbona, e a” Loja Theresienne “em
Mons, e não apenas simples párocos tem pertencido a Maçoanria, mas altos
Dignitários como foram o príncipe da Igreja de Lieja, Charles François
de Velbrück. O Cardeal de Breslau, na Áustria foi iniciado logo após a
primeira Bula Papal.<br />
A bula papal de 1738<br />
Muitos historiadores concordam que, na realidade, a verdadeira razão
principal era político. As três primeiras razões argumentou na Bula, já
eram conhecidos publicamente em 1730 com a publicação nesse ano do livro
anti-maçônico de Samuel Prichard’s “Maçonaria dissecada”.<br />
Se essas razões eram tão importantes para a Igreja Católica, Por que
esperar até 1738 para a emissão da bula papal? O Papa apoiava Charles
Edward, pretendente ao trono de Inglaterra, católico, refugiado em Roma,
e contrariamente ao que o monarca reinante que era protestante. A
conclusão é que a realidade exposta e que o levou a publicar seus Bula
Papal é apenas política. Sabe-se que assinaram o documento sem realmente
lê-lo e foi escrito pelo Cardeal Neri Corsini, conhecido político por
excelência.<br />
Em “As Profecias de João XXIII”, de Pier Carpi e edições publicadas por
Martinez Roca (Espanha) cita evidências documentais da iniciação
maçônica na Turquia por Angelo Roncalli (Papa João XXIII).<br />
<div style="text-align: center;">
<img alt="Papas II.imagem" class="aligncenter size-full wp-image-4279" src="http://www.obreirosdeiraja.com.br/wp-content/uploads/Papas-II.imagem.JPG" height="154" title="Papas II.imagem" width="324" /><b>Papa Clemente XII </b></div>
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2Fwww.obreirosdeiraja.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2FPapas-I.imagem.JPG&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEhyU1uBndtakReB_oEhUQrAK9gGcVgR2MKQBzU5u5n6wzN7L15pXCbujxUKsaLd9JxJ5JFTLkTsPLhJV7hxYLG8mfG6s-h2zEqtcfZz0ZAXrUiA2LhITlc108EtNEbrvc9baMZrJPub2jJrqR4U4pnRZbJGxIi84AIAiASsmVj-4WoeuTny9PA=" -->Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-54096643145120009332014-06-24T17:17:00.000-03:002014-06-24T20:09:25.196-03:00São João O Patrono da Maçonaria PARTE-1<div class="post-content">
<div style="text-align: center;">
<b>São João </b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><a href="http://www.obreirosdeiraja.com.br/wp-content/uploads/S%C3%A3o-Jo%C3%A3o.1.jpg"><img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-6873" src="http://www.obreirosdeiraja.com.br/wp-content/uploads/S%C3%A3o-Jo%C3%A3o.1.jpg" height="253" title="São João.1" width="200" /></a><br />
</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>O Patrono da Maçonaria</b></div>
<br />
. O primeiro São João de que
ouvimos falar e o qual é sem duvida um dos mais famosos personagens da
bíblia é sem dúvida, São João Batista, que batizou Jesus e teve sua
cabeça decepada por ser fiel aos seus princípios. Este Santo tem seu dia
de comemoração também associado aos mistérios celestes, pois se
comemora exatamente no dia do equinócio de inverno, ou seja, o dia mais
curto do ano. A maçonaria, por sua vez, associou este dia como
contemplação a esta transição do sol, e a reverencia em suas lojas com
associações a sua doutrina. Erroneamente alguns historiadores associaram
este São João como patrono da maçonaria, talvez por ser o mais famoso e
conhecido, mas isso é um erro comum entre os que levianamente estudam a
maçonaria por obrigação.
O outro São João de que se tem noticia, e também associado à
maçonaria, é o São João Evangelista. Sua data de comemoração é associada
ao solstício de verão, que ocorre em dezembro. Nesta data eram eleitas
as gestões das lojas, e neste solstício a maçonaria também realizava
comemorações pela passagem do sol. Porém, também erroneamente, este São
João foi associado como patrono da maçonaria; principalmente por aqueles
que não se dão ao trabalho de ler, e gostam muito de citar grandes
nomes do passado não testando e investigando sua veracidade; meramente
copiando e transcrevendo seus dizeres e se esquecendo que a verdade é a
mola que nos impulsiona. Então, surgem as perguntas: Se nenhum deles é o
patrono da maçonaria, quem o é? Se não são estes dois importantes
santos, a quem abrimos nossas lojas e trabalhamos sobre sua proteção?<br />
No ano de 550 da era cristã, após a vinda de Jesus, nasceu um menino
na ilha de Chipre ao sul da Itália, motivado por sua formação cristã e
caridosa, o mesmo se encaminha a Jerusalém, com a intenção de montar um
hospital que atendesse aos peregrinos que viajavam à Terra Santa,
visitar o Santo Sepulcro.<br />
Nesta ocasião ocorriam as Sagradas Cruzadas, lideradas pelos
cavaleiros Templários, ao qual este menino se inspirou em seus métodos e
conduta. O garoto faleceu no ano de 619, na cidade de Amatonto, na ilha
de Chipre.<br />
Após a sua morte, o Papa em reconhecimento ao seu desprendimento e
amor incondicional, o canonizou com o nome, São João Esmoleiro, que
ficou mais conhecido como São João de Jerusalém.<br />
A História certamente terminaria aqui, mas, se fossemos meros
profanos. Mas para nós, maçons iniciados na Arte Real, livres pensadores
e perseguidores da verdade, não! Ainda nos restam as pergunta: Porque
dedicar as lojas a ele? O que ele fez em Jerusalém? Porque voltou a sua
pátria?<br />
Atentai, amados IIr.’., que a resposta esta diante de vossos olhos.
Ao sair de sua terra natal, o garoto levou o quinhão da fortuna de seu
pai, que lhe era de direito. Ao invés de viver uma vida sossegada, ele
deslocou-se para Jerusalém, onde construiu com enorme dificuldade, um
hospital para socorrer os enfermos. Porém, a época era das Cruzadas, e
os povos viviam em guerra. Baseado nos princípios da Cavalaria
Templária, ele fundou a Ordem dos Cavaleiros Hospitalares, que tinha por
principal função, defender os hospitais e prestar socorro à quem se
achava enfermo. Ele mesmo foi amigo, irmão e confidente de muitos
enfermos, e deu a eles mais do que os seus recursos financeiros. Doou a
cada um deles, sua saúde e atenção. Nunca fez distinções entre feridos
de guerra e leprosos; todos que buscavam ajuda neste período de caos
encontravam, sem dúvida, uma mão estendida nos Cavaleiros Hospitalares e
em São João.<br />
A Ordem dos Cavaleiros Hospitalares logo foi transformada na Ordem
dos Cavaleiros de Jerusalém, que agora não só tomavam conta dos
hospitais, mas corriam em socorro dos doentes e dos necessitados, onde
quer que se encontrassem. Esta Ordem sobreviveu durante anos, e ganhou
enorme respeito dos Templários da época. O seu fundador foi eleito e
sagrado Grão-Mestre dos Cavaleiros de Jerusalém, recebendo as mais altas
honrarias Templárias, pois estes o reconheciam como um puro e fiel
Cavaleiro, seguidor dos antigos valores. São João retornaria a sua
pátria, na Ilha de Chipre, por saber que a mesma estava à mercê de
invasão dos Turcos, e o seu povo necessitava de ajuda. Para isso, ele
contou com sua experiência em Jerusalém, e fundou a Ordem dos Cavaleiros
de Malta, que tinha a dupla função: Proteger os hospitais, ajudar os
enfermos e feridos, e lutar pela manutenção da paz e preservação da
independência de sua pátria.<br />
A Ordem prosperou na parte da Hospitalaria, mas a sua força armada
não foi suficiente para deter a invasão Turca, que dominou e destruiu
grande parte da Ilha. Gostaríamos de dizer que tudo foi fácil e belo,
mas esta não é a verdade. Muito sangue foi derramado para que os
Cavaleiros pudessem prosseguir em sua jornada, e mantivessem a chama
acesa, no intuito de ajudar os feridos e vitimas de doenças.<br />
Os Cavaleiros de Malta foram conhecidos por seus atos como, grandes
defensores dos oprimidos e daqueles que precisavam de ajuda, assim como
já eram os Cavaleiros de Jerusalém. Após a morte de São João, e sua
posterior canonização, a Ordem de Cavalaria Templária associaría,
fortemente, São João de Jerusalém como seu patrono, e ao se postarem no
campo, para as batalhas, sempre se colocavam sobre a proteção do mesmo.<br />
A Maçonaria copiou grande parte de seus ensinamentos e do modo de
agir dos Templários, além de associar São João como seu padroeiro, pois
os ideais deste nobre homem, que foi elevado a condição de Santo,
combinavam com a doutrina maçônica de amor incondicional ao próximo, e
sua elevada determinação em lutar pela liberdade. A partir deste
momento, em que a maçonaria se colocava a campo para lutar pela
liberdade da humanidade, clamava a esta grande figura, que a partir
deste momento, sería conhecido por todos os maçons como: São João de
Jerusalém nosso Patrono.<br />
Por isso todas as lojas são abertas e dedicadas a sua homenagem, e
até hoje nós somos lojas de São João. O amor dele nos contagia, e em sua
homenagem é que trabalhamos para socorrer os necessitados, como ele o
fez, e levar a luz do conhecimento e da verdade a toda a Humanidade.<br />
<a href="http://www.obreirosdeiraja.com.br/wp-content/uploads/S%C3%A3o-Jo%C3%A2o.jpg"><br /></a>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b></b><b><br /></b></div>
</div>
Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-47741491404412878082014-06-20T13:49:00.000-03:002014-06-20T13:49:00.127-03:00<div align="center">
<br />
<img src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/titulos/pentagrama.gif" height="30" width="175" /><br />
<span style="color: #754f00; font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><i>O Símbolo
através da História</i></b></span><br />
<b><i><span style="color: #754f00; font-family: Verdana; font-size: x-small;"><img src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/pentagrama01.jpg" height="80" width="80" /></span></i></b></div>
<div align="center" class="geral">
A humanidade sempre teve ao seu
redor um mundo de forças e energias ocultas que muitas
vezes não conseguia compreender nem identificar. Assim
sendo, buscou ao longo dos tempos, proteção a esses
perigos ou riscos que faziam parte de seu medo ao desconhecido,
surgindo aos poucos muitos objetos, imagens e amuletos, criando-se
símbolos nas tradições de cada povo. </div>
<div class="geral">
O pentagrama está entre os principais e
mais conhecidos símbolos, pois possui diversas representações
e significados, evoluindo ao longo da história. Passou
de um símbolo cristão para a atual referência
onipresente entre os neopagãos com vasta profundidade mágica.</div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<b><span style="color: #754f00; font-size: small;"><i>Origens e difusões</i></span></b></div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
Num dos mais antigos significados do pentagrama,
os Hebreus designavam como a <i>Verdade</i>, para os cinco livros
do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos
a Moisés). Na Grécia Antiga, era conhecido como
<i>Pentalpha</i>, geometricamente composto de cinco As.</div>
<div class="geral">
<img align="left" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/pentagrama02.jpg" height="101" hspace="7" vspace="6" width="121" />O
pentagrama também é encontrado na cultura chinesa
representando o ciclo da destruição, que é
a base filosófica de sua medicina tradicional. Neste caso,
cada extremidade do pentagrama simboliza um elemento específico:
<i>Terra, Água, Fogo, Madeira e Metal.</i> Cada elemento
é gerado por outro, (a Madeira é gerada pela Terra),
o que dará origem a um ciclo de geração ou
criação. Para que exista equilíbrio é
necessário um elemento inibidor, que neste caso é
o oposto (a Água inibe o Fogo). </div>
<div class="geral">
A geometria do pentagrama e suas associações
metafísicas foram exploradas por Pitágoras e posteriormente
por seus seguidores, que o consideravam um emblema de perfeição.
