A Academia de Platão
Platão desiludiu-se com a política, diante das corrupções e violências cometidas no governo. Ficou impressionado com a morte de Sócrates, e constatou que há grande distância entre filosofia e política, e que são incomparáveis. Platão vê a filosofia com soberania para demonstrar a nível individual e público, o que é ser justo, para um governo e uma cidade justa. E que isso se concretizaria se os governantes fossem filósofos.
A Academia objetivava formar novos homens, no sentido transformador do amor ao bem, num ato de sublimação, visando o tornar-se virtuoso pela ação. O filósofo é aquele que escreve na alma. E o verdadeiro conhecimento, é universal, refletido em si mesmo e de si toma consciência. Por isso nos diálogos há o comum acordo, onde se superam os pontos de vista individual. Entretanto havia a liberdade de pensamento, de expressão. O fundamento da escola era o ato do diálogo, visto e tido como um modo de vida, pois o mesmo conduz à transformação do ser humano.
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