A geometria do pentagrama ficou conhecida como <i>A Proporção
Divina</i>, que ao longo da arte pós-helênica, pôde
ser observada nos projetos de alguns templos. Era um símbolo
divino para os druidas. Para os celtas, representava a deusa Morrighan
(deusa ligada ao Amor e a Guerra). Para os egípcios, era
o útero da Terra, mantendo uma relação simbólica
com as pirâmides. </div>
<div class="geral">
Os primeiros cristãos tinham o pentagrama
como um símbolo das cinco chagas de Cristo. Desse modo,
visto como uma representação do misticismo religioso
e do trabalho do Criador. Também era usado como símbolo
da comemoração anual da visita dos três Reis
Magos ao menino Jesus. Ainda, em tempos medievais era usado como
amuleto de proteção contra demônios. </div>
<div class="geral">
Os <a href="http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/misterios/templarios.htm" target="_blank">Templários</a>,
uma ordem de monges formada durante as Cruzadas, ganharam grande
riqueza e proeminência através das doações
de todos aqueles que se juntavam à ordem; além de
grandes tesouros trazidos da Terra Santa. Na localização
do centro da Ordem dos Templários, ao redor de Rennes du
Chatres, na França, é notável observar um
pentagrama natural, quase perfeito, formado pelas montanhas que
medem vários quilômetros ao redor do centro. Ainda
é possível perceber, a profunda influência
do símbolo, em algumas Igrejas Templárias em Portugal,
que possuem vitrais na forma de Pentagramas. No entanto, Os Templários
<img align="right" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/pentagrama03.jpg" height="136" hspace="7" vspace="6" width="150" />foram
dizimados pela mesquinhez da Igreja e pelo fanatismo religioso
de Luis IX, em 1303. Iniciou-se assim a Idade das Trevas, onde
se queimavam, torturavam e excomungavam qualquer um que se opusesse
a Igreja. Durante esse longo tempo de Inquisição,
a igreja mergulhou no próprio diabolismo ao qual se opunha.
Nessa época o pentagrama simbolizou a cabeça de
um bode ou do diabo, na forma de <i>Baphomet</i>, o mesmo que
a Igreja acusou os Templários de adorar. Assim sendo, o
pentagrama passou de um símbolo de segurança à
representação do mal, sendo chamado de <i>Pé
da Bruxa</i>. Assim, a perseguição da Igreja fez
as religiões antigas se ocultarem na clandestinidade.</div>
<div class="geral">
Ao fim da era das Trevas, as sociedades secretas
começam novamente a realizar seus estudos sem o medo paranóico
das punições da Igreja. Ressurge o Hermetismo, e
outras ciências misturando filosofia e alquimia. Floresce
então, o simbolismo gráfico e geométrico,
emergindo a <img align="left" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/pentagrama04.jpg" height="166" hspace="7" vspace="6" width="160" />Renascença
numa era de luz e desenvolvimento. O pentagrama agora, significa
o <i>Microcosmo</i>, símbolo do Homem de Pitágoras
representado através de braços e pernas abertas,
parecendo estar disposto em cinco partes em forma de cruz (O Homem
Individual). A mesma representação simboliza também
o <i>Macrocosmo</i>, o Homem Universal, um símbolo de
ordem e perfeição, a <i>Verdade Divina</i>. <a href="http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/personagens/agrippa.htm" target="_blank">Agrippa</a>
(Henry Cornelius Von de Agrippa Nettesheim), mostra proporcionalmente
a mesma figura, colocando em sua volta os cinco planetas e a Lua
no ponto central (genitália) da figura humana. Outras ilustrações
do mesmo período foram feitas por Leonardo da Vinci, mostrando
as relações geométricas do Homem com o Universo.
</div>
<div class="geral">
Posteriormente, o pentagrama também foi
associado aos quatro elementos essenciais (terra, água,
ar e fogo) mais o quinto, que simboliza o espírito (<i>A
Quinta Essência</i> dos alquimistas e agnósticos)
</div>
<div class="geral">
Na <a href="http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/crencas/maconaria.htm" target="_blank">Maçonaria</a>,
o <i>Laço Infinito</i> (como também era conhecido
o pentagrama, por ser traçado com uma mesma linha) era
o emblema da virtude e do dever. O homem microcósmico era
associado ao Pentalpha (a estrela de cinco pontas), sendo o símbolo
entrelaçado ao trono do mestre da Loja. </div>
<div class="geral">
Com <a href="http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/personagens/eliphas.htm" target="_blank">Eliphas
Levi</a> (Alphonse Louis Constant), o pentagrama pela primeira
vez, através de uma ilustração, foi associado
ao conceito do bem e do mal. Ele ilustra o pentagrama microcósmico
ao lado de um pentagrama invertido (formando a cabeça do
bode, Baphomet). </div>
<div class="geral">
O pentagrama voltou a ser usado em rituais pagãos
à partir de 1940 com Gerald Gardner. Sendo utilizado nos
rituais simbolizando os três aspectos da deusa e os dois
do deus, surgindo assim a nova religião <a href="http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/crencas/wicca.htm" target="_blank">Wicca</a>.
Desse modo, o pentagrama retoma sua força como poderoso
talismã, ajudado pelo aumento do interesse popular pela
bruxaria e Wicca, que à partir de 1960, torna-se cada vez
mais disseminada e conhecida. Essa ascensão da Wicca, gera
uma reação da Igreja da época, chegando ao
extremo quando <a href="http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/crencas/satanismo.htm" target="_blank">Anton
LaVey</a> adota o pentagrama invertido (em alusão a Baphomet
de Levi), como emblema da sua Igreja de Satanás, e faz
com que a Igreja Católica considere que o pentagrama (invertido
ou não) seja sinônimo de símbolo do Diabo,
difundindo esse conceito para os cristãos. Assim naquela
época, os Wiccanos para se protegerem dos grupos religiosos
radicais, chegaram a se opor ao uso do pentagrama. </div>
<div class="geral">
Até hoje o pentagrama é um símbolo
que indica ocultismo, proteção e perfeição.
Independente do que tenha sido associado em seu passado, ele se
configura como um dos principais e mais utilizados símbolos
mágicos da cultura Universal.</div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<b><span style="color: #754f00; font-family: Verdana; font-size: x-small;"><i>Por
Spectrum</i></span></b></div>
Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-85197919612846809272014-06-18T17:54:00.001-03:002014-06-18T18:01:42.650-03:00 A filosofia de Santo Agostinho<a class="btImprimirArtigo" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5842169129984717350" rel="nofollow" title="Clique aqui para imprimir o artigo">
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<a class="btImprimirArtigo" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5842169129984717350" rel="nofollow" title="Clique aqui para imprimir o artigo">
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<a class="btImprimirArtigo" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5842169129984717350" rel="nofollow" title="Clique aqui para imprimir o artigo">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEifiqHXCwhCf4gVrpb_B40j3fNaOgl2z_r1LOaOV6GWMGyRt_mjE9vDC4nxvlqdU8b2QZDFa_6cKANzSPQaOAUmWHxkUp1h1Zvkdm1DOwEvIMRwEx9skMP7M6WxllJUzKg8592tDIx6gLqCV8fa=" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.quadrante.com.br/artigos/244_g.jpg" height="131" width="175" /></a>
A filosofia de Santo Agostinho
</h1>
<h2 class="clear">
Por GIOVANI VELASCO (bacharel em teologia e mestre em filosofia)</h2>
<div class="artigoResumo">
Uma das maiores personalidades da história
universal, Santo Agostinho foi um grande retórico, um grande filósofo e
um grande santo da Igreja. Sua obra, ao mesmo tempo vasta e profunda,
exerceu e exerce muita influência em toda a cultura ocidental.
</div>
<div class="clear" id="divTexto">
A sua vida, muito conhecida, torna-o
inteligível também para muitos não-cristãos. Retórico, homem do mundo,
carnal, fez um longo esforço para encontrar a chave da inquietação que o
devorava. Primeiro maniqueu, depois platônico, finalmente convertido,
num célebre momento que ele mesmo contou com um gênio inimitável.<br />
Depois da conversão, e sem pretendê-lo, é ordenado sacerdote. Chega ao
episcopado da mesma maneira. E desde esse momento, no meio de muitas
vicissitudes críticas, carrega sobre si grande parte da responsabilidade
da Igreja; assim, por exemplo, no auge da heresia de Pelágio ouem face
do cisma dos donatistas. No momento da sua morte, é todo um símbolo.
Morre em Hipona quando os vândalos sitiavam a cidade. Com ele, morre a
cultura antiga e nasce outra nova. Porque Santo Agostinho foi um homem
do seu tempo. Versado em todas as artes clássicas, foi sempre um
retórico de grande habilidade, jogando com as palavras num malabarismo
que conseguia sempre escapar à superficialidade. Diríamos que o seu
pensamento é tão profundo que supera as habilidades do retórico.<br />
Inicialmente, escreve filosofia, porém mais tarde dedica as suas forças à
pregação, sem descuidar uma enorme correspondência. Escreve também
muitos tratados teológicos, de exegese bíblica, etc.<br />
Não
citaremos aqui as obras teológicas; limitar-nos-emos às de caráter
filosófico: Contra Acadêmicos, crítica do ceticismo; De beata vita,
sobre a felicidade; De ordine, sobre a origem do mal: os Coliloquia, um
apaixonado diálogo consigo mesmo sobre a imortalidade da alma; De
immortalitate animae; De quantitate animae, sobre a mesma questão; De
magistro, sobre a educação com um enfoque psicológico.<br />
Santo
Agostinho não construiu um sistema filosófico completo, ainda que as
idéias básicas se mantenham constantes e acusem um claro predomínio
platônico. Ele mesmo nos conta que começou a ler uma obra de Aristóteles
e não pôde prosseguir. Talvez o tenha afastado o estilo entrecortado,
desencarnado, a falta dessa alma que Santo Agostinho buscava em tudo.
Santo Agostinho não parece feito para encerrar a realidade em
categorias. A sua reflexão parte sempre da vida: das coisas que se
passam ao seu redor, das idéias dominantes, dos ataques contra a fé, da
interioridade da sua alma.<br />
<br />
A BUSCA DA VERDADE<br />
A filosofia
agostiniana é uma constante busca da verdade, que culmina na Verdade, em
Cristo. É um movimento incessante, uma paixão, e, precisamente, a
paixão principal: o amor. “Amor meus, pondus meum”, o amor é o peso que
dá sentido à minha vida. Verdade e Amor.“Fizeste-nos, Senhor, para Ti e o
nosso coração estará inquieto enquanto não descansar em Ti”, diz nas
Confissões.<br />
Essa “passionalidade” da filosofia agostiniana não é
em nenhum momento irracionalismo ou voluntarismo. Se incita a ter fé
para entender, também anima a entender para crer melhor. Nada nos pode
fazer duvidar da possibilidade de chegar à verdade. Nada valem os
argumentos céticos. Si fallor, sum: se me engano, é uma prova de que
sou, diz, antecipando-se, num contexto muito diferente, a Descartes. E
com mais clareza: “Sabes que pensas? Sei. Ergo verum est cogitare te,
logo é verdade que pensas”.<br />
A verdade está no interior do homem.
“Não queiras sair para fora; é no interior do homem que habita a
verdade”. E há verdades constantes, inalteráveis, para sempre. Dois mais
dois serão sempre quatro. Santo Agostinho tenta esclarecer de onde pode
vir essa verdade. Não das sensações, diz, porque essas são e não são,
são mutáveis, efêmeras. Tampouco do espírito humano, que, por profundo
que seja, é limitado. Essas verdades eternas só podem ter por autor
Aquele que é eterno: Deus. São reflexos da verdade eterna, que nos
ilumina e nos permite ver. Nisso consiste o que depois ficou conhecido
como “doutrina da iluminação”; porém, desde já é preciso dizer que Santo
Agostinho não a apresenta nunca como uma “teoria”, mas como uma
comprovação. Já no final da sua vida, diz nas Retractationes que o homem
tem em si, enquanto é capaz, “a luz da razão eterna, na qual vê as
verdades imutáveis”.<br />
Como em Platão, conhecer verdadeiramente é
estar em contato com o mundo inteligível. Porém, Santo Agostinho nunca
dirá que vemos as verdades em Deus, mas que participamos da luz da razão
eterna. Não se deve ignorar, por outro lado, que essa solução para o
tema do conhecimento corre o risco de não distinguir de forma adequada o
conhecimento natural do conhecimento sobrenatural. Mas essa é uma
questão que só será levantada mais tarde, na Idade Média.<br />
<br />
A BUSCA DE DEUS<br />
Em Santo Agostinho, não existem provas formais para demonstrar a
existência de Deus. Ainda que toda a sua obra seja uma espécie de
itinerário em direção a Deus. Tudo fala de Deus; basta abrir os olhos.
Ele é intimior intimo meo, mais íntimo ao homem que a própria intimidade
humana. As coisas falam-nos todo o tempo de Deus. Perguntamos-lhes:
“Sois Deus?” E respondem: “Não, fomos feitas. Continua a buscar”. De
forma retórica – retórica de grande qualidade –, encontramos aí a prova
da existência de Deus pela contingência das realidades humanas. A
mutabilidáde exige o imutável; os graus de perfeição exigem o Ser
perfeito. Em Santo Agostinho, como em outros filósofos de inspiração
platônica, está claramente formulado o que será a quarta via de São
Tomás de Aquino.<br />
Qual é o melhor nome para Deus? O que se lê no
Êxodo: “Aquele que é”. “Non aliquo modo est, sed est est” (Confissões).
Santo Agostinho dará com freqüência a Deus o nome de Bem, de Amor, porém
não desconhece que antes de tudo Ele é; e porque é o que é, é Amor,
Bem, Infinito. São Tomás de Aquino não precisará modificar nada de
substancial nesta metafísica agostiniana. Como exemplo das dezenas de
textos agostinianos, temos este, das Confissões: “Eis que o céu e a
terra são; e dizem-nos em altos brados que foram feitos, pois
modificam-se e variam. Porque, naquilo que é sem ter sido feito, não há
coisa alguma agora que antes não houvesse: que isso é modificar-se e
variar. O céu e a terra clamam também que não se fizeram a si mesmos:
somos porque fomos feitos; não éramos antes que fôssemos, de modo a
termos podido ser por nós mesmos. Basta olhar para as coisas para
ouvi-las dizer isso. Tu, Senhor, fizeste essas coisas. Porque és belo,
elas são belas; porque és bom, são boas; porque tu és, elas são.”<br />
Esta última afirmação (quia est: sunt enim) significava a definitiva
superação por parte de Santo Agostinho do essencialismo platônico. Deus é
causa do ser das coisas, porque é o Ser por essência. Se a fórmula de
Santo Agostinho não é essa, a idéia é.<br />
<br />
O MUNDO, CRIAÇÃO DE DEUS<br />
Outro texto das Confissões situa de forma inequívoca a metafísica da
criação: “Que eu ouça e entenda como no princípio fizeste o céu e a
terra. Moisés escreveu isso; escreveu-o e ausentou-se. Daqui, onde
estava contigo, passou a estar contigo, e por isso não o podem ver meus
olhos. Se estivesse aqui presente, eu o agarraria, lhe rogaria e, por
Ti, lhe suplicaria que me explicasse essas coisas [...]. Porém, como
saberia que estava a dizer-me a verdade? A própria verdade, que está no
interior da minha alma, e que não é grega, nem latina, nem bárbara, nem
necessita dos órgãos da boca ou da língua, nem do ruído de sílabas, me
diria: Moisés diz a verdade, e eu, no mesmo instante, com toda a
segurança lhe diria: Verdade é o que me dizes”.<br />
Voltemos à
questão anterior. Deus é Aquele que é; as coisas são criadas. Deus é
quem lhes deu o ser. Por quê? Por pura bondade. “Porque Deus é bom,
somos.” A razão da criação é a bondade de Deus. Deus não pode ter, no
seu querer, outro fim que não o seu próprio ser. Só em relação a si
mesmo pode querer mais. A criação é gratuita. Não há nada preexistente.
Santo Agostinho acaba com as dúvidas de Orígenes e com o universo grego,
eterno.<br />
Deus cria todas as coisas do nada. E todo o criado é
composto de matéria. Santo Agostinho, que durante tanto tempo não
conseguiu conceber uma substância espiritual, não deixa de atribuir uma
certa materialidade mesmo às criaturas espirituais, aos anjos. A
absoluta imaterialidade só cabe a Deus. Em Deus estão as idéias
exemplares de todas as coisas, que são as formas. Ao criar, essas idéias
ficam limitadas pela matéria, mas, ao mesmo tempo, nessa matéria já
estão os germes de tudo o que será: as rationes seminales.<br />
Santo
Agostinho retoma aqui uma doutrina de origem estóica e, ao mesmo tempo,
faz uma concessão ao “materialismo” que professou durante anos, embora
talvez seja melhor empregar o termo de “corporeismo”.<br />
<br />
O ENIGMA DO HOMEM<br />
“O homem que se espanta é ele mesmo grande maravilha”. “E dirigi-me a
mim mesmo e disse: Tu quem és? E respondi-me: Homem. E eis que tenho à
mão o corpo e a alma, um exterior e o outro interior. Porém, melhor é o
interior”. “O homem é um ser intermediário entre os animais e os anjos”.
“Nada encontramos no homem além de corpo e alma; isso é todo o homem:
espírito e carne”. Essas são apenas algumas das numerosas referências
que poderíamos dar sobre esta questão crucial. São os dois grandes temas
agostinianos: “Deus e o homem”. “Que te conheça a ti e que me conheça a
mim mesmo”. É o famoso princípio dos Soliloquia: “Quero conhecer Deus e
a alma. Nada mais? Absolutamente nada mais”.<br />
Também nesta
questão Santo Agostinho trai a influência do platonismo. O homem é uma
alma que usa um corpo; ou, uma alma racional, que se serve de um corpo
terrestre e mortal; ou, “uma alma racional que tem um corpo”. Tudo
indica que, para Santo Agostinho, o homem é a alma. E, contudo, há
textos que parecem fugir ao platonismo: “Porque o homem não é só corpo
ou apenas alma, mas o que é constituído de alma e de corpo. Esta é a
verdade: a alma não é todo o homem, mas é a melhor parte do homem; nem
todo o homem é o corpo, mas a porção inferior do homem; quando as duas
estão juntas, temos o homem” (A Cidade de Deus). A questão ainda está
sujeita a discussão, mas exagerou-se demais o platonismo de Santo
Agostinho neste particular. De qualquer forma, Santo Agostinho supera a
desvalorização do corporal, tão essencial no platonismo e no
neoplatonismo. O corpo é matéria, criação de Deus, e por isso, bom. Não é
o cárcere nem o túmulo da alma: “Não é o corpo o teu cárcere, mas a
corrupção do teu corpo. O teu corpo, Deus o fez bom, porque Ele é bom”.
Também aqui poderíamos multiplicar os textos: “Todo aquele que quer
eliminar o corpo da natureza humana desvaira”. E de forma inequívoca,
numa obra tardia, o Sermão 267: “Perversa e humana filosofia é a dos que
negam a ressurreição do corpo. Alardeiam serem grandes depreciadores do
corpo, porque crêem que nele estão encarceradas as suas almas, por
delitos cometidos em outro lugar. Porém, o nosso Deus fez o corpo e o
espírito; de ambos é o criador; de ambos o recriador”.<br />
Examinemos
uma dificuldade classicamente agostiniana. Deus é o criador da alma,
mas como a criou? Com os nascimentos surgem constantemente homens, isto
é, corpo e alma. Será que as almas estão nas “razões seminais”, na
matéria, e são transmitidas pelos pais, na geração? Santo Agostinho
assim o pensou por certo tempo, mas depois recusou que algo espiritual
pudesse surgir da matéria. Pensou na criação imediata por Deus de cada
alma, mas esse início no tempo de algo espiritual não combinava com o
que ainda restava de platonismo nele. Acabou confessando que não sabia o
que dizer. Era mais um elemento desse enigma que é o homem.<br />
Fica
claro que a alma é imortal, porque conhece as verdades imortais e
eternas. Que conheçamos o que seja a verdade e que nunca deixará de
sê-lo é, para Santo Agostinho, evidente. Como pode morrer ou desaparecer
o que é a sede do indestrutível?<br />
A alma será sempre um mistério.
Muitas outras realidades sobre as quais pensamos também o são. O tempo.
É famoso o dito agostiniano: “Se ninguém mo pergunta, sei; mas se quero
explicá-lo a quem mo pergunta, não o sei”. Depois de uma análise do
passado, do presente e do futuro – até hoje não superada –, Santo
Agostinho concluí: “Não se diz com propriedade «três são os tempos:
passado, presente e futuro»; talvez fosse mais apropriado dizer:
«presente das coisas futuras, presente das coisas passadas, presente das
coisas presentes». Porque essas três presenças têm algum ser na minha
alma, e é somente nela que as vejo. O presente das coisas passadas é a
memória; o presente das coisas presentes é a contemplação; o presente
das coisas futuras é a expectação” (Confissões). O tempo é, assim,
distensio animi, “uma espécie de extensão da nossa alma”. É preciso ler
ao menos esse livro XI das Confissões para captar o tom da filosofia
agostiniana: incerta às vezes, nada dogmática, em diálogo constante com
Deus.<br />
<br />
A COMPLEXIDADE DA HISTÓRIA<br />
A Cidade de Deus é mais
uma das grandes obras universais que Santo Agostinho legou à humanidade.
Mas poucos escritos têm sido tão mal lidos, tão mal interpretados. A
oposição entre Cidade de Deus e Cidade terrena foi vista como oposição
entre Igreja e Estado. Nada mais falso. O texto célebre não deixa lugar a
dúvidas. Dois amores criaram duas cidades: o amor próprio, que leva ao
desprezo de Deus, a terrena; o amor de Deus, que leva ao desprezo de si
mesmo, a celestial. Ou: “Dividi a Humanidade em dois grandes grupos. Um é
o daqueles que vivem segundo o homem; o outro, o dos que vivem segundo
Deus. Damos misticamente a esses dois grupos o nome de cidades, que quer
dizer sociedades de homens”.<br />
A prova fundamental de que essa
divisão não é equivalente à divisão Igreja-Estado é a afirmação taxativa
de que na Igreja podem existir homens que, na realidade, pertencem à
cidade terrena; e, inversamente, entre as pessoas que ainda estão fora
da Igreja podem-se encontrar predestinados à cidade celestial. Por outro
lado, essas duas “cidades” acham-se misturadas, imbricadas. A “peneira”
será feita só no final de cada história pessoal e no final da história
de todo o gênero humano. Enquanto transcorre o tempo, com as suas
variações, “porque não em vão são tempos”, a história é complexa. Não
existe uma “lei da história”, não conhecemos o futuro. Só Deus conhece o
final; o homem move-se às apalpadelas no campo da história. A história
forma como que um belo poema, no qual intervêm Deus e o homem. O final
só será conhecido quando soar a última nota.<br />
Em uma palavra: a
concepção de história é, em Santo Agostinho, uma concepção aberta. O seu
“providencialismo” não é uma afirmação de “teocracia”. Não se pode
extrair da filosofia-teologia da história de Santo Agostinho argumentos
para o césaro-papismo ou para qualquer outra confusão do religioso com o
político. A importância desta filosofia-teologia da história ressalta
mais quando se tem em conta que em toda a história da filosofia será
preciso esperar Hegel para encontrar outra concepção igualmente global e
completa (embora em Hegel ela tenha um sentido panteísta).</div>
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</h1>
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<div align="center" class="geral">
<br /></div>
<div align="center" class="geral">
<br /></div>
<div align="center" class="geral">
De um modo primitivo, por <em>hexagrama</em>,
podemos compreender como a reunião de seis letras ou caracteres;
já que a palavra tem origem no grego e significa seis linhas
ou seis caracteres (<em>hex = seis</em>; <em>gramma = linha</em>).
Portanto, uma seqüência de seis sinais gráficos
(letras ou figuras geométricas, por exemplo) pode ser considerada
um hexagrama. Assim, na filosofia oriental denominada <em>I Ching</em>,
o hexagrama possui uma representação linear. </div>
<div class="geral">
<img align="left" height="136" hspace="7" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/hexagrama01.jpg" vspace="5" width="125" />Porém,
dentro da maioria das escolas esotéricas ocidentais, o
hexagrama usualmente assume a forma de uma estrela de seis pontas
e é conhecido também por <em>Estrela de Davi, Selo
de Salomão</em>, entre outros. É esta versão
que carrega inúmeros significados ao longo da história
e figura tanto como símbolo maior do Estado de Israel como
na simbologia ocultista. Mesmo havendo distinções
interpretativas entre o hexagrama com as linhas entre-laçadas
e o hexagrama com os triângulos sobrepostos, as definições
confundem-se e ampliam ainda mais as hipóteses das origens,
significados e aplicações.</div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<span style="color: #754f00; font-size: small;"><strong><em>Origens</em></strong></span></div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
A maioria das teorias que pretende encontrar a
origem específica do hexagrama está relacionada
ao judaísmo. Uma delas, sem embasamento histórico
confiável, faz alusão ao nome do Rei Davi. Segundo
a tradição judaica, o nome Davi era escrito com
apenas três letras no alfabeto hebraico: <em>dalet, vav
e dalet</em>. A primeira e última letra (<em>dalet</em>),
possui uma forma semelhante ao triângulo. Se uma delas for
invertida verticalmente e sobreposta à outra, forma-se
o hexagrama. Mais uma hipótese é de que o hexagrama
seja uma versão estilizada do lírio branco, flor
de seis pétalas que é identificada como o povo de
Israel no livro bíblico <em>Cântico dos Cânticos</em>.
</div>
<div class="geral">
Outra origem refere-se ao escudo do Rei Davi, que
possuía forma triangular e nele estava gravado o <em>Grande
Nome Divino de 72 Letras</em>, juntamente com as letras hebraicas
m, k, b e y (letras da palavra <em>Macabi</em>). Entretanto, neste
caso, não há uma linha nítida que associe
o símbolo ao Escudo de Davi (<em>Marguen Davi</em>), sendo
que a expressão Marguen Davi passou a ser utilizada referindo-se
ao hexagrama, apenas a partir do século XIV. Ainda, pode-se
supor que o símbolo tenha surgido na época de Bar
Kochba (132-135 d.C.) quando os judeus combatiam os romanos, passaram
a utilizar escudos mais resistentes, nos quais foram gravados
dois triângulos entre-laçados.</div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<span style="color: #754f00; font-size: small;"><strong><em>O símbolo
na história</em></strong></span></div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
Entretanto, desde a Idade do Bronze, símbolos
em forma de estrela, como o <a href="http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/simbolos/pentagrama.htm" target="_blank">pentagrama</a>
e o hexagrama, já eram encontrados em civilizações
distantes, tanto no aspecto geográfico como cultural, como
na Índia, Mesopotâmia e Grã-Bretanha. </div>
<div class="geral">
<img align="right" height="197" hspace="7" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/hexagrama02.jpg" vspace="5" width="293" />O
mais antigo artefato judaico contendo um hexagrama de que
há registro, é um selo encontrado na cidade
de Sidon (Líbano), datado do século VII antes
de Cristo. Mesmo que no período do Segundo Templo,
os símbolos judaicos mais comuns eram o <em>shofar</em>,
o <em>lulav</em> e a <em>menorá</em>, foram encontrados
pentagramas e hexagramas em trabalhos arqueo-lógicos,
como no friso da sinagoga de Cafarnaum (século II
ou III d.C.) e uma lápide (ano 300 d.C.), no sul
da Itália. Na literatura judaica, uma referência
encontra-se no livro <em>Eshkol Hakofer</em>, do sábio
Yehudah ben Eliahu Hadasi, que viveu no século XII.
No capítulo 242, é citado costumes do povo
que, gradativamente, foram sofrendo mutações
e o símbolo assume um caráter místico:
<em>"e os sete anjos na Mezuzá foram escritos
- Miguel e Gabriel [...] o Eterno irá guardar-te
e este símbolo chamado Escudo de Davi é escrito
em todos os anjos e no final da Mezuzá..."</em>.
</div>
<div class="geral">
A bíblia cristã, possivelmente,
faz referência ao hexagrama através de uma
metáfora citando animais de seis asas: <em>"...os
quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao
redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não
descansam nem de dia nem de noite..."</em> (Apocalipse
- 4:8).</div>
<div class="geral">
A utilização ornamental de estrelas,
de cinco ou de seis pontas, estendeu-se durante a Idade Média
aos povos muçulmanos e cristãos e o hexagrama é
encontrado em ambas as religiões. Iluminuras de manuscritos
hebraicos medievais também contêm hexagramas. Ainda
na era medieval, encontram-se os primeiros amuletos de proteção
em que surge o hexagrama, como no <em>Mezuzot</em> (pergaminho-amuleto
do judaísmo). </div>
<div class="geral">
A partir do século XIII, na Espanha e na
Alemanha, encontra-se manuscritos bíblicos nos quais partes
da messorá (tradição oral judaica) são
escritas em micrografia, em forma de hexagrama. Até o século
XVI, os sábios cabalistas acreditavam que o símbolo
não deveria ser desenhado com simples linhas geométricas;
mas sim composto com determinados nomes sagrados e suas combinações.
</div>
<div class="geral">
Em 1354, o rei da Bohemia, Carlos IV (Karel), concedeu
à comunidade judia de Praga, o privilégio de uma
bandeira, que foi confeccionada num fundo vermelho e o hexagrama,
centralizado, em dourado. Dessa forma, o símbolo, conhecido
também como <em>Marguen Davi</em> (<em>Escudo de Davi</em>),
adquiriu uma conotação religiosa e tornou-se também
uma referência do estado. </div>
<div class="geral">
A partir do século XVII, o hexagrama tornou-se
emblema oficial de várias comunidades judaicas. Em meados
do século XVII, em Viena, foi gravado sobre uma pedra que
delimitava os bairros judeus e cristãos, juntamente com
uma cruz. Quando os judeus foram expulsos desta cidade, levaram
o símbolo para as outras cidades, como a Moravia e Amsterdã.
No ano de 1799, foi utilizado para representar o povo judeu em
uma gravura anti-semita. No decorrer dos séculos XIII e
XIX, algumas instituições, como as sociedades beneficentes,
usavam o símbolo em seus documentos. Em 1933, sob a decisão
de Adolf Hitler, a <em>Estrela Judaica</em> (como os nazistas,
pejorativamente, referiam-se ao símbolo) foi utilizada
nas vestimentas dos judeus para que fossem facilmente reconhecidos.
Apenas em 1948, o hexagrama foi adotado pela bandeira do estado
de Israel e tornou-se a maior referência do judaísmo.</div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<span style="color: #754f00; font-size: small;"><strong><em>O místico
hexagrama</em></strong></span></div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
Além de ser um símbolo que representa
uma nação, ter sido considerado um "símbolo
de desonra" no Terceiro Reich, e utilizado por instituições
independentes ao longo da história, o hexagrama também
traz um forte apelo ocultista.</div>
<div class="geral">
Segundo a obra de Albert G. Mackey sobre a <a href="http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/crencas/maconaria.htm" target="_blank">maçonaria</a>,
<em>The Symbolism of Freemasonry</em> os dois triângulos
entrelaçados representam a união das forças
ativa e passiva na natureza, os pólos feminino e masculino,
<em>yoni</em> e<em> linga </em>(representações dos
genitais no hinduísmo). Sendo o triângulo voltado
para baixo o símbolo do princípio feminino e o triângulo
voltado para cima representando o princípio masculino.
Portanto, nesta interpretação, o hexagrama possui
um simbolismo sexual. O hexagrama também foi adotado na
<em>Maçonaria do Arco Real </em>e, neste caso, segundo
o autor maçom Wes Cook, o símbolo representa equilíbrio
e harmonia.</div>
<div class="geral">
Há também uma interpretação
na qual o triângulo voltado para baixo representa o céu
e o segundo triângulo simboliza a terra; de forma que um
interfira no outro. Supõe-se também que as seis
pontas representariam o domínio celeste sobre os quatro
ventos, sobre o que está em cima e sobre o que está
em baixo na terra.</div>
<div class="geral">
Na Cabala judaica, o hexagrama faz alusão
às sete emanações divinas (<em>sefirot</em>)
inferiores. Cada um dos triângulos que formam os lados da
estrela representam uma emanação e o centro dos
triângulos maiores sobrepostos, representam a emanação
denominada Malchut. O filósofo Franz Rosenzweig atribui
um outro significado. Rosenzweig afirmou que um dos triângulos
seria a representação da base de "focos",
que caracterizam o pensamento do mundo (Deus), o homem e o mundo.
O outro representaria a posição do judaísmo
nestes assuntos, referindo-se aos três fundamentos principais
da religião: a Criação (a relação
entre Deus e o mundo), a revelação (relação
entre Deus e o homem) e a redenção (a relação
entre o homem e o mundo).</div>
<div class="geral">
<img align="left" height="230" hspace="7" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/hexagrama03.jpg" vspace="6" width="201" />Numa
outra interpretação, provavelmente de base <a href="http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/ciencias/alquimia.htm" target="_blank">alquímica</a>,
os triângulos componentes representam a água e o
fogo, e a junção destes elementos, normalmente associados
à figuras de animais. Há ainda suposições
menos plausíveis associando o hexagrama à ritos
"satânicos", ou como um poderoso instrumento para
evocações e conjurações malignas em
círculos de magia negra; ou associá-lo à
pegada de um suposto demônio conhecido por <em>Trud</em>.
Ainda, pode-se encontrar o número 666 ao se consi-derar
as duas faces de cada um dos seis triângulos externos, no
sentido horário e anti-horário (6 e 6), e as seis
linhas que compõem o hexágono interno (666). De
qualquer forma, dentro dos círculos ocultistas, o hexagrama
geralmente é visto com alguma palavra ou símbolo
gravado em seu centro para ser aplicado numa situação
específica, como potencializar um ritual ou evocar alguma
divindade. </div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<strong><span style="color: #754f00; font-family: Verdana; font-size: x-small;"><em>Por
Spectrum</em></span></strong></div>
Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-52745360464542544862014-06-07T13:42:00.000-03:002014-06-07T13:42:00.179-03:00<br />
<img height="31" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/titulos/maconaria/simbologia.gif" width="273" /><br />
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<br /></div>
<table align="center" border="1" cellpadding="10" cellspacing="0" style="width: 100%px;">
<tbody>
<tr>
<td width="120">
<div align="center">
<img height="78" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/maconaria/maconaria01.gif" width="80" /></div>
</td>
<td>
<div align="center" class="tabela">
<strong><span style="color: #754f00;"><em>Estrela de
cinco pontas:</em></span></strong> sendo a Estrela do
Oriente ou a Estrela Iniciação, é
a que simbolizou o nascimento de Jesus. É o símbolo
do Homem Perfeito, da Humanidade plena entre Pai e Filho;
o homem em seus cinco aspectos: físico, emocional,
mental, intuitivo e espiritual. Totalmente realizado e
uno com o Grande Arquiteto do Universo. É o homem
de braços abertos, mas sem virilidade, porque dominou
as paixões e emoções. Na Maçonaria
e nos seus Templos, a abóbada celeste está
adornada de estrelas. A Estrela é o emblema do
gênio Flamejante que levam às grandes coisas
com a sua influência. É o emblema da paz,
do bom acolhimento e da amizade fraternal. </div>
</td>
</tr>
<tr>
<td width="120">
<div align="center">
<img height="80" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/maconaria/maconaria02.gif" width="80" /></div>
</td>
<td>
<div align="center" class="tabela">
<strong><span style="color: #754f00;"><em>Acácia:</em></span></strong>
a planta símbolo por excelência da Maçonaria;
representa a segurança, a clareza, e também
a inocência ou pureza. A Acácia foi tida
na antiguidade, entre os hebreus, como árvore sagrada
e daí sua conservação como símbolo
maçônico. Os antigos costumavam simbolizar
a virtude e outras qualidades da alma com diversas plantas.
A Acácia é inicialmente um símbolo
da verdadeira Iniciação para uma nova vida,
a ressurreiçãora uma vida futura. </div>
</td>
</tr>
<tr>
<td width="120"><div align="center">
<img height="80" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/maconaria/maconaria03.gif" width="80" /></div>
</td>
<td>
<div align="center" class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Avental:
</em></strong></span>símbolo do trabalho maçônico.
Tem a forma de um retângulo, encimado por um triângulo;
nos dois primeiros graus são simples, sem enfeites
ou adornos, e de tecido branco. Os aventais dos demais
graus, tem cor e desenhos variados, conforme os graus
que representa e conforme o rito adotado. O fundo porém
é sempre branco.<br />
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td width="120"><div align="center">
<img height="80" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/maconaria/maconaria04.gif" width="80" /></div>
</td>
<td>
<div align="center" class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Colunas:</em></strong></span>
símbolos dos limites do mundo criado, da vida e
da morte, do elemento masculino e do elemento feminino,
do ativo e do passivo. Simboliza também a força,
a sustentação.<br />
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td width="120"><div align="center">
<img height="80" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/maconaria/maconaria05.gif" width="80" /></div>
</td>
<td>
<div align="center" class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Compasso:</em></strong></span>
símbolo do espírito, do pensamento nas diversas
formas de raciocínio, e também do relativo
(círculo) dependente do ponto inicial (absoluto).
Os círculos traçados com o compasso representam
as lojas. No Grau de Aprendiz, ele está embaixo
do esquadro, indicando que existe, por enquanto, a predominância
da matéria sobre o espírito. A abertura
indica o nível do conhecimento humano, sendo esta
limitada ao máximo de 90º, isto é ¼
do conhecimento. </div>
</td>
</tr>
<tr>
<td width="120"><div align="center">
<img height="80" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/maconaria/maconaria06.gif" width="80" /></div>
</td>
<td>
<div align="center" class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>O
nº 9:</em></strong></span> é o princípio
da Luz Divina, Criadora, que ilumina todo pensamento,
todo desejo e toda obra, exprime externamente a Obra de
Deus que mora em cada homem, para descansar depois de
concluir sua Obra. O homem novenário que pelo triplo
do ternário, é a união do absoluto
com o relativo, do abstrato com o concreto. O número
nove, no simbolismo maçônico, desempenha
um papel variado e importante com significados aplicados
na sua forma ritualística. O número 9, é
o número dos Iniciados e dos Profetas.<br />
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td width="120"><div align="center">
<img height="80" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/maconaria/maconaria07.gif" width="80" /></div>
</td>
<td>
<div align="center" class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Delta:</em></strong></span>
também chamado de <em>Triângulo Fulgurante</em>,
representa na Maçonaria o Supremo Criador de todas
as coisas, cujo olho luminoso é o Olho da Sabedoria
e da Providência, que observa tudo que vê
e provê. Ele simboliza também, os atributos
da Divindade: Onipresença, Onividência e
Onisciência, que o verdadeiro maçom tem como
lembrete divino de sua suprema relevância para sua
vida.</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td width="120"><div align="center">
<img height="80" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/maconaria/maconaria08.gif" width="80" /></div>
</td>
<td>
<div align="center" class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Esquadro:</em></strong></span>
resulta da união da linha vertical com a linha
horizontal, é o símbolo da retidão
e também da ação do Homem sobre a
matéria e da ação do Homem sobre
si mesmo. Significa que devemos regular a nossa conduta
e as nossas ações pela linha e pela régua
maçônica, pelo temor de Deus, a quem temos
de prestar contas das nossas ações, palavras
e pensamentos. Emite a idéia inflexível
da imparcialidade e precisão de caráter.
Simboliza a moralidade.<br />
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td width="120"><div align="center">
<img height="80" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/maconaria/maconaria09.gif" width="80" /></div>
</td>
<td>
<div align="center" class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Malhete:
</em></strong></span>pequeno martelo; emblema da vontade
ativa, do trabalho e da força material; instrumento
de direção, poder e autoridade. Um aspecto
fundamental na utilização deste instrumento
é o do discernimento e lógica que devem
conduzir a vontade. Utilizando ao caso, com força
apenas, ele passará a ser um instrumento de destruição,
incompatível com a Maçonaria.<br />
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td width="120"><div align="center">
<img height="80" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/maconaria/maconaria10.gif" width="80" /></div>
</td>
<td>
<div align="center" class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Pavimento
em mosaico:</em></strong></span> chão em xadrez
de quadrados pretos e brancos, com que devem ser revestidos
os templos; símbolo da diversidade do globo e das
raças, unidas pela Maçonaria; símbolo
também da oposição dos contrários,
bem e mal, espírito e corpo, luz e trevas.<br />
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td width="120"><div align="center">
<img height="80" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/maconaria/maconaria11.gif" width="80" /></div>
</td>
<td>
<div align="center" class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Pedra
bruta:</em></strong></span> símbolo das imperfeições
do espírito que o maçom deve procurar corrigir;
e também, da liberdade total do Aprendiz e do maçom
em geral. As arestas desta Pedra Bruta, cabe ao aprendiz
desbastar, disciplinando, educando, instruindo sua personalidade,
objetivando vencer suas paixões e subordinar sua
vontade à prática do bem.<br />
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td width="120"><div align="center">
<img height="80" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/maconaria/maconaria12.gif" width="80" /></div>
</td>
<td>
<div align="center">
<div class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>A letra
G:</em></strong></span> é a sétima letra
do nosso alfabeto e que sabiamente, os Maçons
apresentam grandes questionamentos, e que através
de estudos, apresentamos um resumo dos diversos significados:</div>
<div class="tabela">
<strong>Gravitação</strong>
- É a força primordial que rege o movimento
e o equilíbrio da matéria; </div>
<div class="tabela">
<strong>Geometria ou a Quinta Ciência</strong>
- É fundamento da ciência positiva, simbolizando
a ciência dos cálculos, aplicada à
extensão, à divisão de terras,
de onde surge a noção da parte que nelas
a nós compete, na grande partilha da humanidade
e dos direitos da terra cultivada; </div>
<div class="tabela">
<span class="tabela"><strong>Geração</strong>
- É a vida perpetuando a série dos seres.
Força Criadora que se acha no centro de todo
ser e de todas as coisas; </span> </div>
<div class="tabela">
<strong>Gênio</strong> - É
a inteligência humana a brilhar com seu mais vivo
fulgor; </div>
<div class="tabela">
<strong>Gnose</strong> - É o
mais amplo conhecimento moral, o impulso que leva o
homem a aprender sempre mais e que é o principal
fator do progresso; </div>
<div class="tabela">
<strong>Glória</strong> - a Deus;
</div>
<div class="tabela">
<strong>Grandeza</strong> - O homem,
a maior e mais perfeita Obra da Criação;
</div>
<div class="tabela">
<strong>Gomel</strong> - Uma palavra
hebraica, entende-se os deveres do homem para com Deus
e os seus semelhantes.</div>
<div class="tabela">
<span class="tabela">Concluiremos, sintetizando
que, a letra G é, realmente, o grande segredo
maçônico, segredo tão secreto e
misterioso, que nem mesmo os mais cultos e sábios
Maçons conseguem decifrá-lo.</span></div>
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td width="120"><div align="center">
<img height="80" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/maconaria/maconaria13.gif" width="80" /></div>
</td>
<td>
<div align="center" class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Templo:
</em></strong></span>símbolo da construção
maçônica por excelência, da paz profunda
para que tendem todos os maçons. </div>
</td>
</tr>
<tr>
<td width="120"><div align="center">
<img height="80" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/maconaria/maconaria14.gif" width="80" /></div>
</td>
<td>
<div align="center" class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Três
pontos; triângulo:</em></strong></span> símbolo
com várias interpretações, aliás
conciliáveis: luz, trevas e tempo; passado, presente
e futuro; sabedoria, força e beleza; nascimento,
vida e morte; liberdade, igualdade e fraternidade. <br />
</div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="geral">
<br /></div>
Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-57594393940583939732014-06-02T13:36:00.000-03:002014-06-02T13:36:00.146-03:00<div align="center">
<br />
<img src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/titulos/ouroboros.gif" height="24" width="132" /></div>
<div align="center">
<div align="center" class="geral">
<br /></div>
<div align="center" class="geral">
<br /></div>
<div align="center" class="geral">
<img align="left" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/ouroboros01.jpg" height="241" hspace="6" vspace="3" width="279" />O
<i>Ouroboros</i> é a representação gráfica
de uma serpente ou um dragão, em forma circular, engolindo
a própria cauda. Este símbolo é encontrado
na antiga literatura esotérica (alguma vezes, associado
à frase <i>Hen to pan</i> – <i>O Todo</i> ou
<i>O um</i>) e em diversas tradições ocultistas
e escolas iniciáticas em forma de amuleto.</div>
<div align="center" class="geral">
A origem etimológica do
termo Ouroboros está, supostamente, na linguagem copta
e no idioma hebreu, na qual ouro, em copta, significa <i>Rei</i>,
e <i>ob</i> em hebreu, significa <i>serpente</i>. Mas, precisar
sua origem e significado primitivo, torna-se uma tarefa praticamente
impossível. Mesmo que de certa forma estejam interligados
mas, paralelamente, trazem interpretações distintas.</div>
<div align="center" class="geral">
Os primeiros registros deste arquétipo
foram encontrados entre os egípcios, chineses e povos do
norte europeu (associado a serpente folclórica <i>Jörmungandr</i>)
há mais de 3000 anos. Na civilização egípcia,
é uma representação da ressurreição
da divindade egípcia <i>Rá</i>, sob a forma do
Sol. Também é encontrado entre os fenícios
e gregos. </div>
<div align="center" class="geral">
<br /></div>
<div align="center" class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<b><span style="color: #754f00; font-size: small;"><i>Símbolos
& Signos</i></span></b></div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
Entre tantos símbolos relacionados, o Ouroboros
é um dos que apresenta maior hipótese de significados.
Isto porque há outras representações iconográficas
contidas e associadas ao próprio Ouroboros.</div>
<div class="geral">
A serpente, que nos textos canônicos está
associada às aspectos maléficos, como no livro Gênesis
3:13, <i>(Perguntou o Senhor Deus à mulher: Que é
isto que fizeste? Respondeu a mulher: A Serpente enganou-me, e
eu comi.)</i>, na maior parte das culturas pré-cristãs,
é um símbolo de sabedoria. Partindo do princípio
que o Ouroboros é um símbolo pré-cristão,
pode-se supor que este conceito de sabedoria é predominante.
</div>
<div class="geral">
Mas, pode-se também interpretar que o ato
de engolir a si mesma, é uma interrupção
do ciclo humano em uma busca evolutiva do espírito noutros
planos. Por outro lado, pode significar a auto-destruição
através do ato de consumir a própria carne e até
mesmo a auto-fecundação. Ainda, o fato de encontrar-se
na forma circular é um arquétipo representativo
de movimentos ininterruptos e pode representar também o
<i>Universo.</i> Além da interpretação
de que a serpente atua nas esferas inferiores (Inferno), enquanto
o círculo representa o Reino Divino. Em outras situações,
o animal tem duas cores distintas. Neste caso, provavelmente,
uma referência a <i>Yin</i> e <i>Yang</i>, ou pólos
masculino e feminino, dia e noite, bem e mal, e outros paradoxos
da natureza.</div>
<div class="geral">
Sob uma perspectiva alquímica, o Ouroboros
é representado na figura de dois animais míticos
engolindo um a cauda do outro; não sendo, neste caso, necessariamente,
uma serpente. Segundo o <i>Uractes Chymisches Werk</i> (Leipzig
– 1760), <i>"</i><i>alimenta este fogo com fogo,
até que se extinga e obterás a coisa mais estável
que penetras todas as coisas, e um verme devorou o outro, e emerge
esta imagem"</i>. Esta descrição alquímica
é uma alusão ao processo de separação
do material em dois elementos distintos.</div>
<div class="geral">
<img align="right" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/ouroboros02.jpg" height="202" hspace="6" vspace="7" width="200" />Porém,
de uma forma mais ampla, o Ouroboros é uma representação
dos ciclos reencarnatórios da alma humana. Ainda, segundo
o <i>Dictionnaire des Symboles</i>, simboliza o <i>"ciclo
da evolução fechado sobre si mesmo. O símbolo
contém as idéias de movimento, continuidade, autofecundação
e, em conseqüência, o eterno retorno"</i>. Na
obra <i>Magic Symbols</i> de Frederick Goodman é citado
<i>"serpente... [seja] o símbolo da sabedoria dos
verdadeiros filósofos" </i>e<i> "O Tempo, do
qual apenas a sabedoria brota"</i>.</div>
<div class="geral">
Atualmente, o Ouroboros é comumente encontrado
em amuletos esotéricos, na simbologia maçônica
e na teosofia. Porém, também está presente
no selo dos Estados Unidos da América, posicionado acima
da águia bicéfala. Ainda, é muito comum encontrá-lo
em monumentos funerários, fazendo alusão, mais uma
vez, aos ciclos da vida.</div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<b><span style="color: #754f00; font-family: Verdana; font-size: x-small;"><i>Por
Spectrum</i></span></b></div>
<div class="geral">
<br /></div>
<hr align="center" width="80%" />
<div class="geral">
<br /></div>
</div>
Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5842169129984717350.post-17651409029765527452014-05-26T13:32:00.000-03:002014-05-26T13:32:00.058-03:00<div align="center">
<br />
<img height="31" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/titulos/tetragrammaton.gif" width="194" /><br />
</div>
<div align="center">
<div align="center" class="geral">
<br /></div>
<div align="center" class="geral">
<br /></div>
<div align="center" class="geral">
<span style="color: #754f00; font-size: small;"><strong><em>O
Tetragrama</em></strong></span></div>
<div align="center" class="geral">
<br /></div>
<div align="center" class="geral">
Para que compreendamos o que significa
o <em>Tetragrammaton</em> é necessário, antes de
tudo, definir <em>acrônimo</em>. A palavra acrônimo
tem origem no grego (<em>akron</em> = <em>extremidade</em> + <em>onymo</em>
= <em>nome</em>) e significa o conjunto de letras, pronunciado
como uma palavra, formado a partir das letras iniciais (ou de
sílabas) de palavras sucessivas que constituem uma denominação.
Por exemplo, a sigla NASA (National Aeronautics and Space Administration)
é um acrônimo. </div>
<div class="geral">
<img align="left" height="157" hspace="7" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton01.jpg" vspace="6" width="91" />Dessa
forma, a palavra <em>Tetragrama</em> tem origem no grego (<em>tetra</em>
= <em>quatro</em> + <em>gramma</em> = <em>letra</em>) e significa
a expressão escrita, constituída de quatro letras
ou sinais gráficos, destinada a representar uma palavra,
acrônimo, abreviatura, sigla ou a pauta musical de quatro
linhas do canto-chão. </div>
<div class="geral">
Acredita-se que o Tetragrama hebraico designa o
nome pessoal do "Deus de Israel", como foi originalmente
escrito e encontrado na Torah, o primeiro livro do Pentateuco.
Este tetragrama varia como YHWH, JHVH, JHWH e YHVH. Em algumas
obras, especialmente no Antigo Testamento escrito em sua maioria
em hebraico com partes em aramaico, o Tetragrama surge mais de
6 mil vezes (de forma isolada ou em conjunção com
outro nome divino).</div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<span style="color: #754f00; font-size: small;"><strong><em>O impronunciável
nome de Deus</em></strong></span></div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
A tradição esotérica dos judeus,
a cabala, considera o nome de Deus sagrado e impronunciável.
Possivelmente, a origem deste conceito está no terceiro
Mandamento: <em>"Não tomarás o nome do Senhor
teu Deus em vão; porque o Senhor não terá
por inocente o que tomar o seu nome em vão"</em>.
(Êxodo - Capítulo XX - Versículo VII). Assim,
um grupo de sábios judeus, conhecidos como Massoretas,
incorporou "acentos" que funcionavam como vogais e viabilizavam
a pronúncia do tetragrama, resultando na palavra <em>Adonai
</em>(<em>Senhor</em>), que passou a ser utilizada para pronunciá-lo.
Os nomes Jeová, Iehovah, Javé, Iavé, ou ainda
Yahweh, são adaptações para a língua
portuguesa da palavra Adonai, e não do tetragrama original.
</div>
<div class="geral">
<img align="left" height="272" hspace="7" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton02.jpg" vspace="5" width="199" />Porém,
há ainda uma crença entre os judeus do início
do período cristão, que a própria palavra
Torah seria parte do nome divino. Há outra relação
interessante encontrada nos nomes originais de Adão e Eva,
Yod e Chawah, respectivamente. Uma combinação entre
estes dois nomes resulta numa das variações do tetragrama,
YHWH, fato que sugere uma relação entre Criador
e criatura. Com o decorrer do tempo, foram adotados outros termos
para se referir ao Tetragrama: "O Nome", "O Bendito"
ou "O Céu". </div>
<div class="geral">
O místico cristão, Jacob Boehme,
utilizando-se de uma cabala gráfica (conhecida como <em>Árvore
da Vida</em>), encontrou os 72 Nomes de Deus (publicado em 1652,
no livro <em>Oedipus Aegypticus</em>). Sendo que todos são
formados por apenas quatro letras, o que caracteriza mais uma
vez o tetragrama. Seguindo este raciocínio, encontramos
também Tupã (divindade dos índios brasileiros),
Yang (em chinês, possui vários significados, entre
eles, Deus do bem), Bara (o equivalente à Deus na seita
islâmica Beahismo) e Xiva (divindade Hindu).</div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<span style="color: #754f00; font-size: small;"><strong><em>Tetragrammaton:
Símbolo e Amuleto</em></strong></span></div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
Se considerarmos que as letras de um alfabeto nada
mais são que sinais gráficos, o Tetragrama, em sua
representação gráfica, conhecido como Tetragrammaton,
é uma complexa combinação de letras do alfabeto
hebraico, grego e latino, associados a diversos símbolos
conhecidos no ocultismo. Nele encontra-se o pentagrama entrelaçado,
símbolos zodiacais, algarismos e formas geométricas,
entre outras representações.</div>
<div class="geral">
No ocultismo, incluindo suas diversas ramificações,
o Tetragrammaton desempenha uma função muito importante,
sendo usado em rituais e invocações e na forma de
talismãs. Os ocultistas interpretam o Tetragrammaton e
outros símbolos cabalísticos nele contidos, como
poderosos signos mágicos, capazes de potencializarem rituais
abrindo as portas da consciência humana.</div>
<div class="geral">
Acompanhe a descrição de alguns elementos
do Tetragrammaton:</div>
<div class="geral">
<br /></div>
<img height="285" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton03.jpg" width="280" /><br />
<div class="geral">
<br /></div>
<table align="center" border="1" cellpadding="10" cellspacing="0" style="width: 90%px;">
<tbody>
<tr>
<td><div align="center">
<img height="86" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton04.jpg" width="89" /></div>
</td>
<td><div align="center">
<div class="tabela">
<strong><span style="color: #754f00;"><em>Pentagrama</em></span></strong></div>
<div class="tabela">
<span class="tabela">O <a href="http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/simbolos/pentagrama.htm" target="_blank">pentagrama</a>
assume diversos significados de acordo com o contexto
em que é encontrado. Neste caso, é a base
do Tetragrammaton. Assim, podemos interpretá-lo
como símbolo do "Homem Realizado". Isto
é, uma representação da entidade
humana evoluída em todos os estágios espirituais.</span>
</div>
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td><div align="center">
<img height="77" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton05.jpg" width="78" /></div>
</td>
<td><div align="center">
<div class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Os olhos
do Pai - Júpiter</em></strong></span></div>
<div class="tabela">
No ângulo superior do Pentagrama,
encontramos "Os olhos do Pai" e a representação
do planeta Júpiter. Uma alusão aos olhos
do Criador, o espírito, o poder que coordena tudo
e todos. </div>
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td><div align="center">
<img height="77" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton06.jpg" width="78" /></div>
</td>
<td><div align="center">
<div class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Marte</em></strong></span></div>
<div class="tabela">
<span class="tabela">Nos "braços"
do Tetragrammaton encontra-se o símbolo astrológico
e zodiacal do planeta Marte, representando a Força,
ou a Energia pura da criação.</span> </div>
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td width="22%"><div align="center">
<img height="91" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton07.jpg" width="91" /></div>
</td>
<td width="78%"> <div align="center">
<div class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Saturno</em></strong></span></div>
<div class="tabela">
Nos ângulos inferiores está
a representação astrológica e zodiacal
do planeta Saturno. É um dos principais símbolos
usados na Magia, representando os mestres que anularam
o próprio ego e as falhas inerentes ao ser humano,
atingindo assim, a perfeição.</div>
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td><div align="center">
<img height="85" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton08.jpg" width="87" /></div>
</td>
<td><div align="center">
<div class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Sol e
Lua</em></strong></span></div>
<div class="tabela">
Posicionados nas linhas verticais do
Pentagrama, próximos ao centro da figura, o Sol
e a Lua fazem referência aos pólos femininos
e masculinos da criação, contidos em todos
os organismos, incluindo o Microcosmos e o Macrocosmos.
</div>
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td><div align="center">
<img height="93" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton09.jpg" width="93" /></div>
</td>
<td><div align="center">
<div class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Mercúrio
e Vênus</em></strong></span></div>
<div class="tabela">
Estes símbolos são amplamente
encontrados na literatura alquímica e são
representações astrológicas e zodiacais
destes planetas. Localizados sobrepostos no centro da
figura, referem-se à união dos pólos
de onde surgirá o <em>Caduceu de Mercúrio</em>.</div>
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td><div align="center">
<img height="93" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton10.jpg" width="91" /></div>
</td>
<td><div align="center">
<div class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Caduceu
de Mercúrio</em></strong></span></div>
<div class="tabela">
O Caduceu de Mercúrio é
o símbolo alquímico da transmutação.
Associado aos símbolos superiores de Mercúrio
e Vênus, refere-se à criatura, ou seja, o
resultado da união entre os pólos feminino
e masculino, entre as forças lunares e solares,
e o ponto de equilíbrio entre eles. Por estar localizado
no centro da figura, também pode ser interpretado
como a "coluna vertebral", ou, <em>Kundalini</em>,
responsável pela união da energia sexual
entre as polaridades. </div>
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td><div align="center">
<img height="93" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton11.jpg" width="92" /></div>
</td>
<td><div align="center">
<div class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Jehova
</em></strong></span></div>
<div class="tabela">
Esta inscrição hebraica
é um tetragrama pronunciado Jehova (lê-se
da direita para a esquerda), sendo mais uma das várias
alusões ao "Nome de Deus".</div>
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td><div align="center">
<img height="91" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton12.jpg" width="93" /></div>
</td>
<td><div align="center">
<div class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Alfa
e Omega </em> </strong></span></div>
<div class="tabela">
Alfa e Omega são, respectivamente,
a primeira e última letra do alfabeto grego. Esta
é uma referência ao princípio e fim
de todas as coisas. Alfa está abaixo dos "Olhos
do Pai". Omega encontra-se invertido, na base do
Caduceu de Mercúrio. Isto pode significar o caldeirão
utilizado pelos alquimistas, ou ainda, o caldeirão
(útero) da Deusa, para alguns ocultistas.</div>
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td><div align="center">
<img height="91" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton13.jpg" width="90" /></div>
</td>
<td><div align="center">
<div class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Binário</em></strong></span></div>
<div class="tabela">
Localizados fora do pentagrama, os números
1 e 2 são referências à bipolaridade;
isto é, uma representação de que
todas as coisas possuem dois lados. Seguindo este conceito,
podemos também compreendê-los como outra
manifestação dos pólos masculino
e feminino, início e fim, bem e mal, entre outros.
</div>
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td><div align="center">
<img height="88" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton14.jpg" width="91" /></div>
</td>
<td><div align="center">
<div class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Logos
</em></strong></span></div>
<div class="tabela">
Logos é uma palavra grega que significa
razão, mas também é interpretada
como "fonte de idéias" e "verbo
divino". Associado ao Tetragrammaton, os números
1, 2 e 3 representam respectivamente o Pai, a Mãe
e o Filho. Também pode ser interpretado como
a Tríade do Cristianismo (Pai, Filho e Espírito
Santo) ou como o triângulo, amplamente encontrado
nas tradições esotéricas.</div>
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td><div align="center">
<img height="64" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton15.jpg" width="64" /></div>
</td>
<td><div align="center">
<div class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Cálice</em></strong></span></div>
<div class="tabela">
O cálice significa o pólo
feminino da criação. Na <a href="http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/ciencias/alquimia.htm" target="_blank">alquimia</a>
é utilizado para representar o elemento Água.</div>
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td><div align="center">
<img height="95" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton16.jpg" width="92" /></div>
</td>
<td><div align="center">
<div class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Espada
Flamejante</em></strong></span></div>
<div class="tabela">
A "espada de fogo", dentro
do contexto alquímico, representa o próprio
elemento fogo. Porém, associado ao Tetragrammaton,
assume o papel do pólo masculino e do pênis,
símbolo de fertilidade entre as antigas tradições.</div>
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td><div align="center">
<img height="84" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton17.jpg" width="79" /></div>
</td>
<td><div align="center">
<div class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Báculo</em></strong></span></div>
<div class="tabela">
Báculo é o bastão
comumente usado por Magos. Está dividido em sete
escalas representando os estágios de evolução.
Na alquimia está relacionado ao elemento Terra.</div>
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td><div align="center">
<img height="86" src="http://www.spectrumgothic.com.br/images/ocultismo/tetragrammaton/tetragrammaton18.jpg" width="84" /></div>
</td>
<td><div align="center">
<div class="tabela">
<span style="color: #754f00;"><strong><em>Hexágono
do Mago</em></strong></span></div>
<div class="tabela">
O hexágono do Mago representa
o domínio do espírito sobre a matéria.
Na alquimia está relacionado ao elemento Ar.</div>
</div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div align="center" class="geral">
<br /></div>
<div align="center" class="geral">
Não é possível
definir apenas uma relação entre os vários
símbolos que compõem o Tetragrammaton e tampouco
uma finalidade específica desse conjunto. Seus sinais transitam
entre correntes tão distantes que a interpretação,
em certos casos, chega a ser paradoxal.</div>
<div align="center" class="geral">
Se observarmos estas combinações
simbólicas através do ângulo alquímico,
teremos um determinado resultado. Porém, se analisado através
dos conceitos astrológicos, por exemplo, a conclusão
poderá ser totalmente distinta. Assim, a atenção
e perspicácia do observador tornam-se fundamentais para
decifrar o Tetragrammaton, um dos mais antigos e poderosos símbolos
da espiritualidade humana.</div>
<div align="center" class="geral">
<br /></div>
<div align="center">
<div class="geral">
<strong><span style="color: #754f00; font-family: Verdana; font-size: x-small;"><em>Por
Spectrum</em></span></strong></div>
</div>
<div align="center">
<div class="geral">
<br /></div>
</div>
<hr align="center" width="80%" />
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<br /></div>
<div class="geral">
<span style="color: #754f00; font-family: Verdana; font-size: small;"><em><strong></strong></em><strong><em><br /></em></strong></span></div>
<br />
</div>
<br />Giovani Velascohttp://www.blogger.com/profile/03335510100340742299noreply@blogger.com0